sexta-feira, julho 21, 2006

O crédito "mal parado" está a aumentar?...

35 comentários:

Pé de Salsa disse...

Sempre atento caro Terra & Sal.

Mais uma imagem e um tema para pensarmos e "discutirmos".

Sabemos que há muita gente sem casa, muitas casas sem dono (desabitadas) e que a falta de pagamento vai traduzir-se num considerável aumento deste problema contraditório.

Cumprimentos para si.

Terra e Sal disse...

É como diz Pé de Salsa…
O Governo esforça-se por estar atento, mas há sempre qualquer coisa que lhe escapa…
Há sempre “furos” em aberto.
Há efectivamente casas a mais, novas e usadas…

A especulação praticada nas rendas e nas vendas, pelos empreiteiros e bancos é tão grande, que ninguém lhes “pega”, e quem lhes "pegou" está feito "ao bife"...

E todos temos direito a uma casa, pelo menos assim reza a Constituição, ou ela é só para nos rirmos?
Eu penso que é um direito “sagrado”…

Infelizmente, todos sabemos que se liga tanto à "Constituição", como a maioria dos Crentes que vão todos os domingos à missa, ligam às “recomendações” da Bíblia…

Depois, os Bancos, coitados, queixam-se do crédito “mal parado”…
Todos sabemos as causas, por nós próprios, por um familiar, pelo nosso vizinho do lado…
O desemprego, o trabalho precário, a carestia de vida, condiciona tudo e todos, anda tudo a “tinir”.

Sabemos que alguns, em que incluo as crianças e velhos, porque sei, para os pais e os filhos, (já pais também) honrarem os seus compromissos básicos,muitos andam já, com o estômago a “protestar”…

Lamento os bancos, são eles as nossas vítimas dos “calotes”…
Resta-nos a consolação, Graças a Deus, de que mesmo assim, chegam ao fim do ano e apresentam lucros astronómicos…

O Estado, é outra vítima…
Anda sempre com as “calças na mão”…
Não “subsidia” a compra de casa, principalmente aos jovens, mas dá-lhes “chorudos” subsídios para arrendarem casas, a "senhorios"...
Para se "compensar", aumenta a Sisa, o IVA e avaliza todos os outros impostos, como o I.M.T o I.M.I., etc…

Uma desgraça, tapa de um lado, abre do outro, todos sabemos como é...

Penso que a principal riqueza de um país, está na indústria, no sector secundário…
Principalmente nas pequenas e médias empresas…
Sabemos que está tudo falido, e que outras mais continuarão a falir…
E não deixam de ter uma forte ajuda para isso…
É o sufoco dos impostos…

Em contrapartida, a maioria das grandes multinacionais, ( e não confio em nenhuma, porque ali não há rostos nem almas) sacam-nos tudo e mais alguma coisa, andam pelo mundo a “mamar” nas "tetas" dos outros, porque nas suas "terras" lhes fazem "manguitos"

Vêm por aí abaixo numa "cruzada" de bem-fazer" porque sabem que aqui vivemos ainda no "tempo de Cristo" e confiamos cegamente na "boa-fé" dos outros...

O Estado dá-lhes tudo e mais alguma coisa... ( no meu entender o que “saca” a mais aos nossos pequenos e médios industriais, é para os subsidiar a eles)

É claro que as multinacionais garantem que vão alimentar milhares e milhares de famílias, (há contos do vigário para todas as classese todos os gostos).

E quando todos estão entusiasmamos com tanta fartura, eles “piram-se” com o panelão cheio de comida…
Fogem com ela, e que com ela, vão enganar outros “papalvos”, é ciclico, sempre foi...

Por tudo isto “Pé de Salsa” o post. infelizmente não é meu, (não tenho imaginação nem saber para tanto)mas achei-o pertinente...

É que há por aí muito “maltrapilha” que têm mais visão de que os “civilizados”…

Dá-lhes para escrevem assim umas coisas nas paredes das ruas…
E ao lermos ficamos a ver e a reconhecer ali um grande "Pensamento"

Como sabe uma “Máxima” é sempre uma lição moral, actual e eterna...
E geralmente "nascem" aí de um qualquer, de um "vadio" que vê mais com um olho aberto, que milhões com os dois arregalados...

Um abraço

Migas (miguel araújo) disse...

Meu caro Terra & Sal.
Então não é que desta vez a ironia a que sempre nos "mimou", transfoumou-se num discurso cheio de pragamtismo e verdade pura e crua?!
Perfeitamente de acordo.
E se mo permitir (espero que sim) reforçaria dois aspectos que me parecem relevantes:
1. Quando fala no estado, é incompreensível que se peça para bem do estado e da nação (e das reformas e segurança social), que os casais tenhma o heoirco sacrifício de ter mais que um filho. Como?! Para manter "o estômago a “protestar”…", como diz?!
2. "E geralmente "nascem" aí de um qualquer, de um "vadio" que vê mais com um olho aberto, que milhões com os dois arregalados...", ao que acrescentaria que vê mais, porque a vida a isso o obriga e ensina.
Um abraço

AC disse...

O crédito mal parado é um problema menor. Lamechice para amenizar os espíritos daqueles que não tendo dinheiro para comer, têm de pagar os juros e preços mais elevados da Europa à banca.

A banca portuguesa teve o ano passado lucro recorde que será ultrapassado novamente no corrente ano. Nunca os vilões sacaram tanto. E a banca não empresta sem garantias, logo, crédito mal parado na banca, é coisa que não existe.

Sustentamos burros a pão-de-ló – espero que não seja de Ovar – e ainda temos de nos condoer. Teremos de passar a mandar-lhes umas garrafitas de Moet para ajudar a empurrar.
Cpts.

João Figueira disse...

~Só há uma coisa que não commpreendo na mensagem que o post mostra: a habitação não deveria ser um direito e não um luxo reservado a uns poucos afortunados deste país?

HCastanhas disse...

O meu pai disse-me que se lembra desta pichagem.
Disse-me que foi o camarada José Manuel Durão Barroso, grande educador da classe operária, que a fez.
Ainda bem que eu moro numa tenda!
HCastanhas

Terra e Sal disse...

Meu Caro Migas:

Ao referir-me ao Estado, reporto-me à tradição e cultura governativa da nossa Nação, de há muitos anos a esta parte.

Estamos a sofrer as consequências de comportamentos que vêm de trás que se foram incrementando, desenvolvendo, solidificando e enraizando ao longo de décadas.

Agora é um problema entender que os governos andaram mal, que andavamos iludidos, que o nosso comportamento foi errado.

O nosso país, é pobre em muitas vertentes e do pouco que temos, nada foi explorado convenientemente…

Pagaram-nos para tudo, para pararmos de pescar, de fazer vinhos, pagaram-nos para estarmos quietos, quando devíamos aplicar as nossas energias e o dinheiro em outras coisas rentáveis...

Os “rios” de dinheiro que entraram não serviram para o que deveriam ter servido…

Para nos valorizarmos tecnicamente, para as industrias transformadoras se modernizarem,para termos um ensino capaz.
Nada disso foi feito, ou muito pouco o foi…

Serviram também para os “algozes” de sempre se “locupletarem” com ele, e foram empregues em interesses pessoais, ou familiares.

Uma das nossas regiões, a norte do país, é o exemplo flagrante da situação vivida…
Possivelmente é uma das regiões mais dinâmicas em trabalhadores deste país.

Ali começa-se a trabalhar(erradamente) quase ainda no berço…
Aquela região tornou-se em determinado período, um oásis para alguns…

Era onde havia mais carros topo de gama…
Havia ali mais “Ferraris” por m2 do que em Itália, onde se fabricam...
Hoje, aquela gente que sempre trabalhou, desde crianças, estão na miséria por falências de fábricas em catadupa...

Os primeiros responsáveis pelo país, não me lembro de os ter visto a fazer campanhas ou a explicarem o que nos esperava, e muito menos a pedirem explicações aos “açambarcadores” daquilo que não era deles…

Tudo era fácil, parecia que estávamos no tempo do “volfrâmio” ou na época áurea do Brasil…

Os governantes não se ralavam muito, andavam demasiado preocupados com as “honrarias” e aclamações, como se de um General Romano ou até de um “César” qualquer se tratasse.

Fizeram-nos o que um papá rico mas irresponsável, faz ao filho…
Dá-lhe tudo o que ele quer…

Naturalmente os “filhos” na sua ignorância e "infantilidade", só têm apetência pelo que não presta…
E o “papá” sente-se bem, porque o filho "mostrava" ser “feliz”…

O “papá” cumpre as regras da vida e “bate a bota” e vemos agora os seus “filhinhos” por aí, miserávelmente pelos cantos, a vegetar…

A pagar ao fim e ao cabo, uma dívida em sofrimento, de que ele não é o único culpado…

Connosco de algum modo aconteceu isso...
Agora chegou a hora de se “ajustar contas” e queremos fugir ao "credor"...
"Berramos" a nossa inocência, mas ele implacável persegue-nos de espada afiada, já apanhou alguns, e outros mais vai apanhar…

O 25 de Abril foi efectivamente um sonho…
Os mais velhos e com alguns conhecimentos, acalentavam-no desde sempre…

Ele tinha de acontecer mais dia, menos dia, de um modo ou de outro…
Aconteceu de modo que sabemos, mas poderia ter acontecido de outra maneira…

Trouxe-nos a liberdade e as oportunidades que os outros povos já tinham há muito.
As portas da liberdade foram escancaradas e a maioria saíu a correr por elas, sôfregos do que nunca tiveram...

Não sabiam ao certo o que era isso da liberdade, da democracia...
Sabia-se que dava direitos, muitos direitos...
Esquecemo-nos que também davam deveres e obrigações, em proporção igualzinha...

A Espanha quando conseguiu a sua liberdade, apontaram-lhes o nosso mau exemplo, para que não enveredassem pelos nossos caminhos...
Veja como estão eles agora…

Hoje passados mais de 30 anos sobre o 25 de Abril podíamos ter formado grandes técnicos, podíamos ter operários especializados na indústria transformadora…
Afinal o que temos?

Confusão, só confusão e sempre confusão…
Há 30 anos que há confusão no ensino a “seiva” em minha opinião, de tudo.

Enquanto os outros dão um passo por muito pequenino que seja em frente, nós damos passos gigantescos para trás…

Se éramos uns “analfabetos” nas estatísticas,agora continuamos a sê-lo, mas temos "diplomas" escolares

Você pertence à função pública, eu sei muito bem o que isso é….
Reclama e se calhar com toda a razão, que o “salário” é pouco para satisfazer tantas “necessidades” fixas e mensais…
É capaz de ter razão…

Esquece é que tempos houveram, em que uma grande “fatia” dessa função pública, saiu de vencimentos “miseráveis” dando um salto gigantesco, “maiores que o pé” e incomportáveis para um país como o nosso.

Não foi para todos, eu sei…
Hoje, é verdade, paga o justo pelo “pecador”…

E se calhar um dos grandes “pecadores” deste lamaçal em que estamos metidos, neste momento está a desempenhar funções muito respeitáveis...

Quanto aos “vadios” eu sei Migas, eles têm sempre razão...
Mas não pela experiência de vida como diz, que os outros também a têm…

Simplesmente o seu “estatuto” tira-lhes tudo…
Até as “mordaças” que “socialmente” ou “convencionalmente” aos outros é imposto…

Por isso, é que eles são Homens verdadeiramente livres…

O abraço de sempre.

Migas (miguel araújo) disse...

Caro Terra & Sal
Soberbo. Digno de uma publicação pública (passe a redundância).
Se bem que entendo que a responsabilidade dos factos históricos cabe a todos os que tiveram o destino o país nas mãos (seja no governo ou na presidência).
Seria demagogia e irrealismo não pensarmos assim.
Neste âmbito do desenvolvimento estruturado e sustentável da nação, ninguém foi melhor ou pior que o outro. Todos falharam.
E é um facto que os vizinhos do lado, em pouco menos anos do que nós conseguiram (ou prestes a conseguirem em 2007) atingir o nível de vida do país que é referência industrial e económica da Europa:A Alemanha.
E pensar que tantas e tantas vezes fui com os meus pais e a minha irmã, aos caramelos, pirex's e brinquedos a Tuy, a Vigo, Compostela, Orense, etc. (e ainda sobrava para a gasolina).
Quanto à Função Pública, seria enfadonho e abusivo da minha parte estar aqui a divagar sobre o tema.
Apenas lhe peço autorização para dois ou três eclarecimentos:
1. Não sou funcionário público. Sou da Administração Local. Muitos podem pensar ser o mesmo, mas (peço desculpa) o "cheiro" é diferente.
2. Em 19 anos de actividade laboral, nunca fiz uma greve por questões directamente relacionadas com aumentos salariais ou regalias salariais.
3. Mas, meu caro, reconheça que muita coisa mudou muito depressa nesse sector e na maioria dos casos irracionalmente.
Ninguém , como é óbvio gosta de peredr aquilo que lhe era devido, prometido e contratualizado. Seja na função pública ou no sector privado.
4. Acho que o funcionário público ganhou uma "imagem", legítima em muitos casos para os cidadãos, mas nem sempre correspondente à realidade. E neste particular (obviamente não vou estar com relatos e pormenores ou modéstias) tenho a consciência mais que limpa e a imagem bem diferente.
5. Por último (de 3 já são 5) o funcionário público está a pagar excessivamente uma factura que tem outras responsabilidades: a má gestão do serviço público não pode recair sempre no funcionário, só porque é o elo mais fraco do sistema.
Um forte abraço

Terra e Sal disse...

Meu Caríssimo Abel Cunha (ac):

Os meus cumprimentos.
Bem-vindo a este pobre Blog, que não considere meu.

Ele é feito pela excelente “matéria-prima” que são todos aqueles que aqui vêm, e que de algum modo sem me conhecerem pessoalmente, fazem o favor de me estimarem e considerarem, e até serem meus Amigos.

Permita-me ainda antes de continuar que o cumprimente também, pelos seus excelentes Blogues:
Notícias de Aldeia”; “Canto Aberto” e “Telas e Tintas”

Considero qualquer um deles de uma qualidade excelente.
Permita-me a franqueza, espelham certamente a personalidade e carácter do seu autor.
Parabéns por isso.

Vai desculpar, costumo escrever ao correr da pena, gosto de o fazer, nada é premeditado,e devia ser, apenas me deixo entusiasmar…

Muitas vezes, se não sempre, peco por ser exageradamente extenso e dizer muito pouco ou mesmo nada.

Torno-me até indelicado, não o faço por mal, e quem me “conhece” também já não se zanga comigo, sempre fui assim, não vou mudar agora.

Depois, sou muitas vezes repetitivo, não pela idade que ainda não me pesa, mas sei que sou desmesurado em tudo, olhe meu Caro, sou eu, apenas e só.

Sobre o meu Post, que parece que de algum modo lhe despertou algum interesse, permita-me mais meia dúzia de palavras…

Com certeza que reparou que muito daquilo que escrevi, principalmente a responder ao “Pé de Salsa” fi-lo com ironia e sarcasmo, sobre os “pobres” dos credores… os Bancos.

É um facto que estamos num país de direito, e temos de cumprir com as obrigações que assumimos, sejam créditos concedidos, sejam impostos, seja o que for…
A Lei e o civismo “impõe-nos” isso…

Contudo, já não concordo que a estes Bancos, ao contrário do que fazem a outros que investem o seu capital num negócio qualquer, não lhe sejam “cobrados” os mesmos impostos.

Não sei se sabe isso, um banco paga uma ridicularia de impostos, mas é mesmo uma ridicularia, e todos os anos os lucros são astronómicos, até nos assustam…
Depois e até há bem pouco tempo, em alguns bancos, se não na maioria, a Administrações de algum modo é que estipulavam os seus “vencimentos”

Por outro lado também não posso conceber, que num país tão pobre como o nosso, seja possível pagar-se tantas comissões, e juros elevadíssimos, numa qualquer transacção ou empréstimo…

E tal como diz, eles nunca perdem, já que para se fazer um empréstimo de meia dúzia de tostões, exigem o aval de quem tem garantias para pagar, mais isto e mais aquilo, quase que temos de tirar a certidão de nascimento da visavó, e ter ainda o padre da freguesia como avalista.

Por outro lado e para que saiba também, aqueles que lá trabalham, e que muitas vezes para nós são os maus da fita, e que não têm culpa, fazem milhares e milhares de horas extraordinárias por ano, e que não são remuneradas, dos muitos milhões de lucros que apresentam, muito dele são “tirados” aos vencimentos dos empregados

Quanto ao sugerir mandar-lhes uma garrafinha de Moet, isso seria um grande pecado meu Caro Abel.
Eu que tenho muitas contas a dar a Deus, por isso não ía eu para o inferno, meu Caro.

A mandar-lhes uma garrafinha nem era de champagne, era de vinho, e estou a lembrar-me de uma região muito especial.
Como compensação pelas “farturas” que nos dão, mandava-lhes uma garrafa ali do Cartaxo de um carrascão que eu conheço, que me pôs doente dos intestinos oito dias.

Vou acabar,
Gosto dos seus quadros, particularmente do “Soalheiro” não sei porquê, mas fazem-me lembrar os de “Monet”

Agradeço a sua visita e o seu comentário.
Renovo os meus cumprimentos, as minhas desculpas pela extensão de palavras, e até um dia destes

Sérgio Loureiro disse...

Eis-me de novo na sua mais que ilustre casa, meu caro Terra & Sal.
Não que eu tenha, de momento, algo para dizer (entenda-se escrever) relativamente aos ecritos que acompanham a sua pertinente imagem. Aliás, acredite que muito haveria para discutir sobre a habitação e os já afamados "okupas".

A verdadeira razão que me traz publicamente à sua casa refere-se à quantidade de personalidades que passam por aqui e debitam (com toda a legitimidade) as suas ideias. Noto que o seu espaço começa a ser uma referência na blogosfera nacional. Não é jamais aveirense, mas nacional. Atrevo-em, se mo permite, a lançar um desafio: porque não transformar este espaço numa tertúlia fisicamente verdadeira? Já viu o quanto poderia ser benéfico para todos?

Tenho pena, muita pena mesmo, que o meu caríssimo Terra & Sal não revele a sua identidade. Se é por uma questão política, julgo que isso não poderá ser impeditivo.

Olhe, por exemplo, pelos seus posts já reparei que se situa num campo politicamente diferente do meu. Mas isso não se torna num impedimento de o ler e de o comentar. Isso é, apenas e só, uma saudável convivência política. Eu só seu viver assim, em amizade e troca de argumentos com quem tem uma opinião e visão diferente de mim.

Pense nisso e, se achar pertinente, diga alguma coisa.

Com a devida vénia, retiro-me do seu ilustre espaço.

Sérgio Loureiro.

Terra e Sal disse...

Meu Caro e bom João Figueira:

É um prazer quando abro a página e encontro ali o meu Amigo “João Figueira” a “protestar” ou “apoiar” o que lhe parece ser mais justo na ocasião.

Admiro-o pela sua “tenra” idade e gostar de andar por aqui na “Blogosfera” trocando-a por momentos alegres e divertidos mas que nem por isso deixam de ser ilusórios e passageiros, que a noite Aveirense proporciona.

É certo que essa mesma noite que deveria ser de sã convivência, e até de amor entre todos, muitas vezes descamba…

Transforma-se numa miniatura, mas com pretensões de ser grande, como uma Síria, Beirute, Afeganistão Iraque ou outra qualquer referência, de destabilização da paz, da integridade física, moral e do sossego dos outros…

E falo nisto porque segundo notícias, um dos respeitáveis Vereadores da nossa Câmara de Aveiro, parece-me ter sido “corrido” à “fogachada” por espingarde de pressão de ar, numa destas noites, ali na Praça do Peixe…

Tal como na “guerra de guerrilha”, que se dão geralmente nas ruas e cidades, um atirador furtivo, bem camuflado pela noite, depois de ter lido possivelmente o “livro vermelho” do Mão-Tsé-Tung, e que ainda não foi identificado, e se cumpriu as regras do livro nunca o será, tentou atingir a “tiro” de pressão de ar, o referido senhor.

Conforme a minha interpretação jurídica e resumindo:
Houve ali de forma tentada, um homicídio, penso eu.
É que o senhor Vereador, certamente pessoa folgazona, avalizou com os seus “pares,” apenas e só, a abertura dos Bares até às tantas da madrugada…
Quem sabe se não foi até ao local, “pavonear-se” do Decreto assinado por si?

É que ele, esqueceu-se de dar satisfações da sua “sentença” às gentes (na ordem dos milhares ) que ali vivem, há dezenas de gerações…
A sua atitude, acabou com os usos e costumes seculares, das pessoas da beira-mar…
Entre outros, cito-lhe o caso de deixarem a chave na porta , durante o dia e a noite, para no caso de algum vizinho precisar de alguma coisa…

Além de que, pelos seus parcos recursos académicos, não têm assim um trabalho intelectual como o senhor Vereador…
É que o senhor Vereador, para descansar, só precisa de aliviar a “mona” aí numa diversão qualquer,
Eles não, o seu “intelecto” está na força braçal…

E ao contrário dos senhores doutores, ali quem precisa de descanso são mesmo os músculos, e os ossos.
Depois um senhor Vereador, se não se levantar às 5 ou 6 da manhã, fá-lo às 10 ou 11… No fim do dia, fica ali mais um bocadinho, e tudo é compensado.

E pronto Meu caro Amigo, lá andei eu outra vez a “marejar” por outros sítios que nada têm a ver com o seu comentário.

Repare bem na frase escrita na parede meu Caro Figueira…
Quem o escreveu, diz por outras palavras que todos nós temos direito a uma habitação…
Ela está consagrada na Constituição.

Infelizmente os preços especulativos praticados pelos empreiteiros, e os juros exorbitantes dos bancos, contribuem de um modo decisivo para que ela seja efectivamente um luxo, de que só os ricos podem usufruir.

Um abraço João

Terra e Sal disse...

Senhor H.Castanhas:
É só o seu pai que se lembra destas pichagens?
Humm!
O meu Amigo pelos post.s que coloca no “Castanhas e Ovos Móis” cá para mim, está já bem maduro também, penso.

Não me vai dizer e por falar no “Zé Manel” que o seu pai também foi discípulo ou quem sabe, condiscípulo, do Arnaldo Matos, esse sim, grande Educador da Classe Operária...
É que, um bom líder primeiro aprende com o povo, para depois ensinar as massas…

Já que falou em figuras da nossa bem-aventurada história, se me permite, vou contar-lhe um episódio da época, que o seu pai mais do que ninguém, pode confirmar…

Ora quem conhece o “Zé Manel” sabe que é um homem afoito, até parece que nasceu ali para os lados de Sarrazola, estou a lembrar-me da vossa “Casa de Arte Nova” e do valente que a deitou abaixo…
O “Zé Manel,” é assim um homem corajoso também…

Quando chegou ao governo, o chefe de gabinete apresentou-lhe depois dos cumprimentos da praxe, meia dúzia de problemas para resolver…
Nada do outro mundo…

Mas ele ao “olhá-los” teve uma quebra de tensão, e pela primeira vez na vida fugiu, porque dizia que se lá ficasse mais um minuto, morria do coração, imagine…
Quem havia de dizer…

Ele que tinha sido um valentão há uns anos atrás, um caridoso, um solidário com os mais desfavorecidos…

Quando ele frequentava a sede do M.R.P.P. ela era muito pobre, muito vazia, muito despida de tudo, aquilo metia mesmo dó, saiba…
Ele um dia apresentou ao Grande Arnaldo de Matos, secretárias e bancos com fartura…

Indagado de como os arranjou ele diz tê-los “sacado” na Faculdade, que tinha muitos e na sede do partido, não havia nada…
Imagine, como ele era bom, justo e solidário, como tinha um coração de oiro…

O Arnaldo de Matos, no seu sentido de pátria, povo e mais aquelas coisas que nós sabemos deu-lhe uma grande reprimenda...

Não o expulsou do partido, porque sabia que ele ali, não ia a lado nenhum…
Obrigou-o a levar tudo de volta, do sítio donde as tirou.
Disse-lhe aquele Líder carismático:

Roubar ao Estado, é roubar o Povo…

Imagine dizer-se agora, a uma “entidade” uma coisa destas sobre quem anda a dar cabo da nossa “Arte Nova”.
As soliodariedades agora existem ainda, mas são bem diferentes efectivamente...
São ao contrário...

Na vida mais uma vez se comprova que nada desaparece, mas tudo se transforma...

Como vê no tempo do seu pai, havia Mestres e Aprendizes, e estes tinham bons exemplos vindos de cima...
Agora que esses aprendizes chegaram a mestres, veja como isto está tudo…

Portanto meu Caro HCastanhas, não se admire nada que tenha sido ele a fazer a pichagem.

É que naquele tempo pichagens eram pichagens e pecados eram pecados,
E por falar em pecados, deixe a tenda e venha para casa, que você deve andar em pecado mortal.

Um dia destes tem de ir aí o 112, e vai direitinho para o Caramulo, tratar desses pulmões…

Terra e Sal disse...

Caro Sérgio Loureiro:
Cumprimentos e estima para si.

A minha “casa” é muito simples muito humilde mesmo.
Os meus visitantes é que são ilustres e conseguem com as suas ideias, com a sua prosa, torná-la distinta, isso reconheço.
São eles que a escalonam, que lhe dão a vida e nobreza que tem.
Todos expressam o que sabem e o que querem, e sabem muito…
Cada um escolhe mesmo por onde quer ir…
Por isso Caro Sérgio, o mérito é todo deles.

Mas ó Amigo Sérgio, não brinque com a “malta” comigo e com os outros…
Com todos aqueles de boa-fé, que eu às vezes também a tenho.
Ao dizer que este Blogue é já uma referência a nível nacional, está s ser muito modesto, desculpe lá…

Ele é uma referência para muitos também, a nível internacional…
Digo-lhe mais, se isto é possível, é uma referência intercontinental…
É que tenho a certeza que sou lido por alguns amigos e não só, em Aveiro, Coimbra, Lisboa e Albufeira, isto por cá.

A nível internacional e reportando-me à Europa:
Espanha, Paris e Alemanha.
Intercontinental:
Canadá; E.U.A. e Brasil.
Daí a minha observação, já que a sua modéstia está a prejudicar os “voos” dos meus Amigos que têm assento no “Salmarítimo”.

Sobre a discussão dos afamados “Okupas”…
O que está exposto no post, pode ter muitas vertentes…
Podemos levar à letra o que aparece, e há quem o leve e até pratique, nada tenho contra, quando é para uma boa causa…
E pode não ser para levar à letra, e há quem considere isso também…

Para mim, aquilo é apenas simbólico, pode ser o que cada um quiser.
Cada um vê com os olhos que quer ver…
Interessa muito pouco quem promoveu a ideia e a utilização prática que lhe dão, ou não…
É apenas e só, simbólico, repito.
Julgo que entende o sentido das minhas palavras…

O nosso “amigo” Ruas de Viseu, (está a ver, e ele até se calhar é mais seu amigo que meu, mas como é seu, considero-o meu também) tenho a certeza que quando disse que falava a sério em correr tudo à pedrada, eu testemunhava que aquilo era apenas uma intenção de mostrar quanto indignado ficou, com o procedimento das gentes do Ambiente ou lá o que eram…

Daí muitas vezes e com boa vontade devermos desculpar expressões ou escritos complicados, é que eles podem ter várias intenções e objectivos…

Quanto à tertúlia pessoal ou fisicamente verdadeira:
Com toda a amizade por todos, não estou interessado nisso.

Não é por causa de uma ou não, hipotética gaguês, mas não posso, nem quero.
Já o disse a outros “companheiros” aqui da Blogosfera.
Quanto a amizades, quero ser amigo de toda a gente e quero que toda a gente seja minha amiga, isso nunca ponho em causa ou em dúvida, pelo contrário.
Fomento sempre que posso a amizade.
Sempre tive e tenho muitas e grandes amizades.

A política para mim não obsta o meu relacionamento com os outros, nunca afectou ou obstou.
Eu só aprendo com os que pensam de um modo diferente do meu…

Com os meus hipotéticos correligionários, nada ou pouco tenho a aprender, já que, a nossa “cartilha” é igual para todos.
Assim como a dos outros do mesmo modo, com outras rezas possivelmente, já todos a sabem de cor e salteado…

Acabando, e olhe se pagasse cada letra a um cêntimo, ganhava bem o dia, mas como dizia parece que de algum modo respondi às suas questões…

Veja-me lá o Beira-Beira e crie um blogue ao Jardel, para ele se entreter à noite por aqui.

Um abraço e volte sempre que quiser, considero-o um Amigo.

Susana Barbosa disse...

Terra & Sal,

Cada vez me convenço mais que Portugal não passa de um país em vias de desenvolvimento!
Com os políticos que por aqui singram... sabe-se lá até quando!

Um abraço

Terra e Sal disse...

Estava a estranhar a sua ausência na homilia, Susana.
Afinal ela aqui faz-se tão raramente que não se perdoa a falta dos “fiéis”

O seu comentário foi tão sucinto que mais me pareceu um daqueles exames escolares que se fizeram há dias, e os alunos não tinham por onde lhes pegar.

Aqueles exames que todos julgam que vão ser a sério mesmo, que vão ou não dar créditos de mérito, e fazer a avaliação escolar de um ano.

Ainda bem que no dia seguinte, disseram que era a “mangar”
Gastam-se milhões, desgastam-se pais e alunos, mas penso que nos dias em que estamos vale a pena tudo isso.

Faz-se e bem, assim uma coisa como na tropa…
O comandante, o oficial ou sargento para ganhar autoridade e endurecer a “maralha” e ter toda a gente na “mão” manda a tropa para a caserna ao fim do dia...

E de repente, chama-os com a corneta e passados cinco minutos, manda formar tudo outra vez, metem-nos num camião, deixa-os aí num descampado a quilómetros, com uma “ração de combate” e meio cantil de água, sem mapa e sem bússola e manda-os regressar a pé ao quartel.

É que com a instabilidade que vai pelo mundo, todos precisamos de treino, é importante que se façam simulacros em todos os lados…
E nada como começarmos pelas escolas, afinal está ali o futuro…

E por falar em futuro…
Temos de começar por algum lado, que a coisa está a pôr-se preta e os F16 continuam embrulhados e o pessoal tem de se preparar psicologicamente para tudo.

Ninguém sabe se um dia destes o infortúnio não nos vem bater à nossa porta, é que aqui ao lado em Espanha estão a crescer a olhos vistos e a evoluir muito rápidamente...

Sei lá se com o entusiasmo da força que estão a ganhar, e como anda outra vez a moda do expansionismo não nos vêm “chatear” e reivindicar aquilo que de algum modo já foi deles?

Não viu o que se passou há uns anos em Gibraltar e parece-me que ainda não deixaram "morrer" a coisa?
Nestas coisas nunca fiar…

Depois sermos ou não um país desenvolvido ou em vias de desenvolvimento, tudo depende do padrão de comparação que queira fazer Susana.

Se formos buscar a Somália, Angola ou a Guiné, ó minha cara amiga, acredite que somos mesmo desenvolvidos.

Agora como você é muito “mazinha” e ainda por cima é do contra...
Já sei que vai buscar a Noruega, a Suécia ou a Dinamarca.
Olhe que eles passam “frio de rachar” quase todo o ano, e depois já viu a tristeza?
Nem sequer bebem à vontade como nós, à semana.

Diga-me lá se algum dia viu essa gente, esses “trogloditas” que são de uma disciplina férrea, que só sabem trabalhar, a beber um copinho lá na “Praça do Peixe” deles, até às tantas da manhã, durante a semana?

Acha que eles, lá com todo o seu desenvolvimento, chegam aí a um sítio qualquer, às tantas da “matina” e conseguem meter uma carga de cerveja no buxo, de segunda a sexta-feira, como nós fazemos?

Portanto Susana essa coisa de sermos ou não desenvolvidos, depende do ponto de vista de cada um, e da vida que quer ter, e nós o que queremos é “borga”, e os nossos polítcos para serem diferentes gostam só da “ramboiada”…

Depois disto tenho a dizer-lhe que se nos virem com “olho azul”, estamos em vias de desenvolvimento…

Se nos "olharem" com olho castanho ou preto, ai somos mesmo desenvolvidos, não tenha duvidas.

Falando de políticos que singram ou não, tem de compreender que cada um tem aquilo que merece...

Há muitos “Isaltinos” “Majores” e “Felgueiras” por aí, e também muitos “Tinos”, há para dar e vender...

Considerando aquilo que somos de "génese" não podemos querer ter sol na eira e chuva no nabal…
Temos aquilo que merecemos.

E não pense assim tão mal deles, anime-se que muitos até são medalhados por serviços prestados a Aveiro.

Esqueça a Casa com traços de Arte Nova, ali em Cacia, era de um medalhado...
E depois o que mais há por aí são casas dessas, temos para dar e vender...

E quanto aos políticos, lembre-se dos riscos que todos eles correm…
Ainda há dia um dos Vereadores da nossa Câmara ía sendo “baleado” com uma pressão de ar (ainda bem que por enquanto não há por aí à mão de semear roketes) quando andava pela Praça do Peixe…

Segundo dizem escapou por um triz, começam com pressões de ar e vai ver que um dia destes acabam à morteirada.
Eles que se cuidem…

Não me diga que não gostou das palavras da evolução pretendida do meus post.
Olhe que são do tempo do “Zé Barroso”

Beijinhos

João Branco disse...

Caro Terra e Sal...

As casas são de quem as habita...
Enquanto nos espoliarem com juros altissimos ocupar casas não é um direito subjectivo, mas sim um direito real de cada ser humano consagrado pelo Principio da socialidade do Estado de Direito...

Terra e Sal disse...

Olá Caro João Branco:(Thesarcasticway)

Efectivamente as casas são de quem as habita, mas tu melhor que ninguém sabes que estamos num “estado de direito” e temos regras e leis que devemos cumprir.

Não me tomes por um “anarca”, que penso que é tudo a monte, e fé em Deus…
Nada disso, mas depois lá para o fim, falamos melhor sobre o assunto.

Claro que enquanto pagar a renda ao senhorio, posso usufruir da mesma, porque enquanto eu cumprir com as regras que são ditadas pela Lei, ela é mesmo minha.

Não posso nem devo alterá-la ou prejudicá-la deliberadamente, tu sabes isso.

Efectivamente penso que todos têm direito a uma casa condigna, para si, ou para a família que entretanto constituiu.
O Estado não a pode dar, isso compreende-se…

Mas tem por obrigação de criar condições para que toda a gente sem passar fome, ou privar-se das coisas principais à sua sobrevivência condigna de direitos elementares, a tenha, seja sua, ou arrendada.

Mas ser sua ou arrendada, desde que possa assumir os compromissos é que é o que importante...
Já que, não devemos dar valor ao “Ter”

Achas que neste mundo alguém é dono de alguma coisa?
Apenas somos usufrutuários daquilo que pensamos possuir, enquanto por aqui andarmos…

Mas tudo isso não passa de pura ilusão, vamos embora do mesmo modo que viemos, sem nada…
Ou melhor, vamos pior…

É que, à chegada, fartamo-nos de “berrar” e protestar…
E quando nos vamos, partimos caladinhos, que nem “ratos”

Em verdade meu Amigo, esquecemo-nos que estamos aqui numas pequenas férias que a morte nos concedeu, e anda meio mundo a lixar outro meio, e uns estão na miséria e outros numa abundância desmedida…

E ninguém se lembra que todos nós,ricos ou pobres, bons ou maus, nascemos com uma doença crónica com 100% de mortalidade...
Mas todos se julgam eternos…

Mas sentimo-nos bem em viver com essa ilusão...
Somos até de algum modo, “masoquistas”

Trabalhamos que nem “burros” e andamos com muito cuidadinho para chegar à reforma…
Depois de entrarmos nela, vivemos num esquema de dietas e de mais isto e mais aquilo, para termos uma grande longevidade…

Depois quando atingimos a tal longevidade, nem somos felizes, nem infelizes, geralmente estamos “xexés”…

Ninguém olha para nós, ninguém nos liga, e lá vamos vegetando.
Mas se temos a sorte ou o azar de estar lúcidos, estamos fritos na mesma…

É que passamos a vida a chatear os outros para nos meterem e tirarem a algalia de 2 em 2 horas, porque já não contemos as urinas…

Mas depois há ainda as fraldas, como a dos bebés, para não nos “borrarmos” todos pelas pernas abaixo...

E se tivermos a sorte ou o azar, de estarmos atinados da cabeça é outra tristeza...
O cheiro que já nem sentimos é nauseabundo, e espanta toda a gente para longe de nós.

Portanto João, e para ti que és ainda muito jovem, o melhor que há é viver cada dia que passa, e procurar enquanto por cá se anda ter o suficiente, ter equilíbrio físico e financeiro...
Para nos aguentarmos sem ir ao fundo, antes do tempo.

E sobre a tua questão que é muito pertinente, própria de um futuro jurista, penso que de algum modo e à minha maneira, já te dei a resposta no início.

Todos têm direito a uma casa, não “roubada” ao Estado, e o Estado como sabes, somos todos nós…
Mas temos o direito e o dever, de criar condições para que toda a nossa comunidade, viva com a dignidade que deve ser dada e merece um ser humano.

E o que me custa a ver, é que ninguém, ou muito poucos se preocupam com isso.
E acabei.

Depois vens aqui dizer-me, tu que és um futuro jurista, e muito “travesso” também, se gostaste da causa que defendi…

Ou se pelo contrário, gostavas ou querias, que eu “partisse” a loiça toda -;)

Mas não esperes por resposta que eu aqui, só escrevo uma vez.
Aparece sempre.

Um abraço grande para ti João

João Branco disse...

Caro Terra e Sal:

Gostei imenso da causa que defendeu, acho que a defendeu com pés e cabeça e muito bem!

Venho aqui comunicar-lhe outro assunto:

Aquela " menina" ao qual escrevi uns poemas chamada Andreia, apareceu-me hoje diante dos olhos com um rapaz de perto de 30 anos, que fez dela gato sapato muitas vezes durante muitos meses...

Fico a suspeitar que realmente o que ela me disse tinha cabeça, tronco e membros!
Sou demasiado novo para ela
Gosto demasiado dela para não a ter
Não sou um sacana do pior...

E anda aqui uma pessoa que ama a sério, desconsolada por estas coisas... mas enfim... o que se pode fazer... quando um homem ama realmente uma mulher... tem que se sujeitar a todas estas situações...

Terra e Sal disse...

Meu caro João:

Tinha dito que não te responderia.
Não podemos alimentar aqui um “diálogo”prolongado.
Não é o sítio certo como compreenderás.

Mas abro hoje uma excepção, pela franqueza e pureza do teu coração, ambos merecem

Embora não possa usar da mesma franqueza e frontalidade que tiveste…
Somos todos iguais mas somos diferentes, tu sabes.

Depois e pela primeira vez aqui, deixaste-me embaraçado.

É que, embora admire a tua franqueza não a posso aplaudir.
Depois, e o pior, é que também não a posso condenar…

Resumindo:
Estou feito “ó bife” contigo!
Já viste o que me arranjaste?
Vais transformar-me o Blog num “Consultório Sentimental” e não pode ser, João.

Sou mais velho que tu, (tens 19anos, eu tenho + um quito) e também já tive as minhas paixões e algumas, como tu agora, bem complicadas, e sobrevivi.

Assim umas paixões abafadas lá dentro, embora as tuas, sejam bem arejadas, e não deviam ser, João.

São coisas muito nossas. São “tesouros” que devemos guardar só para nós...

Se tens à vontade com o teu pai, fala-lhe nisso abertamente, ele vai entender, é a pessoa mais certa para conversar sobre o assunto.

Mas ele pode não estar para aí “virado” ou até ter uma maneira de pensar diferente, se for o caso, não o condenes.

Procura um Amigo mais velho, mas sério, que não goze com a situação, já que isso pode dar azo ao “pessoal” brincar.

Depois, não deves citar o nome da “cachopa” por aqui, publicamente, e muito menos fazer “juízos de valor” sobre o que quer que seja.
Desculpa lá, mas não tens esse direito, João.

Falo-te como amigo, não podemos obrigar os outros a apaixonarem-se por nós, ou a amar-nos do modo que nós queremos.

Sabes lá se aí por Águeda ou até em Coimbra, não haverá uma “Maria” que te adora, e que a ti não te diz nada?

E depois João, os modos com que descreveste a situação e até criticas, “cheira-me” que anda por aí um amor, não duvido, mas platónico, entendes?

O que há mais são “Marias” e muitas delas, até se calhar te fazem sorrisos apelativos, e tu andas distraído…

Começa a procurar beleza e virtudes nas outras João, não te cinjas à “Cinderela” por tudo e mais alguma coisa…

E se quiseres ir por mim, deixa-te de amores e paixões...

Vais ter muitas na vida, nem tu imaginas...
Para ti, ainda agora é que começou a alvorecer.

Ficamos por aqui ok?
Um Abraço

José Manuel Dias disse...

...***...

José Leite disse...

é com pensamentos como estes, aparentemente justos, que Israel lá vai "ocupando e rindo"...

o alquimista disse...

Passei por aqui e gostei, volto se não te importares.

Anónimo disse...

Olá a todos!

Um olá especial para o meu indefectível Terra & Sal, que pelos seus escritos, parece ser nitidamente, um sindicalista.

Esta coisa dos direitos constitucionais dos portugueses, tem muito que se lhe diga.São princípios políticos, exarados na carta magna, num contexto ideológico muito específico.

Hoje, a redigir-se ou a aprovar-se uma constituição não sei como seria.Questiono vivamente se a exprssão,"direito à habitação" estaria, como está, assim tão linear.

Mas, meus amigos, como aquela questão ideológica da cultura operária,e aqui o "o grande educador tem uma enorme responsabilidade", é um flop, é a cultura dominante, sustentada pela ideologia liberal a realizar, a produzir a jurisprudência.

E, existe um aspecto que refuto de grande importância e até com contornos históricos.

O liberalismo, e aqui coloco toda a gente, os socialistas, sociais democratas, democratas critãos etc, apercebeu-se de que os movimentos operários(agora são trabalhadores)representados pelos sindicados queriam era igualar-se aos ricos.
Queriam carro(O Fiat uno, já serve)o tv. a cores e por fim a habitação.
Então, o grande capital porque precisava desencalhar todos estes produtos, e vender até o dinheiro, como sabemos, resoveu criar às massas, condições de acesso a todos estes bens, esvaziando-lhes o sustatáculo revindicativo e difilcultando enormemente o poder de mobilização sindical.

Vou terminar e pedir, antecipadamente, desculpa por esta titada algo reaça:

Em jovem, ainda solteiro, decorria o ano de 1971, depois de rígida e austera poupança,fiz a minha habitação, que, com a minha mulher, inauguramos na nossa noite de núpcias.Na ocasião não existia o crédito à habitação,e muito menos os apelos à sua utilização.

Tenho assim direito à habitação esteja ou não consagrado na Constituição.

Um xi Big a todos,

Maréchal Ney

José Manuel Dias disse...

Viva Terra e Sal

Sou leitor atento do seu espaço...Uma boa estratégia. Escolher ( e bem ) o tema e dar tempo e espaço para o debate.
Parabéns!

Cumps

Terra e Sal disse...

Meu Caro equilibrus:

Já retribui a sua visita e "fartei-me" de escrever no seu Blog.

Nem estranhe nem se zangue.
Sou assim, acho que assim são, todos os "gagos"...

A gaguês que desde criança me acompanha origina que, aqui fale, fale, fale...
Pese embora dizer muito pouco,sei que entenderá.

Olhe, é uma "fuga" para a frente...
A brincar, estou a dizer coisas bem sérias.

Obrigado pela visita.
Irei sempre que puder visitar o seu magnífico Blog.,agradou-me muito, e gostei particularmente do ultimo post.onde me manifestei.

Geralmente escrevo de seguida ao correr da pena e, erradamente, não me preocupo com a pontuação.

Não repare, desculpe esta falha, Mas assim todos ficam a saber a maneira como "converso".

Com gratidão vai um abraço.

Terra e Sal disse...

Meu Caro(?) Alquimista.
Desculpa.
Não conhecia o teu Blog, e fiquei agradavelmente surpreendido.
A sua composição, é um traçado feito com um cinzel.
A música tira-nos deste mundo violento e arrasta-nos o espírito que vai navegar no infinito.
Ali encontramos paz, harmonia, amor.
Entregas aos outros uma Luz que encandeia, que atrai, sentimos um abismo muito grande entre o teu coração e o mundo que vivemos.
Há esoterismo…
9 velas ; O Cálice sagrado do Porto do Graal, estrelas de 5 pontas, a Lua…
Ali tudo é justo e perfeito...
Quem és tu?
Junto de ti vemos tudo, sem nada termos à frente...
Somos tocados…
Por quê?
Por quem?
Depois o teu traçado obriga-nos a estar calados...
Possivelmente não é tua intenção que se fale...
Nada é para discutir...
É para absorvermos se a sede assim o pedir, ou repudiarmos se acharmos que não conseguimos beber.
Fazes-nos transportar para longe, para muito longe…
Saímos do meio das pedras deformadas que nos rodeiam por todos os lados...
Tudo é simbologia, mas essa simbologia está carregada de saber e de muito amor.
Amor de ti para os outros.
Quero que voltes aqui e quero lá ir, sinto-me bem ao fazê-lo.
Aceita de mim tudo o que há de bom…

Como complemento, e agora no fim deixa-me dizer-te:
Enquanto escrevia ouvia a musica…
Conhecia, já a tinha ouvido.
Teria sido aqui?
Agora sei que sim, foi no tua "catedral"não nesta, mas numa outra.
Ela é tua preferida, suponho…
É natural, é cheia de paz e amor.
Penso saber quem és sem nunca te ter conhecido…
Mas que importa se nos conhecemos ou não?
A partilha não é só para quem se conhece...
Obrigado pela tua simplicidade de entrares numa "casa", tão humilde como a minha.
Tudo de bom para ti.
Terra & Sal

Terra e Sal disse...

Ó Senhor Marechal… seja bem aparecido querido Amigo.

Finalmente chegou…
Sabe-se lá de onde…
Neste mundo complicado que vivemos nem me atrevo a fazer qualquer tipo de pergunta, ou começar para aqui a especular…

Mas já vi que vem com umas ideias muito avançadas…
E sei que não gostou do meu post, nem das minhas considerações…

Já viu como me tratou?
Sindicalista!
Eu?
Em pequenino eu gostava era de ser policia para as pessoas terem medo de mim, e ter assim uma mota como o Chefe Rato, não sei se está a ver?

Agora sindicalista?
Nunca me passou tal ideia pela cabeça.
Depois pelas palavras que proferiu não faz grande conceito deles…

É que, querendo condenar-me pela maneira como vejo as coisas fala-me daquelas nobres funções em termos que interpretei como pejorativos.
Quem havia de dizer…

E eu que até o julgava “esquerdino”.
O “Sequestrado” que já não o vejo há muito tempo por aqui, e que Deus o proteja, esteja onde estiver, pensa ou pensava isso de si.
Deduzi isso pelas palavras que escreveu há tempos no seu Blog.

Claro que o meu espanto de me chamar sindicalista e considerar que me quis “ferir,” nada tem a ver com algo que eu tenha contra eles.
Nada tenho, nem contra eles, nem contra a sua “oposição” as Associações Patronais.
Ambas são precisas já que, cada uma tem as suas funções no mundo civilizado.

Representam os interesses das suas classes.
Devem defende-las por todos os meios ao seu alcance.
Para isso foram eleitos e ambas tiveram a confiança de milhares e milhões de pessoas.
Não podemos é estando do lado de cá, ver uns pintados de azul, e outros de vermelho.

Entre eles, não deve ou pelo menos penso, que não devia existir uma protecção especial do Estado.
É que ambos são parceiros muito importantes para qualquer governo.
Depois penso que os sindicatos e até a própria Constituição, de que falou, não beneficiaram de um particular contexto ideológico.

Penso que numa sociedade de classes e civilizada como a nossa, tem de haver e há, uma linha orientadora de princípios básicos.
Depois tudo se consegue através de um diálogo entre as partes interessadas, e sem interferência estatal.
O Estado poderá ser quando muito o moderador dos interesses em causa.
Então não acha justo o equilíbrio social entre todos?

E para termos isso, não se deve a nenhum contexto político particular.
Em países muito mais evoluídos de que nós, na Europa ou até noutro continente, o sindicalismo tem muito mais vantagens sobre o patronato.
Olhe o Canadá, mas há outros.

Depois a força ou não do sindicalismo deve-se ao processo de assalariamento e à emergência de camadas de assalariados importantes.
Seja quantitativa ou qualitativamente.

Posso recordar-lhe entre outras classes os sindicatos dos professores, médicos, enfermeiros, engenheiros, magistrados, gente da informática e tantos e tantos outros.
São “peças” importantes no contexto nacional.
Todos estes, entre muitos outros, têm estruturas sindicais fortes e intervenientes na vida profissional de cada classe e do país.

É que um país gira e evolui em conformidade daqueles que trabalham, caro Marechal.
O social não deve ser o parente pobre da evolução e do crescimento e dos interesses que de algum modo são comuns a todos nós.

Quanto a direitos consagrados sabemos que o imaginário colectivo tão importante para a manutenção de uma consciência de classe forte e para a construção da unidade na acção, tende a diluir-se em muitos casos, ao tornar-se heterogéneo o mundo do trabalho.
Penso que todos temos direito ao trabalho, ao salário, e à segurança e estabilidade no emprego.

Quanto ao “capital” dar, para não ouvir ou aturar os sindicalistas um Fiat Uno, um carocha ou uma motoreta qualquer, é isso mesmo que devem fazer.
Por exemplo, nós hoje não temos bolsa para comer um robalinho fresquinho ali pescado na nossa Ria, ou na praia da Barra.

Mas temos nos hiper.s robalos de “aviário” a um preço muito acessível, como dizia a minha defunta vizinha.
Não comemos a carninha daquela mesmo a sério, isso é verdade…
Mas comemos os do aquacultura e diga lá, não é mesmo igualzinho aos originais com que os ricaços enchem a “mula” por aí?
Bem, sem dar por ela, já me alonguei demais.
Tenho de aprender consigo a ser sucinto (poupado) e a dizer muito com poucas palavras.

Um abraço Marechal que eu gostava era de ser policia e passar os dias aí numa rotunda qualquer da cidade.
Por falar nisso…
Acha que esta Câmara besunta as rotundas da cidade com queijo?

Cumprimentos.

Terra e Sal disse...

Meu caro José Manuel Dias:

Bem-vindo a esta casa que também é sua.
Agora que lhe escrevo estou a ver o “COGIR”, um belo espaço um bom Blog importante e interessantíssimo na sua pedagogia…
Único aqui pelos nossos lados, penso.

Mas tenho pena…
Admita-me este sentimento e esta sinceridade consigo.
Se quisesse, e se para tanto estivesse para aí voltado, podíamos ter aqui neste mundo virtual, discussões apaixonantes…

Sei quanto eloquente é.
Tem muita capacidade política e quando digo, tenho “pena” reporto-me a que não use essas capacidades em prol dos outros, particularmente dos Aveirenses..

Penso que isso não se deve a esse coração sempre desassossegado, mas a motivos e considerações pessoais por “A” ou “B” (permita-me que “fale” com os meus pensamentos)e evita fazê-lo, penso.

Mas tanto quanto o julgo conhecer, sei que um dia destes, talvez depois do Verão, não vai resistir…
Nem que eu tenha se para tanto for necessário, de o provocar...

Quanto ao meu espaço ele reflecte de algum modo uma personalidade, acho que isso acontece com todos, penso.

Um modo de estar na vida que muitas vezes é bem madrasta.
E por não ser boa “mãe” não se pode levar muito a sério.

Umas vezes fala-se seriamente outras faz-se humor e outras ainda chacota, há para todos os gostos.

Procuro é sempre de algum modo não ferir a dignidade dos outros.
Mas isso claro, é sempre muito subjectivo.
Cada um tem as suas sensibilidades.

Mas nunca faço aos outros aquilo que não quero que me façam a mim.

No fundo sou como na vida real, sou um homem livre...
Não devo particularmente favores especiais a ninguém, e digo no respeito pelos outros, aquilo que me apetece.

Parabéns pelo seu Blog, os temas são interessantes e pedagógicos.
Mostra ao contrário de mim que leva as coisas mesmo a sério…
Gostei de o ter cá.

Um abraço de Amigo

Anónimo disse...

Meu caro amigo Terra & Sal:

Jogo, claro à esquerda, serei um tanto médio esquerdo, porque a ponta esquerda não será para mim a posição mais mais adequada, devido aos frequentes cruzamentos para o centro, que exigem aptidão especial.
Logo, esse tal "sequestrado", que se encontra desaparecido, possivelmente, refém de alguma organização mal intencionada, tem razão:
Sou esquerdino, bastante, até.

Mas, vamos a essa questão dos sindicatos!!

Essas organizações, representativas dos trabalhadorese a quem estes devem as suas irreversíveis conquistas históricas, na sequência da falência dos regimes comunistas, deixaram, na sua maioria, de ter a referência, a sustentação ideológica, muitas vezes invocada nos momentos mais acesos da luta sindical;
agora, perante a exacerbação do fenómeno do consumo, têm de ser parte integrante na edificação de uma nova via, de uma nova estratégia,enfim uma nova filosofia, de premissas sólidas com vista ao combate com o capital devorador, global,ágil, inteligente e oportunista.

Foi esta, com outras palavras, a questão que formulei.

Sempre fui sindicalizado, sempre respeitei, como não podia deixar de ser os meus colegas, por mim eleitos, que durante tantos e tantos anos me representaram e bem.

E, meu indefectível Terra & Sal, lembra-se daquela questão da UNICIDADE e da UNIDADE?
Defendi, na ocasião, a unicidade, atitude que, hoje, passados tantos anos, sinto cada vez mais,correctíssima.

OH,Terra & Sal!

Então, sou poupado?

Pois sou, meu amigo, nomeadamente na versão poupança/habitação.

Se me permite, agora vou passar para a parte mais jovial.

Falava o meu amigo que queria ser polícia em pequenino.Era o apelo da farda?
Naquele tempo,não existiam as mulheres polícias que podiam ser uma ATRACÇÃO FATAL.

Mas, compreendo. Naquelas idades, queremos ser polícias, bombeiros, aviadores etc...
E, já que estamos a falar de polícias aquela questão do queijo na rotunda terá a ver com os ratos que por aí pululam , escondidos atrás das tabuletas à espreita dos incautos sem cinto?

Até já,

Maréchal Ney

Terra e Sal disse...

Caríssimo Marechal:

Só a elevada estima e consideração que me merece é que me fez aqui vir uma segunda vez.

Geralmente faço só um comentário, mas o meu Caro cria-nos assim um formigueiro...

Compreendo a sua atitude na ocasião, a favor da Unicidade Sindical.
Devia ter sido a opção de todos, mas acredite que seria muito complicado para o futuro do país.

Sobre o restante permita-me que lhe responda como naqueles filmes antigos, citando o Vasco Santana:

"Compreendi-te"

Um abraço

Nuno Q. Martins disse...

Caríssimo,

A sua casa tem andado muito animada.

Tenho vindo espreitar várias vezes quem por aqui passa e participa na agradável conversa.

Tenho para mim que o Terra & Sal tem uma vocação especial para moderar conversas, motivando as intervenções num tom ameno e simpático.

A porta sempre esteve aberta, mas acho que fez bem abrir também as janelas de sua casa. Dá-lhe um ar fresco!

Desculpe lá "okupar-lhe" a casa - já cheia - com a minha presença, mas na minha faz muito calor.

Um abraço.

Pé de Salsa disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Pé de Salsa disse...

Então caríssimo Terra & Sal, não acha que anda a fazer "render o peixe" enquanto nós vamos esperando pela surpresa de outro tema seu?

Surpreendeu-me também com o seu comentário no meu canto - não esperava - pois acho que nada tem a ver com bruxas, bruxedos e o "oculto".

Afinal, parece-me que oculto anda o meu amigo e sempre a tentar "enganar-nos".

Lembro-me que num comentário que fez no blog do Migas, dizia:

"Já que se pôs a "nú", e pese embora a promessa de eu não o fazer, estou tentado no meu próximo post, quem sabe, a "espetar" aqui, com o meu sósia..."

...e agora parece que se esqueceu e diz:

"Eventualmente será por causa do grande Evento Cultural que este mês vai decorrer no estádio Mário Duarte, promovido pela nossa Câmara, dando-nos assim a conhecer a medicina alternativa e os bruxedos que por aí andam sem sabermos?

Por falar nisso, o meu próximo post, vai ser dedicado a este evento de Medicamentos & Bruxedos…"

Já não o entendo Terra & Sal. Parece-se mais com um daqueles políticos que falam, prometem muito, mas depois arranjam sempre desculpas para não fazerem (cumprirem) nada.

Cumprimentos para si.

Terra e Sal disse...

Olá Nuno:
Dos exames nem um lamiré…
Também não lhe pergunto nada, apenas desejo que tudo tenha corrido bem.

Com que então gosta de ouvir observar e não se pronunciar atabalhoadamente, faz bem...
Mas gosta de mandar a “boca” dizendo que eu tenho vocação especial para moderar conversas...

Claro que eu, quando leio alguma coisa, particularmente aqui, interessa-me mais o espírito que a letra, daí...

Já viu que se de quando em vez ninguém for contrariado tudo isto é uma charada que ninguém entende e todos abanam a cabeça a dizer sim, e a pensar no Não?

Uma boa conversa com alguns contornos e espírito de intenções é como abrir uma boa garrafa de vinho…

Tira-se a rolha, ele acorda estremunhado, deixa-se estar um tempito a acordar calmamente, e quando ele estiver bem acordado, passa-se ao decantador, e então é vê-lo a fervilhar e a vibrar cheio de vida...
A conversa de certo modo também passa por essas etapas

A sua casa está sempre quente e cheia, mas de calor humano, isso é verdade.

Gosto de a visitar, ela é gerida com inteligência e em tudo vê-se moderação o que é muito importante, tal e qual como na vida.

Depois as suas visitas são de pessoas genericamente calmas e serenas.

Valha-nos a excepção do nosso amigo João Branco, meu fiel guarda-costas, mas vivo preocupado pois não sei se tem “capado” para tanto.

O outro ou outros Blogs que gere, sinceramente penso que nunca lá fui.
Não ligo a futebol embora tenha praticado desporto.

Sobre o meu “Okupas” aquilo vem do tempo de estudante do nosso ex-primeiro ministro Durão Barroso…
É já um bocado antigo.
A cantilena também, mas é sempre actual.

São gravações e frases simples mas que ficam para sempre na memória de cada um.
Nada tenho contra, nem a favor. Cada caso ou assunto tem sempre muitas maneiras de se ver.

Um abraço

João Branco disse...

Caro amigo Terra E Sal:

Guarda-Costas?

Bem, que o ouvir falar parece que me paga á jorna!!
Bem... lá fisionimia de Guarda Costas tenho um pouco... mas em vez de musculo tenho gordura... o que não é nada abonatório para guarda costas!!
Mas... enfim...