O Primeiro de Maio não é um dia de festa É pelo contrário, um dia de trabalho árduo de reivindicação. É um dia de luto e de luta dos trabalhadores para exigirem melhores condições de trabalho e vida mais condigna.
O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. Esta data foi escolhida em homenagem à greve geral que aconteceu naquele dia e mês, do ano de 1886, em Chicago, o maior centro industrial dos E.U.A.
O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. Esta data foi escolhida em homenagem à greve geral que aconteceu naquele dia e mês, do ano de 1886, em Chicago, o maior centro industrial dos E.U.A.
Nessa jornada de luta morreram trabalhadores e outros foram condenados à morte, inocentes dos crimes de que eram acusados como se veio a provar.
Em Portugal, o movimento sindical foi-se reforçando até ao derrube da Monarquia e a instauração da República. Com o novo regime político, algumas Câmaras municipais decretaram o 1º de Maio como feriado oficial.
A luta pela jornada das oito horas de trabalho foi crescendo, ano após ano, tendo levado a que fosse consagrada em 1919, para os trabalhadores da indústria e comércio.
Com o golpe militar de 28 de Maio de 1926, as liberdades fundamentais são suprimidas e fascizados os Sindicatos. O 1º de Maio é proibido e as iniciativas que os trabalhadores tentam levar a cabo, sofrem feroz repressão policial.
No 1º de Maio de 1962 nasceu um raio de esperança. Nesse dia, em algumas cidades do país e outras localidades, milhares e milhares de trabalhadores, saem à rua, protestando contra a falta de liberdades, contra a miséria e contra a guerra colonial, que eclodira no ano anterior.
Milhares e milhares de trabalhadores rurais, do Alentejo e Ribatejo, entram em greve conseguindo, desta maneira, impor aos latifundiários e ao governo fascista, a jornada de oito horas. Acabou o trabalho de sol a sol.
Em Portugal, o movimento sindical foi-se reforçando até ao derrube da Monarquia e a instauração da República. Com o novo regime político, algumas Câmaras municipais decretaram o 1º de Maio como feriado oficial.
A luta pela jornada das oito horas de trabalho foi crescendo, ano após ano, tendo levado a que fosse consagrada em 1919, para os trabalhadores da indústria e comércio.
Com o golpe militar de 28 de Maio de 1926, as liberdades fundamentais são suprimidas e fascizados os Sindicatos. O 1º de Maio é proibido e as iniciativas que os trabalhadores tentam levar a cabo, sofrem feroz repressão policial.
No 1º de Maio de 1962 nasceu um raio de esperança. Nesse dia, em algumas cidades do país e outras localidades, milhares e milhares de trabalhadores, saem à rua, protestando contra a falta de liberdades, contra a miséria e contra a guerra colonial, que eclodira no ano anterior.
Milhares e milhares de trabalhadores rurais, do Alentejo e Ribatejo, entram em greve conseguindo, desta maneira, impor aos latifundiários e ao governo fascista, a jornada de oito horas. Acabou o trabalho de sol a sol.
Estas conquistas foram um grande abalo para a ditadura fascista mas mesmo assim, ainda se aguentam mais uma dúzia de anos até ruirem por completo, em 25 de Abril de 1974, com o corajoso golpe militar, dos jovens militares de Abril, inequivocamente apoiados pelos trabalhadores, e pelo povo português.
Passados que são cinco dias, fazem-se as grandiosas manifestações do 1º de Maio que foram e continuarão a ser sempre, um dia de luta dos trabalhadores, por melhores condições de trabalho e de vida.
O 25 de Abril e o 1º de Maio de 1974, foi a liquidação de quase meio século de fascismo.Foi o fim do corporativismo, a consagração da liberdade sindical, num Portugal que viveu tempo de mais, amordaçado.
O 1º de Maio foi, é, e será sempre, uma luta pelo: Pão - Paz - Liberdade e Solidariedade.
Passados que são cinco dias, fazem-se as grandiosas manifestações do 1º de Maio que foram e continuarão a ser sempre, um dia de luta dos trabalhadores, por melhores condições de trabalho e de vida.
O 25 de Abril e o 1º de Maio de 1974, foi a liquidação de quase meio século de fascismo.Foi o fim do corporativismo, a consagração da liberdade sindical, num Portugal que viveu tempo de mais, amordaçado.
O 1º de Maio foi, é, e será sempre, uma luta pelo: Pão - Paz - Liberdade e Solidariedade.
8 comentários:
Caro amigo Terra&Sal,
esta descrição do Dia do Trabalhador, está simples mas incisiva.
Nesta data só me apetece gritar por JUSTIÇA SOCIAL.
Um abraço.
Caro Terra e Sal,
Não sei se já reparaste mas o teu Blog está linkado no Margem Esquerda (http://raulventuramartins.blogspot.com/.) Em virtude do anonimato do teu blog, na altura não pedi autorização para o fazer. Assim venho, apenas agora, perguntar se existe algum problema nesse facto. Se não existir qualquer questão e quiseres podes também linkar o Margem Esquerda, o que entenderei como tacita inexistência de qualquer objecção.
Cumprimentos
Raul Martins
Então meu caro, sendo o seu blog anónimo exige que os comentários não o sejam???
Mas que raio de moralidade é essa???
Seu,
Wahsse
Um abraço meu Caro Arauto.
A Justiça Social é o que todas as pessoas de bem exigem.
Ela tem andado afastada, escorraçada mesmo pelos governos servos do grande "capital"
Mas virá o dia em que ela triunfará.
Enquanto isso não acontece, assitimos impotentes à morte de uns que morrem à míngua, e de outros, que morrem obesos e enfartados.
Meu Caro Dr. Raul:
Fico satisfeito por o "Salmarítimo" constar da agenda do "Margem Esquerda" que para mim e para muito mais gente, é um Blog de prestígio, e prestigiante para Aveiro.
Eu queria linkar o "Margem Esquerda" assim como alguns outros, que estimo.
Mas sinceramente não consigo dominar os ímpetos do "Salmarítimo" que me faz lembrar aqueles cãezitos vadios, de pêlo amarelado,e que se fartam de "ladrar" mas que não mordem ninguém...
Depois, o "pessoal", umas vezes por acharem graça fazem-lhe uma festa, mas logo a seguir, são capazes de o correr à pedrada.
Daí não saber o que fazer com ele e ter "medo" de me comprometer.
Não está a ver este que era seu "cliente" no "M.E."que comentou abaixo de si?
Não há meio de me largar a braguilha, e eu, não queria gastar cartuxos com ele, porque é fraca rês.
Cumprimentos e estima para si.
Com que então cãezitos vádios?
Não pude deixar de soltar uma gargalhada, você é espantoso..!
Um abraço.
Mais pão, mais trabalho, mais justiça social . Utopia?! Talvez...
Enquanto os ricos estiverem mais ricos e os pobres estiverem mais pobres.
Abaixo a praga de capitalistas sem escrúpulos que se apoderou de Portugal.
Queremos pão; queremos trabalho.
E como estamos cansados de esperar, vamos ver o dançarino e deixar o comentário no:
http://lusoprosecontras.blogspot.com
Olá
um post muito concebido, isso é concerteza dos ares da ria de Aveiro. Como gosto da tua cidade!
Bjhs e bom fds
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