terça-feira, junho 30, 2009

Em 2008, bancos tiveram mais ajuda
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que os pobres em 50 anos





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O sector financeiro internacional recebeu, apenas em 2008, quase dez vezes mais recursos públicos do que todos os países pobres do planeta nos últimos cinquenta anos. O dado foi divulgado pela campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) pelas Metas do Milénio, destinada a combater a fome e a pobreza no mundo. Enquanto os países pobres receberam, em meio século, cerca de US$ 2 trilhões em doações de países ricos, bancos e outras instituições financeiras ganharam, em apenas um ano, US$ 18 trilhões em ajuda pública.

quinta-feira, junho 18, 2009


“FALECEU O DR. CARLOS CANDAL"
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Além de advogado, funções que exerceu com brilho, empenho e honestidade, foi:
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Presidente da Associação Académica de Coimbra; Fundador do Partido Socialista; Deputado na Assembleia Constituinte; Deputado da Assembleia da República; Deputado do Parlamento Europeu; Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Aveiro e, no mandato que ainda decorre, era o Líder da Bancada do PS.
Uma vida que poderia e deveria ser mais longa mas que foi exemplar. Viveu-a e preencheu-a com trabalho e a lutar pela liberdade e democracia.
Aveiro perdeu mais um dos seus Homens Ilustres e um dos seus melhores Amigos.
Ficamos mais pobres!
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O corpo encontra-se em Câmara Ardente nos Paços do Concelho. O funeral realiza-se no próximo sábado, pelas 10,30 horas.
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Partiu o Homem. Legou-nos o “Ser” que será eterno.
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terça-feira, junho 02, 2009

Excerto da intervenção de Nuno Marques Pereira do Partido Socialista:









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“O argumentário usado é, em alguns aspectos, falacioso por padecer de rigor e com uma tal carga demagógica que chega a causar espanto”, acusou o vereador socialista Nuno Marques Pereira durante a reunião pública realizada ontem à tarde.O autarca confrontou a maioria com uma série de investimentos que atribuiu em parte às boas influências do Governador Civil, Filipe Neto Brandão, e do deputado Afonso Candal, mas também de projectos herdados da gestão de Alberto Souto.“A Câmara e bem, apenas teve de aceitar”, vincou, enunciando o Polis Ria, a ligação ferroviária ao Porto de Aveiro, a plataforma logística de Cacia, o comboio de alta velocidade, o Museu de Aveiro, a Comarca do Baixo Vouga e o Tribunal Administrativo de Aveiro.Sobre a Unidade de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) em Eirol para lixos domésticos da ERSUC, também apresentada no rol das realizações da maioria, o PS entende que a Câmara “não zelou pelos interesses do município”.Entendem os socialistas que deveria ter existido “solidariedade regional” para a escolha do equipamento, já que Aveiro acolhe há 12 anos o aterro intermunicipal que serve vários concelhos.Para Nuno Marques Pereira, a UTMB “forçou” o Governo a inscrever o eixo rodoviário Aveiro/Águeda no plano rodoviário “não outra razão”.Nos recentes discursos da maioria “pairou sempre o anátema” dos anteriores mandatos de Alberto Souto (PS), exemplificando com a referência aos juros e amortizações da dívida que estariam a onerar as novas gerações. “Desde há 12 anos que usufruem de uma obra notável”, referiu o vereador, avançado com diversos exemplos.A propósito de responsabilidade política, citou Sá Carneiro, para quem nos primeiros seis meses de um mandato era “admissível” atribuir culpas aos governantes anteriores “mas daí para a frente quem está no Governo tem de assumir as responsabilidades”.Para Nuno Marques Pereira, não cumpriu o compromisso de resolver o problema financeiro como “agravou” as contas, sem acompanhar o empréstimo de 58 milhões de euros “com medidas concretas para combater o défice estrutural”.A maioria “foi uma desilusão” por não resolver outros problemas como a dívida para com o Beira-Mar, a reestruturação das empresas municipais ou a ausência de candidaturas para renovar o parque escolar.Maioria promete rebater argumentos O vice-presidente da Câmara, Carlos Santos, enquadrou as críticas do PS no âmbito da campanha eleitoral. “A maioria também terá os seus argumentos e na altura responderemos”, disse após a intervenção do eleito socialista. Esta intervenção fazia prever o silêncio do presidente do executivo mas Élio Maia acabaria por comentar as acusações. Aludiu, a propósito, ao seu discurso na recente visita presidencial de Cavaco Silva. “Tivemos sempre o cuidado de dizer que procuramos envolver todos os agentes e forças políticas em tudo aquilo que construímos em Aveiro”, ressalvou.·Acabaria, contudo, por sublinhar a acção da maioria em “retomar” projectos “parados há anos de mais”.“Não é por acaso que foi possível retomá-los e agora estão a andar”, disse pedindo o reconhecimento e empenho deste executivo.
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Fonte: “Notícias de Aveiro”