quinta-feira, agosto 03, 2006








ESTAMOS EM AVEIRO ...

Isto é ...

EVOLUÇÃO, GRADAÇÃO OU RETROGRADAÇÃO ??

36 comentários:

Migas (miguel araújo) disse...

Como dizem os meus e as minhas atletas: pontus.
Já estou a ver o filme.
Só imagens e nem uma palavrinha.
E com um post destes, já estou a imaginar a quantidade de riquíssimas prosas, bem regadas de um saboroso "escárnio e mal dizer", à boa maneira de Gil Vicente.
Mas desta vez, face à riqueza do argumento, vai ter de me surpreender.
Não me faça essa desfeita.
Expluda, meu caro, que já deve estar prontinho a "rebentar" (salvo seja).
Vá lá, venham daí esse "pós de pirlimpimpim" e "esse caldinhos de patinhas de rã".
Um "assombroso" abraço

José Manuel Dias disse...

***/***

Terra e Sal disse...

Não respondeu à questão Caro Migas.

As imagens falam por si.
Mas a questão e dúvida está postada por cima delas...

É um distraído...

Abraço

Susana Barbosa disse...

Talvez isto seja criatividade para garantir sobrevivência, Terra & Sal. A vida está difícil... salve-se quem puder... nem que seja à custa do mal dos outros! Dos ignorantes, dos desiludidos, sei lá... a condição humana é tão fantástica e ao mesmo tempo tão reles!

Abraço

maresia_mar disse...

IH IH IH.. Em Aveiro ou noutra cidade qualquer continuam-se a ver coisas dessas.. é que a vida está dificil para todos.. Bom fds

Migas (miguel araújo) disse...

Meu caro amigo.
Olhe que não... olhe que não!
Não estava distraído.
Eu li: Evolução, Gradação ou Retrogradação.
Foi por isso mesmo que estava à espera (e estou)da concretização em prosa, daquela directa e clara a que já me habituou, desmistificando tão subjectivas imagens. É que pensava que iria "prosar" sobre a campanha promcional da bruxa... àquele preço, há que aproveitar!
Sabe... é que me habituou mal.
Essa é que é a questão.
Pareço um toxicodependente da sua critica, prosa e louvores também.
Para dançar ou jogar é preciso pelo menos dois.
É que ninguém é teimoso sozinho.
Voltando à sua questão, vou-lhe ser muito sincero (porque sei que acredita).
Não vou por aí.
Tenho respeito por quem acredita, por quem recorre a tais obscurantismos.
Já me dá "uma certa volta ao estômago" quem os pratica.
Sabe-me sempre a algo a "roçar" o engano, a ilusão, o aproveitamento do desespero alheio e do próprio alheio.
Por isso espero que não seja nada do que questiona.
Nem evolução; isso nem pensar.
Nem gradação; porque não vejo nada de progressão nessa área.
Quanto ao retrocesso da retrogradação; limito-me a constatar algo que interessa a muito sentimento medieval e obscuro que por aí flutua. Sentimento que, pessoalmente, fica com quem pratica e acredita.
E estão no seu direito.
Eu por mim estou verdadeiramente fora.
Sou mais para o científico: tudo tem explicação, nem que seja o acaso ou a coincidência.
Ou também mais do tipo espirtual-religioso convencional: Ver para crer (como S. Tomé).

Mas não esqueço o ditado: "não acredito em bruxas, mas que ele as há - "ázias"!
Um misterioso abraço

Pé de Salsa disse...

Muito provocador este seu post!

Pois eu concordo que se faça esta e outras feiras do género já que interessados não faltam e, nos tempos difíceis que correm, mais ainda!
Parece que afinal...umas "rezas" e uns chazinhos não fazem mal a ninguém.

Um pormenor interessante é o local onde resolveram promover a feira.

Bem pensado, mas a coincidir com o fim de semana do arranque da FARAV? Não podiam escolher outra data que não comprometesse o número de visitas?
Podia ser um bom "barómetro" para a realização de outras feiras e de outros eventos ao vivo.

E o "problema" dos bares...já viu que podia ficar resolvido com a transferência dos mesmos para o Estádio? Espaço é coisa que não falta ali e esta seria uma forma de o aproveitar e rentabilizar.

(Antes de me despedir, desejando-lhe um bom fim de semana, vou contar-lhe um segredo, em segredo: disseram-me que a vinda apressada destes senhores do "oculto" se deve à tentativa, por parte da Câmara, de resolver alguns imbróglios que não conseguem solucionar. Disseram-me também que esta é uma forma que encontraram, sem terem de gastar dinheiro, de sanar todos os "males" que rodeiam o nosso Beira-mar).

Mais não digo caro Terra & Sal senão daqui a pouco esqueço-me de sintetizar.

Cumprimentos

o alquimista disse...

Adorei...e acredito que a ciencia não explica tudu, a sabedoria popular tem muito que se lhe diga....


beijo

Sérgio Loureiro disse...

Se me dá licença, meu caro Terra & Sal, peço que me deixe entrar.

Antes de mais, boa tarde.

Este é mais um dos posts que provocam, como é que eu hei-de classificar,... um certo gosto para o debate sobre os políticos e a política da nossa praça. Estou tentado a concordar com o que escreveu, no seu primeiro comentário, o caríssimo Migas que o que poderá vir por ai são prosas de "escárnio e mal-dizer". Estou tentado, é bem verdade, mas custa-me a acreditar. Porque a sua casa é frequentemente habitada por gente bem-educada, respeitada e respeitadora.

O seu post traz à estampa imagens para as quais não tenho quaisquer comentários a fazer. É. É isso mesmo. Estas coisas do além, das bruxarias e das magias-negras não me dizem rigorosamente nada. Confesso que não acredito nisto.

Ainda que a nossa História de Portugal seja fértil em momentos que envolvam o misterioso. Não sei o caro Terra & Sal se lembra do milagre das Rosas protagonizado pela Rainha Santa Isabel, no século XVI, ou pela visão de D. Afonso Henriques que ficou conhecido como o milagre de Ourique. Enfim, história que ajudaram a fazer a nossa própria História.

Em bom rigor, aquilo que entendo do seu post prende-se, de facto, com a nossa política. E a pergunta que lhe faço é se essas três palavras que coloca "Evolução, Gradação ou Retrogradação" têm alguma coisa a ver com os nossos três presidentes da Câmara Municipal de Aveiro pós-25 de Abril? É que se a sua resposta for afirmativa, terá, certamente, alguns visitantes que lhe irão constatar que as palavras estarão em errada ordem cronológica. E não serei eu, com o devido respeito, que irei ser o primeiro a tentar colocá-las por ordem. Porque, em primeiro lugar, não me sinto capacitado para tal. Em segundo lugar, porque para mim não há lugar à Retrogradação.

Com toda a franqueza, e desde que me conheço e me interesso pela vida política local, aquilo que tenho assistido é a uma verdadeira evolução. Aqui e ali com diferentes velocidades, mas nunca deixei de ver o concelho de Aveiro como um exemplo nacional de evolução. Com o devido contributo de todos, sem excepção, quer tenham estado ou estejam no governo camarário ou na legítima e indispensável oposição. Posso, naturalmente, ser contrariado. Mas este não deixa de ser o meu pensamento.

Com todo o respeito, retiro-me da sua ilustre casa,

Sérgio Loureiro.

Terra e Sal disse...

Olá Susana:
Fico sempre contente quando a vejo nesta “Casa” que também é sua por direito já que, muito do que ela é, foi construído por si.

O que se passa nos post.s nada tem de original…
Dá efectivamente para muitos sobreviverem sem grande esforço à custa do obscurantismo que ainda existe, e é fomentado entre nós.

Concordo que é também uma esperança para os desiludidos da vida já que, nada mais têm ao que se agarrar...

É que, aqueles que por lá deambulam andam aflitos na procura de alguma coisa que cure as suas maleitas e exorcise as suas desgraças, tantas elas são, e não olham para tudo aquilo como brincadeira, diversão ou pantominisse.

Para eles,ali está uma coisa séria, muito importante mesmo...
Até está avalizada por gente séria e importante, que sabe da "poda" e dos efeitos bons que ali se encontra, e com isso os desesperados da vida, sabem que ninguém brinca...

Têm a certeza por tudo e mais alguma coisa, que ali vão encontrar a cura dos seus males ou descobrir a razão dos seus azares que lhes bateu à porta e que, o santo da sua devoção não foi capaz de solucionar...

Mas pior que isso é quando vemos ou assistimos à ignorância que todos devíamos combater e banir, ser amparada por muletas que não o deviam ser, dadas as suas responsabilidades e suposta razoabilidade mental.

Retrogradação é um termo "tosco" mas correcto com que se pode criticar o despudor.

Que me perdoem os desesperados ou desiludidos da vida…

Beijinhos

Terra e Sal disse...

Olá Maresia_Mar:
Em Gaia nada disto é preciso.
Felizmente que vocês sabem aproveitar a natureza no seu melhor.

Aqueles passeios a pé, lentos ou apressados, pela margem desse maravilhoso rio, são o tónico mais que perfeito para os anos passarem com boa disposição, saúde e juventude.

Por aqui a natureza não se esqueceu de nós, nada disso, deu-nos coisas tão boas ou melhores, e que também são vossas é que nós aqui dividimos tudo.

Simplesmente tivemos um azar muito grande.
Um dia como sabes, o Marquês de Pombal foi confessar-se ao Vigário Mor da santa inquisição…

No fim, depois de ouvir um moroso sermão, os pecados deviam ser tantos e a penitência tão grande que começou a discutir como um possesso com o prior, e não a aceitou.
Além de não cumprir a penitência, ficou tão furioso que mandou “limpar o sebo” ao prior e “varrer” toda a Ordem…

Até aí tudo bem…
Ninguém se incomodou, pelo contrário, até o aplaudiram…
Mas o nosso azar aqui em Aveiro, começou depois disso, de ele ter provado “sangue”…
Deve ter gostado, e fez por aqui algumas asneiras imperdoáveis…
Então não é que mandou decapitar alguns dos nossos homens que eram bons e justos,
já viste ?

A partir daí, e não sei porquê, nunca mais o azar nos largou…
Damos voltas e mais voltas e ele não nos “larga de mão”

É que, damos dois passos em frente e logo de seguida somos empurrados por forças ocultas e recuamos três ou quatro para trás, que para a frente julgo, não se recua…
Há bruxedo mesmo, já que em pragas não acredito.

Há uns tempitos estávamos a caminhar direitinho, até andava admirado…

Demos uma correria jeitosinha…
Estava convencido que chegávamos à frente do pelotão, pensava mesmo, desta é que vai ser…
De repente, zás.

Alto, e pára o baile…
Lá viemos outra vez para trás, fico doente com isto…
Não há bruxa que nos valha…

Já me disseram:
Olha, o remédio é esperar…
E se o remédio está no esperar, temos mesmo que ir esperando.
Entendeste? :)

Tem uma boa semana.
Beijinhos

Terra e Sal disse...

Amigo Migas:

Andou a “mastigar” à volta da questão e acabou por passar a bola sem uma ideia concretizar.
E perante isso que quer que lhe diga?
Resumindo: É um ”sabidola”

Depois, tenho de me amanhar sozinho com os néscios.
É que toda a gente pelos vistos sabe onde está o vespeiro, mas ninguém quer ser picado.

Como vê e ao contrário daquilo que diz, tenho de dançar sozinho e sem mote…

Concluindo:
Tenho de fazer a festa, atirar os foguetes e apanhar as canas…

Bem, sobre o pouco que diz não concordo consigo ao dizer que tem respeito por quem procura e acredita no obscurantismo.
É inacreditável que saia de si.
Isso não é ajuda a ninguém, reconheça.

É que não sei qual é o melhor…
Se é estar num poço escuro, ou alguém por comiseração de lá os tirar e enfiá-los num fosso nauseabundo.

Depois penso que estimular e explorar a ignorância dos outros é próprio de um ser que é despojado de alma e coração, e não sabe o que é o céu, e ele é cá na terra,
não sabe porque nunca o sentiu...

É que dentro deles apenas sentem o inferno que devagarinho foram alicerçando e agora está já solidificado.

Mas eles não andam sozinhos…
Há sempre alguém que os ajuda…
É que alguns, vivendo também à mercê da sorte, apenas conhecem a sua, que os tem beneficiado sem nunca terem feito nada por isso.

Não são capazes dentro daquelas cabeças desmioladas fazerem-se ou saberem-se transportar para os outros.
Para aqueles que embora merecessem por tanto terem trabalhado uma sorte como a deles, não a tiveram.

É que muitos bem vestidos e engravatados, até de unha polida, apenas têm isso como valor…
Aquelas cabeças são um vazio total.
Andam pelos outros, e procuram o caminho mais facil...

Para eles tão importante são as “bocas” do Quim Barreiros como um pensamento de Shakespeare…
Não percebem patavina de nada…

E então falar de factores psicológicos é a mesma coisa que lhes falar em chinês.

Esquecem que no meio de um milhão de pessoas, uma única que seja prejudicada na sua saúde mental, ou seja enganada na esperança do seu coração, é um pecado mortal, condenável com o inferno.

Quanto a direitos meu caro amigo,
nesta coisa de obscurantismos e ignorância ninguém tem direito a eles…

Pelo contrário, todos deviamos saber que a ignorância deve ser combatida por todos os meios, ela é a mãe de todos os nossos males.

E não condene apenas aqueles que enganam a troco de dinheiro, esses não são melhores que os enganados...

Condene os outros, aqueles que têm obrigação de serem diferentes, e não são, e:
“tão ladrão é o que rouba como aquele que fica à porta”.

Para seu alívio e se não quer que aquilo seja Retrogradação, deixo-o então consolado com a Gradação da ignorância em Aveiro.

Olhando para os nossos vizinhos, alguns aqui mesmo a norte, já emancipados eles lá sabem dos porquês e que nós de algum modo queríamos “emborcar” para esta nossa centralidade cultural, vão-se rindo de nós…

É que acham que nós precisamos mesmo é do Quim Barreiros a cantar as “tetinhas da cabrita”

No meio disto tudo eu estou sempre a temer o pior...
Já viu se estes “nossos” 19 concelhos se juntam e na ânsia de absorverem os nossos eventos culturais, nos anexem aí como uma qualquer das suas freguesias do interior?

Até sempre Miguel

João Branco disse...

Caro amigo Terra e Sal:

A isto, eu chamo provincianismo, tradicionalismo, charlatonice e mais outros nomes que não pronuncio aqui, porque penso que todas as pessoas " per si" são capazes de dizer aquando interrogadas por essa duvida que questionou no post!!

Mais provinciano, charlatão, enganador, tradicional é aquele que acredita, " cai na esparrela", compra pensando no seu bem ( coisa que eu não faço, nem ponho as minhas mãos no fogo) do que aquele que vende um " produto a um demente"...

Terra e Sal disse...

Eu provocador… Pé de Salsa???

A especulação que fez é que é simplesmente espectacular…
Lendo o seu discurso constata-se do princípio ao fim, uma insinuação constante.
Meteu o sarcasmo de que eu não fui capaz.

É uma “descrente” dos bruxedos e das curas milagrosas…
Entendo a sua desconfiança, ela não é um caso menor.

A sua descrença apenas está naquela feira sem credibilidade.
Todos sabemos que desde os primórdios as plantas foram usadas na cura e na morte das pessoas.
Cleópatra era uma "barra" a fazer testes nos desgraçados dos prisioneiros de guerra.

Sobre plantas a Índia onde penso que tudo teve o seu princípio há histórias encantadoras e arrepiantes.

Temos ensinamentos fantásticos sobre as propriedades curativas das plantas, na Grande Obra de Garcia de Orta nos seus 34 anos de estadia ali, particularmente em Goa.
Em 1891 a Imprensa Nacional editou-a mas não existe nenhum exemplar à venda.

Os exemplares conhecidos estão em algumas Faculdades, particularmente na de Letras no Porto.

Sabemos que hoje em dia há especialistas devidamente credenciados por entidades competentes e responsáveis, que aperfeiçoam o seu conhecimento na procura das potencialidades das plantas.

Mas isso faz parte do mister de alguns, na pesquisa consciente e científica do que fazem.

Não podemos qualquer um de nós, pegar em Alcachofre ou Alecrim fazer uma miscelânea e dar aos outros a emborcar dizendo que cura a asma, astenia, celulite colesterol ou icterícia.

E não devemos acima de tudo por todos os meios que, os menos favorecidos por circunstâncias da natureza, sirvam de recipientes a matérias que vêm das mãos de gente que nem sequer tem a noção do que é ser escrupuloso.

Quanto a rezas, penso que elas nunca resultaram, e não é ali que vão ter sucesso.
Então agora nos tempos que correm, está mais que provado que ninguém tem disponibilidade para as ouvir, muito menos para as atender…

Depois, a sua chamada de atenção para o local.
Efectivamente ele é tanto falado que se está a tornar já místico.
Quando o visitamos na sua imponência vêm-nos ao pensamento tudo o que ele significa e tudo para que o utilizam.

Para uns é um baluarte, para outros, a mãe de todas as desgraças.
E para misérias foi utilizado agora, não sendo difícil saber-se por quem.

Quanto ao evento se encontrar cara a cara com FARAV, não importa a qualidade, mas a quantidade.

É que hoje em dia o que marca pontos são as estatísticas…
E esta feirinha de bruxas e afins, vai constar como um caso inédito nos anais dos eventos Aveirenses,nunca antes realizado,
e isso, é importante registar...

Quanto aos bares funcionarem ali para aqueles lados não era má ideia.
Pelo menos os utentes dos mesmos encontrariam facilmente na vez da porta de uma das ruas da Beira-Mar um miserável eucalipto sempre sequioso de líquidos, para a micção natural, depois de uma noite bem bebida.

Estamos falados Pé de Salsa, mas desta vez veio acompanhada de muita ironia e quanto ser ou não sucinta ou sintética, deixe-se disso…

Debite à vontade.
Por enquanto, aqui na nossa "Casa" ainda estamos no tempo das vacas gordas…

Com os meus cumprimentos receba também o meu obrigado.

AC disse...

Eu..., de ervinhas, também uso. Salsa, coentros, cidreira, poejos, menta e, chá do princípe.

Quanto ao resto, somo um país de fé. De fezadas, diria. Porque com esta gentinha, só lá vai com fé.
Cpts.

Migas (miguel araújo) disse...

Meu caro terra & Sal.
Desta vez o meu amigo chegou-mas.
Bateram assim de leve, ao de levezinho. Mas bateram.
De facto estava mesmo á espera.
Como diz: "sabidola".
É que, não querendo andar à roda ou por outras ruas e vielas, senão as que directamente respeitam ao seu post, para ser sincero o assunto é-me perfeitamente indiferente.
E porquê?!
Porque não acredito, desprezo e abomino.
Custa-me, como diz, que pessoas consigam manipular e enganar outras pessoas, aproveitando-se das suas fraquezas e angústias.
Mas isso também é marca registada deste povo luso.
Infelizmente só nos sentimos bem com a desgraça dos outros.
Mas há um senão nas suas palmatórias, a lembrar as antigas "meninas dos 5 olhos" da escola primária.
É que não sou dono e senhor da razão. Tenho as minhas convicções, refto ou apoio as alheias, consoante os meus princípios e as minhas regras de conduta e de pensar.
Que quer o meu amigo... modéstias!
Por isso mesmo, posso não aceitar, não concordar, destestar ou desprezar... mas respeito os outros.
Não os que enganam, como diz. Mas os enganados. principalmente os engandos que, pobres de espírito nã se sabem defender. Porque os outros engandos que, sabendo ao que vão, mesmo assim vão. Esses, meu caro, não tenho pena nem misericórdia. Conscientemente tomaram as suas opções.
Para a próxima prometo-lhe que faço a festa, atiro os foguetes e apanho as canas consigo.
Um forte abraço

Terra e Sal disse...

Olá Alquimista:

Deixa que os meus e teus certamente Amigos e Amigas,se vão impressionar visitando o teu Blog.

É que, depois de entrarmos não apetece de lá sair.
Penso que seja quem for, passa ali minutos, horas mesmo inesqueciveis, a meditar.

Sobre o meu post.
Tens razão o mundo está desacreditado e temos de procurar no impossível algum conforto para todo o nosso sofrimento.

Sei que os meus temas pouco ou nada te interessam...
É um trabalho caseiro, lide doméstica, entre meia duzia de amigos que conhecem uma realidade que está distante da tua maneira de ser de estar na vida, e de ti própria.

Mas gosto sempre de te sentir aqui pelos meus lados, tanto como gosto de ir aos teus.
Faz-me bem sentir a tua presença.
Agradeço a tua visita
Um beijinho.

Terra e Sal disse...

Meu Caríssimo Sérgio:

Quando aqui chegar nunca peça para entrar.
Entre à vontade que a casa também é sua.
Antes de mais quero agradecer-lhe os cumprimentos que do mesmo modo e com simpatia lhe retribuo.

Entrando nos seus comentários que como sabe é uso e costume contrapor, apoiar ou valorizar, vou procurar fazê-lo de um modo mais ou menos cronológico seguindo a sequência das suas ideias que foi de algum modo dando.

Quanto aos políticos dificilmente me verá a exprimir qualquer opinião sobre pessoas já que, todos me merecem respeito e consideração, enquanto homens ou mulheres desde que o seu comportamento seja como é exigido a nível político e particular, exemplar.

Quanto às políticas que traduzo em ideias, apoio ou reprovo aquilo que acho em minha opinião, interessar ou não à maioria, a quem são dirigidas.
Os interesses da maioria das pessoas independentemente da cor ou simpatia politica de cada um, são apenas aquilo que me interessa já que, eu, e os meus, estamos inseridos nessa bolsa maioritária.

Depois meu Caro Sérgio sei bem que a minha casa é frequentada por pessoas de bem. Isso nada tem de especial para mim já que, eu também o sou.
Até hoje orgulho-me disso. Aqui e mesmo na praça pública que é o juiz de todos nós, nada consta em meu desabono, acredite.

Por isso mesmo ninguém tem de se gloriar ou envergonhar por cá vir.
Eu não me envergonho de ir visitar todos, a casa de cada um, sempre respeitosamente, mas de cabeça erguida é que, quem não deve não teme.

O tal sarcasmo que você vincou e de algum modo indirectamente reprovou, deve estar confundido pela doutrina ou conceitos morais que absorveu.
É que me deu a sensação que confundiu com má-educação.
Sabe, eu sou muito distraído, mas só quando quero.

A má-educação é não cumprirmos as nossas obrigações para com os outros.
Com a sociedade em que estamos inseridos.
Particularmente para com aqueles que confiam ou confiaram em nós.

E há gente muito delicada e elegante que você se calhar até conhece, que o seu comportamento não está no conceito que você faz de mal-educados.

É que isso de má-educação de linguagem é já uma corriqueira a que poucos ligam.

Na imensa escada de malcriados alguns estão no topo.
Não pela linguagem que é sempre toleravel, mas pelo comportamento, que não é suportável.

Já que, são apenas e só nesse aspecto, o pior e único ou seja, uma pouca-vergonha de gente.

O sarcasmo, o escárnio e mal-dizer, que eu hipoteticamente utilizo, e até posso utilizar, para criticar mais sacudidamente a política de “A” ou “B” ou até as de um conjunto de pessoas, são uma liberdade de que não abuso e que apenas serve para chamar mais sublinhadamente a atenção dos outros, e dos próprios.

E já que se lembrou do milagre das rosas, que eu não posso recordar por ainda não ter nascido, recordo-lhe o que li nessa fase do nosso reinado.

As cantigas de sarcasmo e mal-dizer cantadas por D. Dinis.
Ora, se era marido de uma santa não podia ser logicamente um diabo, pois não?

Parece-me que disto aqui estamos resolvidos.

Segue-se aquela coisa da “Evolução, Gradação e Retrogradação”
Com que então não acredita nem em bruxas nem em remédios caseirinhos?
Pois olhe parece-me bem que outros tudo fizeram, para que acreditasse.
Mas isso é outra história…

Por último e como já vai longa a conversa, quero dizer-lhe que nem sequer lhe vou responder amigo Sérgio, à ordem cronológica que você pensava adoptar.
Ainda bem que não o fez…

Vamos então aguardar que alguém consciente e voluntarioso o venha fazer…
.
Penso que lhe respondi ao essencial, sobre o resto, está um lençol por aí abaixo de explicações e a maneira como vejo a coisa.

Seria fastidioso estar aqui outra vez com as mesmas palavras ou outras a enumerar a miséria de tudo aquilo.

Vou acabar.
Apareça sempre, e não se esqueça de que aqui ninguém é malcriado…
Apenas a exemplo de D.Sancho e D. Dinis poder-se-á de quando em vez gritar bem alto a indignação.

Mas olhe que nem por isso, e ele berrava que se fartava o marido da Rainha Santa Isabel, era assim, algum diabo...

Renovo os meus cumprimentos.

Terra e Sal disse...

Viva João Branco “Thesarcasticway”

Antes de mais e depois de saber que estás bem quero-te perguntar pela mula que nos há-de levar para o ano a participar na “feira Medieval” em Santa Maria da Feira.

Trata-me bem do bicho.
É que, são sempre uns bons 50 Kms de caminhada…
Chegando lá, podemos dar-lhe meia horita de descanso mas logo de seguida eu sei como é, temos de entrar em algum torneio à “moda” medieval.

Sobre os post. é efectivamente o regresso ao obscurantismo promovido não sei com que intenções, nem por quem.

Como dizes, é um provincianismo na sua pior acepção já que, promove nas pessoas menos dotadas, a ilusão de curas que não conseguem colmatar.

Umas por dificuldades financeiras outras por ignorância.
Tudo isso deve-se à mercê de uma cultura que foram absorvendo à lareira de tempos idos.
Preferem sofrer e até morrer em casa, do que entrar num hospital.

Coisas que todos pensávamos que pertenciam a um passado longínquo e que estão presentes e à nossa porta e “adubados” com doses fortes para que floresçam.

Não podes nem deves é classificá-los com esses predicados que atribuíste.
São gente atrasada e por isso devem merecer de todos nós, misericórdia.

A sua ignorância é que devemos combater por todos os meios…
E uma delas deveria ter sido não permitir tal pantominisse.

Era uma maneira de não lhes recordar ou espevitar as histórias macabras e sem sentido que os mais velhos contavam de geração em geração, como as historias do lobisomem do exorcismo e as curas milagrosas de cancros e outros males de que padecem.

Terminando é como dizes,

Meio mundo está doido e a outra parte é demente.

Olha-me a burra João, nada de rações, só erva fresquinha...
E muda-me o teu NIK que é muito complicado.

Sugiro-te um: “Fases da Lua”
Dá para quando andares “chateado” e para os momentos de humor que também tens.
Vai por mim.

Um abraço

João Branco disse...

Caro amigo Terra e Sal:

A nossa mula cresce saudávelmente!
Agora urge comprar umas túnicas, para entrarmos á Afonso Henriques na Feira e um espadachin á moda de Sancho I, para entrarmos no torneiozito!
Lembre-se, podemos enfrentar grandes cavaleiros como o João Oliveira... portanto esperemos que o sabre seja mesmo de boa qualidade, sob risco de cairmos de bruços mais a mula no chão de palha!!

Quanto ao texto, prefiro não falar...
eu disse metade, o amigo completou a minha ideia...

Quanto ao nick... " Fases da Lua"... não...
prefiro o sarcático...

Um grande abraço!

Terra e Sal disse...

Um fim de tarde fresquinho para si meu Caro Abel Cunha.

Olhe que há coisas “do arco-da-velha”…
Agora quando passo aí pelos seus lados, lembro-me de si e vejo nessa sua terra simpática que olhava distraidamente, todas as potencialidades que possui.

É certo que fisicamente muitas delas estão já nas calendas.
Mas potencialmente existem,
“Nada desaparece tudo se transforma”

Andei há dias a percorrer o seu Blog da “aldeia”.
Entusiasmei-me com muitas coisas, particularmente com aquela do Marques Sardinha e do médico Silva Pinto.

Depois, quando (passei pela cozinha, possivelmente daquelas grandes, como a que acompanhou o meu crescimento) li o que descreveu sobre o leitão de Canelas, foi simplesmente uma desgraça…

Que Deus me perdoe…
A gula é o meu pecado maior…
Vai ver no dia do Juízo Final onde nos deveremos encontrar todos…
A desgraça da sentença que me vai calhar…
Tenho pensado muito nisso, é que o tempo voa…

Valha-me a consolação da comiseração que Deus vai ter com muitos abades, frades e bispos.
E lá, ao contrário de cá, penso que não vai haver dois pesos e duas medidas….

Mas isto não interessa para aqui e eu como sempre começo a navegar à volta de um porto de abrigo e nunca mais atraco.

Sobre o post.
Falou numa série de vegetais interessantes que utiliza, e bem.
Faltou-lhe falar no limão…

Eu todos os dias ao levantar, arranco um fresquinho da árvore, seja verão ou Inverno, enfio meia dúzia de gotinhas num copo de água tépida, e só depois de fazer a minha higiene, é que “entro" no dejejum...
O limão tem efeitos espectaculares a todos os níveis.

Bem, agora vou mesmo ao assunto.
Efectivamente vivemos de fezadas, sempre assim foi.
Tudo a monte e fé em Deus.
Mas agora e por aqui estamos mesmo a abusar…

Uma coisa é andarmos à sorte e com fé que algum dia havemos de mudar…
Outra é andarmos sem fé na mudança e apostarmos nas trevas do passado.
Uma desgraça.

Até aquela fé que vem dos tempos dos nossos marinheiros se foi.

Eles pelo menos andavam para a frente e quando perdiam o bombordo navegavam na esperança que mais milha menos milha ia vê-lo a surgir na linha do horizonte.

Agora por cá, pelos meus lados e com esta postura, por muito que se olhe de bombordo não se vê terra à vista.
É que ela não vem ter connosco.
Nós temos de olhar para os astros e procurar…
Mas parece-me que a tripulação nada percebe de astrologia.

Cumprimentos para si meu Amigo

joshua disse...

Boa!

Nuno Q. Martins disse...

Caríssimo anfitrião;

Já deve saber como sou...

Venho até cá, leio tudo com muita atenção e, como as boas conversas são como o bom vinho (não me esqueci da dica), só depois de passa-lo pelo decantador, resolvo dizer alguma coisita que seja.

Começo por lhe dizer que não fui à feira do oculto. Também não fui à FARAV. Já viu como são as pessoas... dizem que não acontece nada por Aveiro e, quando algo lhes é oferecido (ou mesmo a pagar), não vão. Mas eu até nem sou assim. Eu estou sempre a dizer que se faz muito em Aveiro (nem sempre bem, é certo) e o que falha, geralmente, é o canal de comunicação com a população.

Fico satisfeito por saber que o "Mestre Alves" esteve em Aveiro, mais concretamente no Estádio. Espero que não se tenha limitado a vir cá mostrar as suas "artes". Penso que a administração da EMA, com muita perspicácia, deve ter encomendado um grande trabalho ao Mestre. Um qualquer feitiço que faça desaparecer a dívida da EMA ao Beira-Mar. É o mínimo que o Mestre pode fazer para retribuir a montra que lhe proporcionaram!

Off-topic, porque esperava um lamiré da minha parte sobre os exames, posso adiantar-lhe que correram muito bem. Como deve ter notado, em sério prejuízo da actualização dos blogues. Teve que ser.

Agora ando a cumprir promessas que fiz a mim mesmo ao longo do ano. Eu, como não me agarro muito aos "Santinhos", quando estou aflito prometo para mim próprio fazer nas férias aquelas tarefas que vou evitando ao longo do ano.

No final desta semana vou desaparecer uns dias. Cinco no máximo no meu recanto espiritual do costume. Sem relógios e com o telemóvel em silêncio fechado numa gaveta.

Um abraço.

o alquimista disse...

Olá amigo passei para te deixar um abraço

Terra e Sal disse...

Hei Nuno, então?

Com que então não foi a lado nenhum…
Nem à FARAV nem ao Oculto…

Esquisito o meu amigo, ainda tão novo e já sabe o que quer…
Pelo que constato quer qualidade, e não quantidade…

Depois e isto é o mais importante, não se esqueça meu amigo que o vinho não sai assim de jorro para o decantador às 3 pancadas, nada disso, cuidado com a violência….
O verdadeiro vinho tem vida, tem espírito, tem alma…

Deve-se olhar para ele como se fosse uma mulher linda e doce no seu leito, a dormir descansada e sossegadamente…

Imaginemo-la linda e querida de morrer…
A dormir como um anjo (o vinho dentro da garrafa,claro)

Aquelas cores, as feições, o corpo, todo aquele conjunto é uma perfeição, é o melhor dote para os nossos olhos...

Olhamos e ficamos enternecidos…
Dá-nos a impressão que ficaríamos ali a olhar horas a fio…
É um prazer para os sentidos imaginar tudo…
Aquela contemplação é um estado de alma superior…

O nascimento, o trajecto de vida…
É um prazer indescritível para a alma, para o coração de qualquer um...

Quando acaba a contemplação, (é que tudo tem peso e medida) não se vai acordar a cachopa com um safanão, ou pior ainda, com um balde de água na cara…

Deus me livre, que até de imaginar e pensar isso fico com pele de galinha, e até estamos a pecar…

Começa-se com toda a certeza muito devagarinho a tirar-lhe o lençol, a afagá-la, a fazer-lhe miminhos para que tenha um acordar muito nobre, muito sublime…

Ela então começa a abrir os olhos a mexer o corpo…
Aí já se começa a sentir o cheiro maravilhoso dos bons cremes que usa...

Amimalhada faz bolhinhas…
Continua a fazer coisas assim lindas e por aí adiante até ficar mesmo arrebitada, ou pelo menos meia-arrebitada...

Mas isso claro demora e deve demorar o seu tempinho… (claro que tudo isto é quando tira a rolha à garrafa, que às vezes até nos distraímos com a conversa)

Depois muito devagarinho, timidamente mesmo, ela entra no chuveiro (decantador) mas tudo muito calmamente, com muito cuidado, depois de entrar toda (no chuveiro, claro) deixa-se lá estar pelo menos uma meia horita para acordar mesmo, espreguiçar-se e tudo…

Depois passado esse tempo fica tudo a bulir…
Então aí é que está prontinho a “comer-se”.

É que um bom vinho não se bebe, come-se…
Bem, a não ser que seja um camafeu…

Aí o que interessa é que se despache e se mexa…
É que se faz tarde e há muito para fazer,…
Claro que me estou a referir a um vinho carrascão de fraca qualidade, esse bota-se abaixo de qualquer maneira…

Pois é meu Amigo:
Acredite que esta coisa de tratar o vinho é muito importante na vida de qualquer um...
Por isso fixe bem.
É tão importante que um dia destes fazemos um teste, para ver se está pelo menos encabulado...

Mais que a FARAV, ou que um Mestre do Oculto, que você pelos vistos nem viu, nem participou…

Digo-lhe mais:
É mais importante até que uma Câmara, acredite.

É que dos vinhos podemos escolher e há colheitas espectaculares…
Portanto só não bebe bom quem não quer…

As Câmaras é o que nos calha e não há volta a dar-lhe…
A não ser claro que seja uma boa colheita, tal como os bons anos de vinho...

E se temos o azar de não ser?
Aqui só temos uma alternativa…
Esperarmos por um bom ano, por uma boa colheita…
E isso é uma incógnita, sabe-se lá quando será.

Você não liga, mas não sei se sabe que se pode andar anos e anos sem se colher vinho de qualidade, muitos anos mesmo.

Portanto ou temos a sorte de ter um bom néctar e é um consolo, e até pode ser uma dor de alma ver alguns a estragarem-no...

Ou temos azar e sai-nos um carrascão...
E aí estamos feitos...
É que temos mesmo de emborcar a mistela, já viu?

Portanto atenção como lida com o vinho Amigo...
Olhe que agora até pode não ligar muito, é natural, mas muitos almudes esperam por si...

E acredite que é uma questão de tempo, vem a bebê-lo e vai gostar..
Bebê-lo com moderação, claro, cou contra o emborcar...

Fora do contexto:
Fico contente pelos exames terem corrido bem, Parabéns.

É que a politica, principalmente da nossa praça, precisa de jovens moderados, ponderados e equilibrados.

Parece que chegamos ao fim Amigo.
Um abraço e boas férias no seu retiro espiritual…

Com um bom vinho ou,
com outra coisa bela, linda e sublime, que seja como o vinho uma “Revelação de Deus”…

Bel disse...

Aveiro é uma linda cidade e não é poir sre aveiro que este tipo de coisas acontecem. Nuinguem acredita em bruxas até assistir a cenas mistiriosas e estranhas.
bem parece conversa de além
beijo e boa semana

José Leite disse...

Ai Aveiro... esse poema de água e sal... símbolo de Portugal!

o alquimista disse...

olá amigo passei apenas para te dizer qu é uma honra ter-te no meu espaço...

Um abraço

José Leite disse...

Isto de cultura popular tem muito que se lhe diga. Esta "multiplicidade" de mèzinhas não terá algo a ver com aquele hábito ancestral /(enraizado e fomentado pela IC) no sentido de "pagar favores" a santos e santas todos com uma "especialidade" (s. Brás para a garganta, santa Luzia para os olhos, Nossa Senhora do Ó para as grávidas, S. Jerónimo e santa Bárbara para as trovoadas, S. Cristóvão para os viajantes,,, etc, etc.)?

Mutatis mutandis aí está o chico-espertismo de uns e outros numa habilidosa máquina caça-níqueis que atinge proporções gigantescas e abarca todo um universo de charlatanismo puro e duro...

Custa dizê-lo, mas... as novas gerações precisam disto!

José Manuel Dias disse...

Voltámos à Idade Média?!! Mas que é isto?!
Cumprimentos

Terra e Sal disse...

Olá Bel:
Aveiro é lindo efectivamente.
Deus dotou-a de muita coisa beleza...
Foi muito generoso connosco e as suas gentes são maravilhosas também.

Mas deixa que convosco não foi menos.
Viseu é uma terra maravilhosa.
E então tem aí um cabrito e um vinho de espanto...
A nossa cidade devia ser gémea de Viseu.

Não sei porquê, o raio das Câmaras andam sempre a geminar as cidades onde estão estabelecidas com outras que ficam nos confins do mundo...
Nem os outros povos nos vêm visitar, e nós muito menos a eles...

Porque será que eles fazem isto?
Não acredito que seja para os senhores Presidentes ou os senhores Vereadores darem umas voltas pelo mundo...
Não acredito, porque não pode ser verdade.
Ainda hei-de debater este assunto aqui com o “pessoal da pesada”

Sobre o post.
Efectivamente é como dizes.
Então não é que o quero mudar há já uns tempos e não consigo?
Que anda aqui coisa, anda.
Mas tenho de o remover dê por onde der.
Amanhã ou sai, ou mando o PC para o lixo ou para a Ria.
Entretanto durante a noite ainda vou fazer umas rezas para ver como é.

Beijinhos para ti.

Terra e Sal disse...

Meu Caro Rouxinol de bernardim.

Antes de mais os meus cumprimentos.
Através deles manifesto-lhe a satisfação de o ter por cá.
É um prazer ter aqui na minha humilde e desajeitada casa muitos dos talentos que se passeiam pela Blogosfera.

Fui visitar o seu Blog e entusiasmou-me sinceramente.
Sempre pensei na razão de haver pessoas capazes de, com as letras que estão ao alcance de todos, nos transmitirem com poesia, a vida.

Umas vezes com sentimentalismo, outras com humor, é que ela efectivamente é feita disso mesmo.
Mas seja como for vejo na poesia uma coisa linda, maravilhosa mesmo.
Enche sempre o coração...
Para tanto só precisa de sensibilidade...

Quanto ao post às rezas e curas, é sempre problemático a interpretação que cada um dá, para muitos é um tabu que não gostam ou não querem mexer...
Depois, claro, há sempre o negócio do dinheiro por trás das crendices e boa fé dos outros...

Sobre:
Pagamento de Promessas.
Eu não acredito em milagres.
Se houvesse milagres não haveria tanta injustiça no mundo.
Do mesmo modo penso que os santos não precisam que se lhe dê nada, para olharem pela nossa vida, saúde ou felicidade.

O Céu ou o Inferno é cá na Terra e está dentro de cada um de nós, das nossas consciências.
Se nada fizermos de mal aos outros, andamos bem, isso é o Céu.
Se fizermos mal, e se tivermos a mesma consciência sentimo-nos muito mal, e aí sabemos o que é o Inferno.

Para mim, o pagamento de promessas é quase como subornar alguém com autoridade que nos perdoa qualquer coisa a troco de algo...
E os santos penso que, não gostam nem admitem subornos.

Quanto ao precisar-se disso ou não, é sempre discutível.
Sei é que, os mais desgraçados são de algum modo sempre os mais castigados e explorados em tudo...

E para eles, desde que nascem até que morrem, podem correr tudo e mais alguma coisa, porque estão infelizmente condenados, a nunca conhecer o Céu.

Terra e Sal disse...

Meu Caro Ekilibrus:

"Nós" aqui por Aveiro somos muito criativos.
Ás vezes até fico com duvidas se a beleza com que a natureza nos dotou, não teria sido obra aí de um conterrâneo qualquer, mais vivaço...

É que, umas vezes acordamos e sabemos que a nossa cidade é a cidade do progresso, vai à frente na “fibra óptica”, que é um exemplo para o país, que é a “cidade digital” etc. etc.

Logo no outro dia ainda meio estremunhados de sono, entra-nos pela casa dentro o noticiário aos berros, a dizerem que estão não sei quantos bruxos e bruxas na cidade mais não sei quantos medicamentos milagrosos que vai erradicar para sempre a doença no distrito...

Mas é como diz...
A Idade Média não sendo um quotidiano, também a vivemos, como vê.
E deixe estar que por este andar um dia destes ainda vai ser convidado a assistir aí a uma imolação ao vivo.

Cumprimentos.

AC disse...

Pois meu caro, tem toda a razão. A minha terrinha já teve melhores dias mas, diria que é um mal geral. Descrentes de Deus, as gentes viram-se para o diabo. É o diabo efectivamente!
A sua feira do oculto e as desgraças da minha santa terrinha, estão bem um para o outro. Vamos lá a ver se empurro p’rá’qui umas coisas a ver se isto toma jeito de gente e terra civilizada, nem que seja com bruxaria.
Cpts

Arauto da Ria disse...

T&ão lindo! Afinal a minha desmoralização em relação á nossa terra, não é tão dramática como imaginava, foi uma benção divina eu ter entrado sem pedir licença.
Bebi todas as palaras do seu sítio e senti~me mais jovem,mais rico e mais confortável.
Poderão ser poucos, mas há sementes na nossa Terra dos grandes vultos que tanto enobreceram Aveiro.
Obrigado pelo conforto e pelos conhecimentos que está a transmitir tanto o senhor como as suas visitas.
A minha casinha começou agora e nem me atrevo a convidá-lo, pois eu sentiria-me a corar com a sua presença e de alguns dos seus amigos.
Como sou sequioso eu prometo vir aqui beber alguma cultura.

Ana Luar disse...

Se é certo que a qualidade tem que ser bem paga... acho que esta bruxa é fajuta. HUMMM 6 aeriossss? não é muito pouco para nos livrar dos males?
(que me desculpem os crentes)