Meu caro Terra e Sal. Que estará Vossa Excelência a ver morrer (ou já cadáver)?! O País ?! Os Sub 21 (duas derrotas - só mesmo a nossa senhora do Sameiro os pode salvar)?! Aveiro ?! O Benfica com o Fernando Santos?! Diga lá. Estou curioso. Mas não me venha com a sua filosofia inspirada nos mimos do (des)Carrilho. Não me vai dizer que é a Câmara de Aveiro! Vá lá. Desta vez traga-me novidades!
Depois das revisões em baixa da OCDE, o Primeiro Ministro e o Ministro da Economia apressaram-se a desdramatizar. Colocaram o seu melhor sorriso para nos dizer que 0,7% é pouco mas é alguma coisa. Um sinal de crescimento... ténue, mas um sinal. Ora, assim sendo, a sua visão trágica (?) não está em sintonia com a do executivo, ou está?
Bem, redireccionando a pontaria, sugiro agora que imagem com que nos presenteia poderá ser o seu olhar para o futuro próximo de Timor. A situação está feia por aquelas bandas... assim como no médio oriente, no Iraque, no Afganistão... ou, ainda, o meu caro amigo está deveras preocupado com as consequências do Irão não desistir do seu programa de desenvolvimento nuclear.Talvez não seja nada disto.
O que o preocupa, presumo, é mesmo a crise de valores reinante na nossa sociedade "ocidentalizada". A banalização, a superficialidade e a fragilidade das "nossas" relações pessoais que estarão na base da crise da instituição "família". Estão? Serão as carências afectivas daí resultantes as principais responsáveis por tanta intolerância, tanto pessimismo, tanta depressão? Será que não consegue vislumbrar um raio de luz de esperança cada vez mais apagado pela crise económico-social dos nossos dias? Já não acredita no poder do amor porque, simplesmente, poucas pessoas hoje sabem o que isso é? Não... talvez não seja nada disso e o Terra & Sal esteja com saudades de vistas mais apetecíveis...
Mude lá a imagem pf. Habituei-me a vir a esta sua casa por aqui encontrar a paz que não encontro lá fora. Compreendo que nos queira chamar a atenção... mas não me apague o raio de luz que ainda permanece aceso na minha esperança. A menos que ele já se tenha apagado e eu não me apercebi porque estou vendado por uma sombra que me tolda a visão e os sentimentos.
Muito interessante este olhar! Parece-me o "seu olhar" sobre cada um de nós que visitamos este seu cantinho. É um olhar maduro, atento, generoso, aberto, incondicional, convicto, frontal e fraterno. Sem dúvida, é o seu olhar Terra & Sal... Um beijo de amizade
Estou plenamente de acordo com o comentário da amiga Susana Barbosa mas, vendo bem, penso ter "descoberto?" algo de concreto que a todos nós interessa.
Efectivamente, imaginação não lhe falta. Como conseguiu fazer isso?
Não sei se repararam num pequeno (grande) pormenor do "olhar". É que no mesmo podemos ver nitidamente a imagem do nosso amigo Terra & Sal, imagem que não é desconhecida.
essa imagem representa um olhar sobre o futuro. Da humanidade? Do mundo? Acho que só a pessoa que tem aquele olhar terá a resposta a estas perguntas?
Mas mesmo assim vou fazer a derradeira pergunta: e o outro olho? Será que o olhar também será tão negativo? Ou já terá uma visão mais positiva sobre tudo e todos?
olá terra e sal! Gosto do que escreve e do que ilustra, revela que é sensível ao que o rodeia. É bom sabermos que alguém é permeável aos nossos sinais e mensagens! Obrigada pelo que pensa, reflecte e escreve!
Agora lixaste-me, antes de aqui vir procurei pelos dicionáios de lingua Portuguesa o que queria dizer vadiinho, mas como não existe tal palavra penso que me estás a chamar vadio, e, se fôr verdade tens razão porque pelo menos uma vez por mês faço questão de sair desta porcaria de cidade nem que seja como foi o caso deste fim de semana de ser só uma noite, mas não há poluição, como comida + - caseira em restaurantes, não as coisas que chegam a esta cidade como sejam hortaliças de plástico, bebo BOM vinho e, durmo em sitios onde se veêm as estrelas e se ouvem os passarinhos luxo que em lisboa não tenho mas que a minha pessoa precisa.
Quanto ás fotos do meu blog, tento que sejam do meu e VOSSO agrado.
Ah e como funcinário público que sou junto o agradavél de ir passear e comprar tabaco, que cá custa 2,50 e lá paga-se a 1,75 e, atestar o depósito da carroça, porque a 98 em Portugal custa 1,439 e eu paguei-a a 0,981 e ainda tenho desconto de 6 centimos e carrego pontos, para o travel club.
Pelo menos feitas bem as contas dá para dormir, e, sair daqui.
Dá-me novamente licença que entre, caro Terra & Sal? De repente, vejo que redirecionou as suas imangens. A beleza e o encanto de outras figuras como que desapareceram. Agora, de cada vez que entro nesta sua nobre casa, noto que algo mudou. Presumo, se me der licença para tal, que tudo começou quando fingiu que ia de férias. Terá sido assim? A verdade, caro Terra & Sal, é que aquela paz de espírito, que servia de exemplar cartão de visita desta casa, já não se sente. Pergunto-me: estará o amigo Terra & Sal desapontado com algo ou com alguém? Se assim for, faça o favor de nos transmitir. Porque, afinal de contas, já todos somos uma família que se encontra amíude debaixo do mesmo tecto. Bem sei que a situação económico-financeira do nosso País navega por águas turbulentas. Mas que diacho, caríssimo, cada vez que oiço o nosso Primeiro-Ministro e o distinto Ministro da Economia, a mensagem é que vamos ter retoma. Será? Não será? Enquanto esperamos pelo efeito, o melhor era vir à sua digníssima casa e recuperar forças. Só que, lamentavelmente, nos últimos dias (leia-se posts) só vemos imagens algo decadentes e comentários nada animadores. O que se passa caro Terra & Sal? Receba um abraço, Sérgio Loureiro.
Para começar e respondendo á tua questão nem tudo o que parece é !!!
Sentes raiva de mim, não devias, porque o que eu faço está ao alcance de todos nós, só junto o útil ao agradavél, embora este fim de semana não tenha sido nada agradavél passar o Alentejo sem ar condicionado, mas tudo o resto deu para fazer esquecer esse pequeno pormenor.
Isto porque no principio deste ano quase estive com o código postal para embarcar para o outro lado e, nos dias que se seguiram em que estive aqui em casa a pensar na porca da vida decidi que ainda existe tanta coisa para fazer, mesmo a caminho dos 50, filhos não tenho, por isso quem cá ficar para receber o que eu deixar é melhor que vá pensando em trabalhar porque o tiro pode-lhe sair pela culatra e eu comecei a trabalhar aos 11 anos, já está na altura de passear.
Depois não penso muito no assunto de qual a rota a seguir, assim como assim o seguro está pago, o carro também, embora ás vezes me doa a alma dos barulhos que o resguardo da frente faz ao embater no solo, é que eu tenho a mania que aquilo é um jipe e meto-me em aventuras um dia tenho de chamar o ACP, para me tirarem de um sitio esquisito.
Se quiseres saber o resto que omito, manda-me o teu email, que eu explico.
Gostas é de ver coisinhas boas a saltar-te aos olhos sejam paisagens sejam as curvas do "Marão" e assim vais andando e "alimentas-te" muito mal meu bom Amigo.
Muitas vezes aquilo que pintamos, escrevemos ou "procuramos" é a exigência do nosso sub-consciente, da nossa alma...
Umas vezes isso é o sintoma de como encaramos a vida, pode ser de outro modo a procura de evasivas para fugirmos da vida.
Ainda não sei bem o que tenho dentro de mim, ainda não encontrei, mas deve ser uma mistura bem ou mal doseada não sei...
Um abraço para ti, que só pensas em libertar-te da "porca" da vida...
O pior é que vás para onde fores ela vai sempre atrás de ti, como uma sogra má, mas olha que também as há boas... Não sei bem onde, mas sei que há.
Caríssimo Migas: Aqui, as suas ideias interpretativas são a verdade, sempre foram, e sempre serão. Aquilo que vê, será o que você manifesta, e eu nada tenho a acrescentar, sempre lhe disse, e hoje repito.
Sabe, eu aprendo, ganho, enriqueço-me mesmo, com o resultado do vosso “exercício”. Acredite que tenho aprendido muito, mais do que pensa, e depois saio daqui como sabe, e vou por essa Blogosfera fora votar sermão.
Depois o que eu vejo nele nem tem interesse. Com as devidas distâncias, quando se lê um livro sou obrigado a dar a mesma interpretação dos personagens que o autor teve em intenção? Não terei eu o direito de ver as coisas por um prisma diferente? Leia o Paulo Coelho, (um tolinho para muitos) pegue num dos seus livros e leia-o pelo menos duas vezes… Vai verificar que se “entrar” nele, das duas vezes verá coisas diferentes, e estão sempre certas, mas se ler mais, outras coisas lhe surgirão. Compre um livro dele, e cada vez que o ler, é um diferente que lê, vai ter leitura para muitos serões, e vai poupar muito dinheiro…
Você é livre de ver o que quiser no exposto, sempre o disse, pese embora em mim a ideia, de que não lhe deu ou dá, a atenção devida e que merecia… Sei que você tem a ideia de que eu brinco com tudo, e depois de uma ideia criada, é muito difícil contraria-la. Mas não tenha tanta certeza disso.
Depois, falou no Carrilho com alguma jocosidade, tem todo o direito, eu também o faço com muitas figuras públicas da nossa sociedade. Penso não haver mal nisso, mas olhe que ele é uma figura interessantíssima do ponto de vista cultural. Tem de ler alguns dos seus livros, acredite que vale a pena.
E não lhe atire muitas “pedras” que ele é um português de destaque e valor, no âmbito académico e cultural a nível nacional mas também internacional. Mesmo a nível político, é dos melhores, tem de reconhecer, pode não gostar do estilo pessoal, mas “quem vê caras não vê corações.” E não diga que não, olhe que eu nunca disse nada do “seu” Diogo, e não o fiz, porque reconheço nele muito valor.
E depois, o Carrilho, até por afinidade matrimonial, tem ligações ao nosso distrito. Depois, não podemos nem devemos desconsiderá-lo, porque quem sabe se um dia destes não vem por aí abaixo, disputar a nossa Câmara? Reconheça, até era interessante a nossa Câmara ser disputada por dois filósofos “nera”?
Sobre o “Olho”, alguém o pintou assim, meu Amigo Fê-lo com a alma, e só com a alma você o pode compreender. Aquele olhar pode ser tanta coisa Migas… Um abraço
Olá Nuno: Então eu ponho ali um “Olho” e por ele passei noites em claro a estudá-lo, a vê-lo nas suas várias “comunicações,” fiz-me senti-lo, como se cada um de vocês o “olhassem” com a alma, com toda a vossa sensibilidade espiritual e você vem-me para aqui com materialismos, da OCDE, primeiro-ministro, ministro da economia, pibs, para cima e para baixo?
Sabendo você que tudo isto está roto, por causa de Santanadas e Companhia L.da, porque não esquece a matéria, e se preocupa com a alma? Num país desafortunado, colocado por Deus não sei com que intenção, entre a imensidão do mar e o deserto da Europa, vem você para aqui com ninharias?
Depois vai buscar os nossos pares, tentando alguma compensação, como se isso nos valesse de alguma coisa. Fala-me de Timor, do Médio Oriente, do Iraque, Afeganistão, Irão etc. Esses há muito sabem o seu destino, e vão ao encontro dele, fazendo o seu caminho caminhando, mas nós não, nem andamos nem desandamos.
Andamos para aqui a “mamar” algumas migalhas, que um ou outro papalvo mais abonado e interesseiro, vai deixando cair da sua lauta mesa, e assim, sem nos mexermos, vamos enganando a fome, mas não o desastre que ela vai causar.
Eu ponho o “Olho” para meditação, para reflexão, e você vê “aquilo” com um olhar distante, perverso e frívolo. E perdi eu tantas noites a pensar em si, na sua alma, que penso ser boa, num coração que embora chefe de claque, parece-me ser diferente… Mas conforme foi avançando o desenvolvimento do seu discurso, digno de um universitário “á moda antiga” (olhe que isto não é ofensa, pelo contrário, oxalá não esteja enganado) foi dando algum alento aos seus pensamentos, com mais seriedade…
Efectivamente “encontrei” aquele “Olhar” e ele tocou-me profundamente. Muitos sentimentos se desenvolveram dentro de mim, não vai querer que lhos transmita, com certeza… É que não conseguia. Há coisas que se sentem e não sabemos dizer, emitir por palavras aos outros o que se viveu… E quando isso acontece, não estamos a pensar no mundo, nos outros, estejam eles onde estiverem e como estiverem. A reflexão tem sempre muitos lados, muitas vertentes…
É que se entramos dentro de nós, “olhamo-nos” e antes de termos “pena” dos outros, temos pena de nós próprios.
Sentimos necessidade de alguma misericórdia, nem que seja do nosso outro “Eu” e ao senti-la conseguimos nem que seja por breves minutos, erradicar as nossas ilusões e paixões, e sentimo-nos bem ao ver o nosso ego orgulhoso e presunçoso a sentir-se pequenino, uma partícula de pedra, uma areia mesmo no meio de uma imensidão de tudo…
Quis de algum modo transmitir-vos essa experiência, não devo ter conseguido, mas senti-me bem ao fazê-lo, e isso para mim foi importante.
Olá Maresia_Mar: Muito do que ali está, tem muito dos sentimentos que descreves, que sentes, que vives e transmites aos outros, porque os outros também os têm, apenas não os sabem exprimir tão bem.
Aquele Olhar, tal como tu, tem todos os mistérios do mundo, e por muito que se procure apenas encontramos alguns…
Nele há ainda aquilo a que fomos condenados sem sermos ouvidos, apenas pelo pecado de termos nascido.
É uma espada pendente que temos sobre nós e que, num qualquer momento sem nos avisar, para nos despedirmos da família e dos amigos, ceifa-nos, fazendo-nos pagar uma penitência, que julgávamos estar esquecida, ou que pelo menos vinha ainda longe…
É também aquele Olhar que fazemos para dentro de nós, quando nos olhamos ao espelho, e nos esquecemos de olhar apenas os cabelos, os dentes lindos, uma ou outra ruga que começou a despontar de há uns tempos aquela parte, e que não conseguimos fazer retroceder, com um dos melhores cremes do mercado.
Aquele Olhar pode ser também tudo aquilo que nos vai na alma e no coração, e ele tal como reparaste e manifestaste na tua expressão tem muito de estranho, como estranhos somos todos nós e o mundo em que nascemos e vivemos.
Pode ser também e é, a maneira como devíamos ver o mundo, porque ele é assim mesmo, tal e qual,assim tivessemos todos nós, nos nossos olhares, o poder do Raio X.
Olá Susana: É de algum modo o meu olhar, é o seu também, é um pouco o olhar de todos nós, quando temos tempo de “olhar” para nós.
Sei que de algum modo, nenhuns, ou muito poucos o fazem amiudadamente… Mas todos, mais dia ou menos dia, têm de o vir a fazer, acredite.
É que há sempre momentos em que somos “obrigados” a fazê-lo, livre ou obrigatoriamente. E quando isso acontece, todos aqueles predicados bons que mencionou, e outros que omitiu, assolam tudo o que de mau há dentro de nós.
Depois disso acontecer, sentimo-nos bem, há alívio, valorizamos mais as pequenas coisas, todas elas são preciosas, passamos a irritamo-nos menos, passamos a compreender melhor os outros, sentimos acima de tudo, alívio, porque nos compreendemos melhor a nós próprios.
Este estado de espírito poderá ser duradouro ou não, mas vai existir, poderá até apenas aflorar, mas vamos senti-lo, nem que seja como uma pequena brisa em dia de calor, vamos sentir e ter uma boa sensação e vai ficar gravado, como gravado está nas nossas mentes pequenos bons momentos.
Depois, com o tempo, poderemos continuar no nosso desleixo e desarrumação, sem termos presente aqueles bons momentos, que vivemos, pode tudo voltar ao mesmo, até voltarmos a ser “obrigados” a olharmos com o mesmo Olhar… Mas aquele “tempo”vivido foi uma “lavagem” que nos confortou porque nos desintoxicou.
Fica sempre gravada dentro de nós, a experiência ímpar de bem-estar, e quando tivermos coragem de nos libertarmos das pressões, de “pequenas grandes nadas”, queremos em recolhimento voltar a sentir aquele mundo que é verdadeiramente o nosso, de paz de amor, de fraternidade.
Ao fim e ao cabo naquele Olhar está tudo de bom que mencionou,porque foi tudo o que viu e sentiu, de tudo dar sem nada querer receber,e ao mencionar com as suas palavras tão bons sentimentos eles estão intrinsecamente em si, como estão em todos nós.
Mas nós escondemo-los, porque não temos coragem de mostrar essa faceta de quanto bondosos somos.
Manisfestou ali de algum modo um desejo, que é o desejo de todos nós, mas que rejeitamos “por falta de tempo.”ou quiçá, de coragem, de sermos "Nós" Eu sei que entendeu.
Viva Pé de Salsa: Tenho muita estima por si. Tem vindo a acompanhar o meu percurso, curto e pobre, diga-se, desde a minha primeira hora, desde a minha “nascença”.
Assistiu ao meu “nascimento”. Um nascimento com “parto” difícil em que todos vós meus Amigos e Amigas, ajudaram, foram mesmo cruciais para o meu desenvolvimento embora por circunstâncias sempre imprevisiveis da natureza tenha ficado “raquítico”.
Espero que já agora me acompanhe até à morte, ela está anunciada, falta pouco, não deve tardar.
Você de algum modo já a anunciou na referência que fez à imagem que viu reflectida ou emitida pelo “Olhar” Disse que era eu que lá estava “estampado”
Ali está efectivamente reflectida a morte, a morte que de mim anunciou…
Aquele “Olhar” inspirou-a, você viu lá isso, disse-o, eu distraido não reparei nela, não a tinha sentido, ou quem sabe, não a queria ver...
Viu o cansaço, envelhecimento, que só os outros conseguem ver em nós. E os “julgados” geralmente cansados, envelhecidos, vítimas do tempo, e pelo tempo comidos, não têm tempo para verem isso, e “isso”, trazem-nos iludidos...
Aquele Olhar é o Isso, e quem o fez penso que isso quis dizer. A imagem que nos deu, é para Olharmos, para Vermos, para Descobrirmos, para Interpretarmos nela, cada um de nós,e depois dos outros...
Você, viu o que viu, se realmente Viu... Eu não tinha reparado, há sempre coisas que falham porque olhamos os outros, e não reparamos em nós, andamos iludidos com os outros e esquecemo-nos de nós...
Sempre houve partidas, sempre haverá! Eu estou feliz porque tive a possibilidade de me despedir de todos vós. Quantos se vão e nos deixam, sem terem esta oportunidade de se despedirem?
Sou mesmo sortudo, antes de me ir, consegui abraçar-vos a todos um a um, com o coração.
O “Olhar” é isso também, é conseguir de algum modo vermo-nos… Você disse-o, mas eu não sabia que estava lá.
Se calhar você lá estará mais na penumbra, não sei, porque se tivesse visto o seu espectro, tenho a certeza que o dizia, penso.
Mas acredite, o seu lugar está lá, à espera de si, estamos lá todos "mercambuzios" à espera, com aquele cara de quem está no consultório do dentista...
Tem é de olhar com força como eu olhei, para me descobrir o que não consegui,afinal parece que vi tudo menos aquilo que devia...
Meu grande João Figueira: O seu Veneza de Portugal tem de ser mexido, há muito que mantém lá aquele post. e bem agressivo por acaso.
Sobre o “meu” e o nosso “Olhar” é também isso que diz Efectivamente há ali um Olhar do presente, é que não há passado nem futuro, nós pensamos que sim, mas isso não existe, acredite, porque o que vivemos nem é uma coisa nem outra…
Depois, ninguém é dono daquele Olhar, porque ele é de todos nós, de quem o quiser Ver e Sentir. Mesmo quem o pintou quando o pôs à disposição dos outros, distribuiu-o, cedeu-o, repartiu-o, deixou de ser só dele, é de todos…
Eu até penso que no mundo ninguém é dono de nada, apenas seremos no muito, seus usufrutuários...
Diz o meu Amigo e bem, que só quem for dono daquele Olhar é que tem ou sabe a Verdade...
É isso mesmo, e como todos somos “donos”, como ele é de todos nós, cada um de nós tem ali, em conformidade com o que proferiu, com o seu comentário a sua pequena quota, a sua pequena verdade.
Se juntarmos todas estas pequenas verdades, vamos ter uma Verdade maior, e ficamos sem dúvidas mais perto, da única Verdade.
Preocupou-o o outro “olho” questionou mesmo de como será.
Isso não é muito importante, penso,nem há até, interesse em sabermos.
Assim como não houve interesse em mostrar estéticas, coisas lindas ou feias, simetrias ou assimetrias...
O outro “olho” eventualmente poderia transmitir-nos simbolicamente outra realidade, ou até mesmo reforçar esta, não sei, Poderia ser outra pequena verdade, mas isso não é importante agora...
O que é importante é “aquilo” que estamos a ver, mais ainda, o que você viu.
E para finalizar Caro João Figueira, a vida tem de tudo, coisas positivas e negativas.
Nem devemos ter medo de uma coisa nem rejubilarmos com a outra. Ambas fazem parte de uma balança em que somos nós o corpo.
E depois, tal e qual a balança com os pratos sempre a baloiçar entre o peso e a medida pretendida,temos de andar sempre a carregar um e outro, na procura do equilibrio que não é fácil de conseguir.
Certamente deve andar nas suas lidas náuticas, penso eu, pois o blog já não é actualisado desde o dia 25, realmente faz precisamente hoje 7 dias a média que o meu amigo faz um poste.
Meu caro tenha cuidado ao puxar o curdame (ou será corda? ) não vá dar um jeito nas costas.
Desejos de BFS e, se tiver um bote aproveite e vá passear, que se eu o tivesse fazia o mesmo.
Meu caro ilustre Terra & Sal. Vamos por pontos (e aos pontos), se mo permite. 1. Obrigado pelas palavras introdutórias. Mas quem me habituo ao democrático sabor da dissertação, fundamentado no devdo respeito, mesmo que contraditório, foi o meu "amigo". O que desde já também agradeço. 2. Não leio Paulo Coelho porque não gosto (e adoro ler). Nao é porque o ache tolinho. Simplesmente, não gosto. 3. Em relação ao ilustre filósofo Manuel Carrilho, acredite, nada tenho a dizer. Não disse que o não ache inteligente, intelectual e culturalmente acima da média. Até aqui estamos inteiramente de acordo. Mas politicamente... permita-me discordar. Acho que não basta ser-se inteligente, intelectual para se ser político ( e não estou a menosprezar a figura de um político). Há características muito particulares na política que o Dr. carrilho não tem. E pela teimosia dele em querer afirmar-se politicamente é que muitas vezes cai no ridículo (perdoe-me a expressão, mas não é por ofensa). 4. Quanto ao "meu" Diogo Freitas do Amaral, como iustre e benvindo visitante mais ou menos assíduo do meu "quintal" sabe bem a decepção que tenho sentido com o seu desempenho. E já o demonstrei. Um "Diogo" muito diferente daquele que entrevistei para o Nova Geração em 1990. E bem diefrente... infelizmente para pior. Atenção... considero uma criancice e uma irresponsabilidade moral e política o que fizeram na sede do cds com a sua fotografia. Mas enfim... é a política que temos ou que merecemos. E para esta causa já dei há alguns anos. Cidadania sim... Política sempre. Partidarice já chegou. Aquele abraço
Tão recentemente nascida, é sem dúvida uma beleza de “bebé”. Vale a pena, é mesmo um prazer ir visitá-la, tem um “alcofa” digna de uma deusa. Tudo é escolhido com muito bom gosto e chega a “intimidar” por tudo o que lá tem de bom, elevado, construtivo e pedagógico.
Embora a “Veritas” seja ainda uma “bebé” nasceu em Abril último, os interesses diversificados que nos dá a conhecer no seu ainda “berço,” demonstra ser prodigiosamente bem adulta, nestas coisas do dar e receber, do aprender e transmitir.
Vai ser para todos nós, para aqueles que por lá passarem, uma boa companhia nas horas e noites de lazer. Todo o seu “berço” é um "livro" que se recomenda, e para termos acesso apenas precisamos de ligar esta “fibra óptica”.
Minha Amiga os seus comentários são uma lisonja imérita, mas que de algum modo agradeço. Sou um entre muitos, que vivo em desassossego, sei o que procuro, só que tenho dificuldade em encontrar “o fio à meada”
Sinto o mesmo “turbilhão” olhe para onde olhar, vejo muito poucos a viver, sinto que a maioria anda pelo mundo a vaguear sem rumo, apenas sobrevivem a vegetar, nos seus vários modos, e do holocausto que andamos a construir “conscientemente”não vislumbro como o devemos erradicar.
Isso leva-me muitas vezes a “praguejar” e sei que também não é esse o caminho, mas sinceramente começo a ficar farto de procurar. Cumprimentos e muita estima.
Interessante o seu modo de estar na vida que admiro de algum modo. A vida é efectivamente uma patarata, e o pior é que temos de viver com ela. E se vamos a Roma e somos romanos, porque sendo cidadãos do mundo, não devemos ser “mundanos”?
Não há nada como não nos deixarmos violentar com estas “verdades” e gozarmos com tudo o que aparece. Seja com os Cartoons do Papa, do Bispo ou ainda com os abnegados Presidentes de Câmara, Ministros ou Realezas.
Algumas realezas tão pataratas são, que até parecem terem sangue a correr nas veias igualzinho aos dos outros. Andam de saias plissadas em dias de ventania, só para mostrarem o seu tradicional conservadorismo.
Depois têm sempre tudo muito bem organizado e "orquestrado" para até parecer real. Pegam nos ventos reais e sagrados, qual pajem a soldo de um cavaleiro, dão-lhes força e eles levantam o "manto" de sua Alteza, mostrando um exemplar aos súbditos de coxinha e cueca "realmente" tradicional.
Mostram assim ao mundo que a cueca é Realeza, e que não pode ser substituída pelo snobismo de um reles "fio dental"
Quanto ao “argueiro” do “Olhar” pode ser efectivamente aquilo que diz. Vou certificar-me. Ele tem de me confirmar ou não, as queixas que você me fez.
E se ele confirmar, se tal acontecer que espero bem que não, não vou ao urologista com ele, mas acredite, que lhe vou pedir “responsabilidades”a si.
Um abraço, que o meu Amigo é o melhor humorista da Blogosfera Aveirense.
Amigo Terra & Sal, o blog já está actualizado. Com mais algumas novidades e acima de tudo, com o mesmo estilo de sempre. Bom ou mau, é o meu estilo e não o mudo. Apareça por lá, que estarei à sua espera.
29 comentários:
Mas que olhar, BUUUUUUUUUH
ABRAÇOS
Meu caro Terra e Sal.
Que estará Vossa Excelência a ver morrer (ou já cadáver)?!
O País ?!
Os Sub 21 (duas derrotas - só mesmo a nossa senhora do Sameiro os pode salvar)?!
Aveiro ?!
O Benfica com o Fernando Santos?!
Diga lá.
Estou curioso.
Mas não me venha com a sua filosofia inspirada nos mimos do (des)Carrilho.
Não me vai dizer que é a Câmara de Aveiro!
Vá lá. Desta vez traga-me novidades!
AHHHH
por lapso da tecla "enter".
Um grande abraço
Hum...
Caro Terra & Sal;
Esta é que eu agora não estava à espera!
Depois das revisões em baixa da OCDE, o Primeiro Ministro e o Ministro da Economia apressaram-se a desdramatizar. Colocaram o seu melhor sorriso para nos dizer que 0,7% é pouco mas é alguma coisa. Um sinal de crescimento... ténue, mas um sinal. Ora, assim sendo, a sua visão trágica (?) não está em sintonia com a do executivo, ou está?
Bem, redireccionando a pontaria, sugiro agora que imagem com que nos presenteia poderá ser o seu olhar para o futuro próximo de Timor. A situação está feia por aquelas bandas... assim como no médio oriente, no Iraque, no Afganistão... ou, ainda, o meu caro amigo está deveras preocupado com as consequências do Irão não desistir do seu programa de desenvolvimento nuclear.Talvez não seja nada disto.
O que o preocupa, presumo, é mesmo a crise de valores reinante na nossa sociedade "ocidentalizada". A banalização, a superficialidade e a fragilidade das "nossas" relações pessoais que estarão na base da crise da instituição "família". Estão? Serão as carências afectivas daí resultantes as principais responsáveis por tanta intolerância, tanto pessimismo, tanta depressão?
Será que não consegue vislumbrar um raio de luz de esperança cada vez mais apagado pela crise económico-social dos nossos dias?
Já não acredita no poder do amor porque, simplesmente, poucas pessoas hoje sabem o que isso é?
Não... talvez não seja nada disso e o Terra & Sal esteja com saudades de vistas mais apetecíveis...
http://photos1.blogger.com/blogger/669/2134/1600/jibe%20relax.0.jpg
Mude lá a imagem pf. Habituei-me a vir a esta sua casa por aqui encontrar a paz que não encontro lá fora. Compreendo que nos queira chamar a atenção... mas não me apague o raio de luz que ainda permanece aceso na minha esperança. A menos que ele já se tenha apagado e eu não me apercebi porque estou vendado por uma sombra que me tolda a visão e os sentimentos.
Belisque-me!
Um abraço.
O que quererá dizer esse olhar?? O que estará por detrás desse olhar?? Bom fds
Muito interessante este olhar!
Parece-me o "seu olhar" sobre cada um de nós que visitamos este seu cantinho. É um olhar maduro, atento, generoso, aberto, incondicional, convicto, frontal e fraterno. Sem dúvida, é o seu olhar Terra & Sal...
Um beijo de amizade
Caríssimo Terra & Sal
Estou plenamente de acordo com o comentário da amiga Susana Barbosa mas, vendo bem, penso ter "descoberto?" algo de concreto que a todos nós interessa.
Efectivamente, imaginação não lhe falta. Como conseguiu fazer isso?
Não sei se repararam num pequeno (grande) pormenor do "olhar". É que no mesmo podemos ver nitidamente a imagem do nosso amigo Terra & Sal, imagem que não é desconhecida.
Foi uma óptima ideia.
Parabéns.
essa imagem representa um olhar sobre o futuro. Da humanidade? Do mundo? Acho que só a pessoa que tem aquele olhar terá a resposta a estas perguntas?
Mas mesmo assim vou fazer a derradeira pergunta: e o outro olho? Será que o olhar também será tão negativo? Ou já terá uma visão mais positiva sobre tudo e todos?
Saudações para todos.
olá terra e sal! Gosto do que escreve e do que ilustra, revela que é sensível ao que o rodeia. É bom sabermos que alguém é permeável aos nossos sinais e mensagens! Obrigada pelo que pensa, reflecte e escreve!
Olá
Agora lixaste-me, antes de aqui vir procurei pelos dicionáios de lingua Portuguesa o que queria dizer vadiinho, mas como não existe tal palavra penso que me estás a chamar vadio, e, se fôr verdade tens razão porque pelo menos uma vez por mês faço questão de sair desta porcaria de cidade nem que seja como foi o caso deste fim de semana de ser só uma noite, mas não há poluição, como comida + - caseira em restaurantes, não as coisas que chegam a esta cidade como sejam hortaliças de plástico, bebo BOM vinho e, durmo em sitios onde se veêm as estrelas e se ouvem os passarinhos luxo que em lisboa não tenho mas que a minha pessoa precisa.
Quanto ás fotos do meu blog, tento que sejam do meu e VOSSO agrado.
Ah e como funcinário público que sou junto o agradavél de ir passear e comprar tabaco, que cá custa 2,50 e lá paga-se a 1,75 e, atestar o depósito da carroça, porque a 98 em Portugal custa 1,439 e eu paguei-a a 0,981 e ainda tenho desconto de 6 centimos e carrego pontos, para o travel club.
Pelo menos feitas bem as contas dá para dormir, e, sair daqui.
ABRAÇOS
Ganda olho.
Pelos argueiros mais vale chamar o urologista.
Terra & Sal;
Estará o meu distinto amigo a dizer que está a analisar a performance da nossa Câmara Municipal, À LUPA?
Cumprimentos do Marechal Ney
Dá-me novamente licença que entre, caro Terra & Sal?
De repente, vejo que redirecionou as suas imangens. A beleza e o encanto de outras figuras como que desapareceram. Agora, de cada vez que entro nesta sua nobre casa, noto que algo mudou. Presumo, se me der licença para tal, que tudo começou quando fingiu que ia de férias. Terá sido assim?
A verdade, caro Terra & Sal, é que aquela paz de espírito, que servia de exemplar cartão de visita desta casa, já não se sente. Pergunto-me: estará o amigo Terra & Sal desapontado com algo ou com alguém? Se assim for, faça o favor de nos transmitir. Porque, afinal de contas, já todos somos uma família que se encontra amíude debaixo do mesmo tecto.
Bem sei que a situação económico-financeira do nosso País navega por águas turbulentas. Mas que diacho, caríssimo, cada vez que oiço o nosso Primeiro-Ministro e o distinto Ministro da Economia, a mensagem é que vamos ter retoma. Será? Não será? Enquanto esperamos pelo efeito, o melhor era vir à sua digníssima casa e recuperar forças. Só que, lamentavelmente, nos últimos dias (leia-se posts) só vemos imagens algo decadentes e comentários nada animadores. O que se passa caro Terra & Sal?
Receba um abraço,
Sérgio Loureiro.
olhos de ver o mundo
de estar atento a tudo o que nos rodeia
olhos de mudança
porque a mudança está em nós!
um beijo para ti
Olá BOA TARDE
Para começar e respondendo á tua questão nem tudo o que parece é !!!
Sentes raiva de mim, não devias, porque o que eu faço está ao alcance de todos nós, só junto o útil ao agradavél, embora este fim de semana não tenha sido nada agradavél passar o Alentejo sem ar condicionado, mas tudo o resto deu para fazer esquecer esse pequeno pormenor.
Isto porque no principio deste ano quase estive com o código postal para embarcar para o outro lado e, nos dias que se seguiram em que estive aqui em casa a pensar na porca da vida decidi que ainda existe tanta coisa para fazer, mesmo a caminho dos 50, filhos não tenho, por isso quem cá ficar para receber o que eu deixar é melhor que vá pensando em trabalhar porque o tiro pode-lhe sair pela culatra e eu comecei a trabalhar aos 11 anos, já está na altura de passear.
Depois não penso muito no assunto de qual a rota a seguir, assim como assim o seguro está pago, o carro também, embora ás vezes me doa a alma dos barulhos que o resguardo da frente faz ao embater no solo, é que eu tenho a mania que aquilo é um jipe e meto-me em aventuras um dia tenho de chamar o ACP, para me tirarem de um sitio esquisito.
Se quiseres saber o resto que omito, manda-me o teu email, que eu explico.
ABRAÇOS
Ola mas que grande olho e que imagem tão assustadora !!
mas é assim mesmo olhar tudo de frente!!
abraços e sorrisos
ana afonso :)
Então Jmideias?
BUUUUUUUU?
Gostas é de ver coisinhas boas a saltar-te aos olhos sejam paisagens sejam as curvas do "Marão" e assim vais andando e "alimentas-te" muito mal meu bom Amigo.
Muitas vezes aquilo que pintamos, escrevemos ou "procuramos" é a exigência do nosso sub-consciente, da nossa alma...
Umas vezes isso é o sintoma de como encaramos a vida, pode ser de outro modo a procura de evasivas para fugirmos da vida.
Ainda não sei bem o que tenho dentro de mim, ainda não encontrei, mas deve ser uma mistura bem ou mal doseada não sei...
Um abraço para ti, que só pensas em libertar-te da "porca" da vida...
O pior é que vás para onde fores ela vai sempre atrás de ti, como uma sogra má, mas olha que também as há boas...
Não sei bem onde, mas sei que há.
Abração
Caríssimo Migas:
Aqui, as suas ideias interpretativas são a verdade, sempre foram, e sempre serão.
Aquilo que vê, será o que você manifesta, e eu nada tenho a acrescentar, sempre lhe disse, e hoje repito.
Sabe, eu aprendo, ganho, enriqueço-me mesmo, com o resultado do vosso “exercício”.
Acredite que tenho aprendido muito, mais do que pensa, e depois saio daqui como sabe, e vou por essa Blogosfera fora votar sermão.
Depois o que eu vejo nele nem tem interesse.
Com as devidas distâncias, quando se lê um livro sou obrigado a dar a mesma interpretação dos personagens que o autor teve em intenção?
Não terei eu o direito de ver as coisas por um prisma diferente?
Leia o Paulo Coelho, (um tolinho para muitos) pegue num dos seus livros e leia-o pelo menos duas vezes…
Vai verificar que se “entrar” nele, das duas vezes verá coisas diferentes, e estão sempre certas, mas se ler mais, outras coisas lhe surgirão.
Compre um livro dele, e cada vez que o ler, é um diferente que lê, vai ter leitura para muitos serões, e vai poupar muito dinheiro…
Você é livre de ver o que quiser no exposto, sempre o disse, pese embora em mim a ideia, de que não lhe deu ou dá, a atenção devida e que merecia…
Sei que você tem a ideia de que eu brinco com tudo, e depois de uma ideia criada, é muito difícil contraria-la.
Mas não tenha tanta certeza disso.
Depois, falou no Carrilho com alguma jocosidade, tem todo o direito, eu também o faço com muitas figuras públicas da nossa sociedade.
Penso não haver mal nisso, mas olhe que ele é uma figura interessantíssima do ponto de vista cultural.
Tem de ler alguns dos seus livros, acredite que vale a pena.
E não lhe atire muitas “pedras” que ele é um português de destaque e valor, no âmbito académico e cultural a nível nacional mas também internacional.
Mesmo a nível político, é dos melhores, tem de reconhecer, pode não gostar do estilo pessoal, mas “quem vê caras não vê corações.”
E não diga que não, olhe que eu nunca disse nada do “seu” Diogo, e não o fiz, porque reconheço nele muito valor.
E depois, o Carrilho, até por afinidade matrimonial, tem ligações ao nosso distrito.
Depois, não podemos nem devemos desconsiderá-lo, porque quem sabe se um dia destes não vem por aí abaixo, disputar a nossa Câmara?
Reconheça, até era interessante a nossa Câmara ser disputada por dois filósofos “nera”?
Sobre o “Olho”, alguém o pintou assim, meu Amigo
Fê-lo com a alma, e só com a alma você o pode compreender.
Aquele olhar pode ser tanta coisa Migas…
Um abraço
Olá Nuno:
Então eu ponho ali um “Olho” e por ele passei noites em claro a estudá-lo, a vê-lo nas suas várias “comunicações,” fiz-me senti-lo, como se cada um de vocês o “olhassem” com a alma, com toda a vossa sensibilidade espiritual e você vem-me para aqui com materialismos, da OCDE, primeiro-ministro, ministro da economia, pibs, para cima e para baixo?
Sabendo você que tudo isto está roto, por causa de Santanadas e Companhia L.da, porque não esquece a matéria, e se preocupa com a alma?
Num país desafortunado, colocado por Deus não sei com que intenção, entre a imensidão do mar e o deserto da Europa, vem você para aqui com ninharias?
Depois vai buscar os nossos pares, tentando alguma compensação, como se isso nos valesse de alguma coisa.
Fala-me de Timor, do Médio Oriente, do Iraque, Afeganistão, Irão etc.
Esses há muito sabem o seu destino, e vão ao encontro dele, fazendo o seu caminho caminhando, mas nós não, nem andamos nem desandamos.
Andamos para aqui a “mamar” algumas migalhas, que um ou outro papalvo mais abonado e interesseiro, vai deixando cair da sua lauta mesa, e assim, sem nos mexermos, vamos enganando a fome, mas não o desastre que ela vai causar.
Eu ponho o “Olho” para meditação, para reflexão, e você vê “aquilo” com um olhar distante, perverso e frívolo.
E perdi eu tantas noites a pensar em si, na sua alma, que penso ser boa, num coração que embora chefe de claque, parece-me ser diferente…
Mas conforme foi avançando o desenvolvimento do seu discurso, digno de um universitário “á moda antiga” (olhe que isto não é ofensa, pelo contrário, oxalá não esteja enganado) foi dando algum alento aos seus pensamentos, com mais seriedade…
Efectivamente “encontrei” aquele “Olhar” e ele tocou-me profundamente.
Muitos sentimentos se desenvolveram dentro de mim, não vai querer que lhos transmita, com certeza…
É que não conseguia.
Há coisas que se sentem e não sabemos dizer, emitir por palavras aos outros o que se viveu…
E quando isso acontece, não estamos a pensar no mundo, nos outros, estejam eles onde estiverem e como estiverem.
A reflexão tem sempre muitos lados, muitas vertentes…
É que se entramos dentro de nós, “olhamo-nos” e antes de termos “pena” dos outros, temos pena de nós próprios.
Sentimos necessidade de alguma misericórdia, nem que seja do nosso outro “Eu” e ao senti-la conseguimos nem que seja por breves minutos, erradicar as nossas ilusões e paixões, e sentimo-nos bem ao ver o nosso ego orgulhoso e presunçoso a sentir-se pequenino, uma partícula de pedra, uma areia mesmo no meio de uma imensidão de tudo…
Quis de algum modo transmitir-vos essa experiência, não devo ter conseguido, mas senti-me bem ao fazê-lo, e isso para mim foi importante.
Um abraço.
Olá Maresia_Mar:
Muito do que ali está, tem muito dos sentimentos que descreves, que sentes, que vives e transmites aos outros, porque os outros também os têm, apenas não os sabem exprimir tão bem.
Aquele Olhar, tal como tu, tem todos os mistérios do mundo, e por muito que se procure apenas encontramos alguns…
Nele há ainda aquilo a que fomos condenados sem sermos ouvidos, apenas pelo pecado de termos nascido.
É uma espada pendente que temos sobre nós e que, num qualquer momento sem nos avisar, para nos despedirmos da família e dos amigos, ceifa-nos, fazendo-nos pagar uma penitência, que julgávamos estar esquecida, ou que pelo menos vinha ainda longe…
É também aquele Olhar que fazemos para dentro de nós, quando nos olhamos ao espelho, e nos esquecemos de olhar apenas os cabelos, os dentes lindos, uma ou outra ruga que começou a despontar de há uns tempos aquela parte, e que não conseguimos fazer retroceder, com um dos melhores cremes do mercado.
Aquele Olhar pode ser também tudo aquilo que nos vai na alma e no coração, e ele tal como reparaste e manifestaste na tua expressão tem muito de estranho, como estranhos somos todos nós e o mundo em que nascemos e vivemos.
Pode ser também e é, a maneira como devíamos ver o mundo, porque ele é assim mesmo, tal e qual,assim tivessemos todos nós, nos nossos olhares, o poder do Raio X.
Beijinhos
Olá Susana:
É de algum modo o meu olhar, é o seu também, é um pouco o olhar de todos nós, quando temos tempo de “olhar” para nós.
Sei que de algum modo, nenhuns, ou muito poucos o fazem amiudadamente…
Mas todos, mais dia ou menos dia, têm de o vir a fazer, acredite.
É que há sempre momentos em que somos “obrigados” a fazê-lo, livre ou obrigatoriamente.
E quando isso acontece, todos aqueles predicados bons que mencionou, e outros que omitiu, assolam tudo o que de mau há dentro de nós.
Depois disso acontecer, sentimo-nos bem, há alívio, valorizamos mais as pequenas coisas, todas elas são preciosas, passamos a irritamo-nos menos, passamos a compreender melhor os outros, sentimos acima de tudo, alívio, porque nos compreendemos melhor a nós próprios.
Este estado de espírito poderá ser duradouro ou não, mas vai existir, poderá até apenas aflorar, mas vamos senti-lo, nem que seja como uma pequena brisa em dia de calor, vamos sentir e ter uma boa sensação e vai ficar gravado, como gravado está nas nossas mentes pequenos bons momentos.
Depois, com o tempo, poderemos continuar no nosso desleixo e desarrumação, sem termos presente aqueles bons momentos, que vivemos, pode tudo voltar ao mesmo, até voltarmos a ser “obrigados” a olharmos com o mesmo Olhar…
Mas aquele “tempo”vivido foi uma “lavagem” que nos confortou porque nos desintoxicou.
Fica sempre gravada dentro de nós, a experiência ímpar de bem-estar, e quando tivermos coragem de nos libertarmos das pressões, de “pequenas grandes nadas”, queremos em recolhimento voltar a sentir aquele mundo que é verdadeiramente o nosso, de paz de amor, de fraternidade.
Ao fim e ao cabo naquele Olhar está tudo de bom que mencionou,porque foi tudo o que viu e sentiu, de tudo dar sem nada querer receber,e ao mencionar com as suas palavras tão bons sentimentos eles estão intrinsecamente em si, como estão em todos nós.
Mas nós escondemo-los, porque não temos coragem de mostrar essa faceta de quanto bondosos somos.
Manisfestou ali de algum modo um desejo, que é o desejo de todos nós, mas que rejeitamos “por falta de tempo.”ou quiçá, de coragem, de sermos "Nós"
Eu sei que entendeu.
Beijinhos
Viva Pé de Salsa:
Tenho muita estima por si.
Tem vindo a acompanhar o meu percurso, curto e pobre, diga-se, desde a minha primeira hora, desde a minha “nascença”.
Assistiu ao meu “nascimento”.
Um nascimento com “parto” difícil em que todos vós meus Amigos e Amigas, ajudaram, foram mesmo cruciais para o meu desenvolvimento embora por circunstâncias sempre imprevisiveis da natureza tenha ficado “raquítico”.
Espero que já agora me acompanhe até à morte, ela está anunciada, falta pouco, não deve tardar.
Você de algum modo já a anunciou na referência que fez à imagem que viu reflectida ou emitida pelo “Olhar”
Disse que era eu que lá estava “estampado”
Ali está efectivamente reflectida a morte, a morte que de mim anunciou…
Aquele “Olhar” inspirou-a, você viu lá isso, disse-o, eu distraido não reparei nela, não a tinha sentido, ou quem sabe, não a queria ver...
Viu o cansaço, envelhecimento, que só os outros conseguem ver em nós.
E os “julgados” geralmente cansados, envelhecidos, vítimas do tempo, e pelo tempo comidos, não têm tempo para verem isso, e “isso”, trazem-nos iludidos...
Aquele Olhar é o Isso, e quem o fez penso que isso quis dizer.
A imagem que nos deu, é para Olharmos, para Vermos, para Descobrirmos, para Interpretarmos nela, cada um de nós,e depois dos outros...
Você, viu o que viu, se realmente Viu...
Eu não tinha reparado, há sempre coisas que falham porque olhamos os outros, e não reparamos em nós, andamos iludidos com os outros e esquecemo-nos de nós...
Sempre houve partidas, sempre haverá!
Eu estou feliz porque tive a possibilidade de me despedir de todos vós.
Quantos se vão e nos deixam, sem terem esta oportunidade de se despedirem?
Sou mesmo sortudo, antes de me ir, consegui abraçar-vos a todos um a um, com o coração.
O “Olhar” é isso também, é conseguir de algum modo vermo-nos…
Você disse-o, mas eu não sabia que estava lá.
Se calhar você lá estará mais na penumbra, não sei, porque se tivesse visto o seu espectro, tenho a certeza que o dizia, penso.
Mas acredite, o seu lugar está lá, à espera de si, estamos lá todos "mercambuzios" à espera, com aquele cara de quem está no consultório do dentista...
Tem é de olhar com força como eu olhei, para me descobrir o que não consegui,afinal parece que vi tudo menos aquilo que devia...
Um Abraço grande para si
Meu grande João Figueira:
O seu Veneza de Portugal tem de ser mexido, há muito que mantém lá aquele post. e bem agressivo por acaso.
Sobre o “meu” e o nosso “Olhar” é também isso que diz
Efectivamente há ali um Olhar do presente, é que não há passado nem futuro, nós pensamos que sim, mas isso não existe, acredite, porque o que vivemos nem é uma coisa nem outra…
Depois, ninguém é dono daquele Olhar, porque ele é de todos nós, de quem o quiser Ver e Sentir.
Mesmo quem o pintou quando o pôs à disposição dos outros, distribuiu-o, cedeu-o, repartiu-o, deixou de ser só dele, é de todos…
Eu até penso que no mundo ninguém é dono de nada, apenas seremos no muito, seus usufrutuários...
Diz o meu Amigo e bem, que só quem for dono daquele Olhar é que tem ou sabe a Verdade...
É isso mesmo, e como todos somos “donos”, como ele é de todos nós, cada um de nós tem ali, em conformidade com o que proferiu, com o seu comentário a sua pequena quota, a sua pequena verdade.
Se juntarmos todas estas pequenas verdades, vamos ter uma Verdade maior, e ficamos sem dúvidas mais perto, da única Verdade.
Preocupou-o o outro “olho” questionou mesmo de como será.
Isso não é muito importante, penso,nem há até, interesse em sabermos.
Assim como não houve interesse em mostrar estéticas, coisas lindas ou feias, simetrias ou assimetrias...
O outro “olho” eventualmente poderia transmitir-nos simbolicamente outra realidade, ou até mesmo reforçar esta, não sei, Poderia ser outra pequena verdade, mas isso não é importante agora...
O que é importante é “aquilo” que estamos a ver, mais ainda, o que você viu.
E para finalizar Caro João Figueira, a vida tem de tudo, coisas positivas e negativas.
Nem devemos ter medo de uma coisa nem rejubilarmos com a outra.
Ambas fazem parte de uma balança em que somos nós o corpo.
E depois, tal e qual a balança com os pratos sempre a baloiçar entre o peso e a medida pretendida,temos de andar sempre a carregar um e outro, na procura do equilibrio que não é fácil de conseguir.
Um abraço Amigo para si.
Boa noite Amigo
Certamente deve andar nas suas lidas náuticas, penso eu, pois o blog já não é actualisado desde o dia 25, realmente faz precisamente hoje 7 dias a média que o meu amigo faz um poste.
Meu caro tenha cuidado ao puxar o curdame (ou será corda? ) não vá dar um jeito nas costas.
Desejos de BFS e, se tiver um bote aproveite e vá passear, que se eu o tivesse fazia o mesmo.
Abraços
Meu caro ilustre Terra & Sal.
Vamos por pontos (e aos pontos), se mo permite.
1. Obrigado pelas palavras introdutórias. Mas quem me habituo ao democrático sabor da dissertação, fundamentado no devdo respeito, mesmo que contraditório, foi o meu "amigo". O que desde já também agradeço.
2. Não leio Paulo Coelho porque não gosto (e adoro ler). Nao é porque o ache tolinho. Simplesmente, não gosto.
3. Em relação ao ilustre filósofo Manuel Carrilho, acredite, nada tenho a dizer. Não disse que o não ache inteligente, intelectual e culturalmente acima da média. Até aqui estamos inteiramente de acordo.
Mas politicamente... permita-me discordar. Acho que não basta ser-se inteligente, intelectual para se ser político ( e não estou a menosprezar a figura de um político). Há características muito particulares na política que o Dr. carrilho não tem. E pela teimosia dele em querer afirmar-se politicamente é que muitas vezes cai no ridículo (perdoe-me a expressão, mas não é por ofensa).
4. Quanto ao "meu" Diogo Freitas do Amaral, como iustre e benvindo visitante mais ou menos assíduo do meu "quintal" sabe bem a decepção que tenho sentido com o seu desempenho. E já o demonstrei. Um "Diogo" muito diferente daquele que entrevistei para o Nova Geração em 1990. E bem diefrente... infelizmente para pior.
Atenção... considero uma criancice e uma irresponsabilidade moral e política o que fizeram na sede do cds com a sua fotografia. Mas enfim... é a política que temos ou que merecemos.
E para esta causa já dei há alguns anos.
Cidadania sim... Política sempre. Partidarice já chegou.
Aquele abraço
Olá Veritas:
Tão recentemente nascida, é sem dúvida uma beleza de “bebé”.
Vale a pena, é mesmo um prazer ir visitá-la, tem um “alcofa” digna de uma deusa.
Tudo é escolhido com muito bom gosto e chega a “intimidar” por tudo o que lá tem de bom, elevado, construtivo e pedagógico.
Embora a “Veritas” seja ainda uma “bebé” nasceu em Abril último, os interesses diversificados que nos dá a conhecer no seu ainda “berço,” demonstra ser prodigiosamente bem adulta, nestas coisas do dar e receber, do aprender e transmitir.
Vai ser para todos nós, para aqueles que por lá passarem, uma boa companhia nas horas e noites de lazer.
Todo o seu “berço” é um "livro" que se recomenda, e para termos acesso apenas precisamos de ligar esta “fibra óptica”.
Minha Amiga os seus comentários são uma lisonja imérita, mas que de algum modo agradeço.
Sou um entre muitos, que vivo em desassossego, sei o que procuro, só que tenho dificuldade em encontrar “o fio à meada”
Sinto o mesmo “turbilhão” olhe para onde olhar, vejo muito poucos a viver, sinto que a maioria anda pelo mundo a vaguear sem rumo, apenas sobrevivem a vegetar, nos seus vários modos, e do holocausto que andamos a construir “conscientemente”não vislumbro como o devemos erradicar.
Isso leva-me muitas vezes a “praguejar” e sei que também não é esse o caminho, mas sinceramente começo a ficar farto de procurar.
Cumprimentos e muita estima.
Meu Caro Hcastanhas:
Interessante o seu modo de estar na vida que admiro de algum modo.
A vida é efectivamente uma patarata, e o pior é que temos de viver com ela.
E se vamos a Roma e somos romanos, porque sendo cidadãos do mundo, não devemos ser “mundanos”?
Não há nada como não nos deixarmos violentar com estas “verdades” e gozarmos com tudo o que aparece.
Seja com os Cartoons do Papa, do Bispo ou ainda com os abnegados Presidentes de Câmara, Ministros ou Realezas.
Algumas realezas tão pataratas são, que até parecem terem sangue a correr nas veias igualzinho aos dos outros.
Andam de saias plissadas em dias de ventania, só para mostrarem o seu tradicional conservadorismo.
Depois têm sempre tudo muito bem organizado e "orquestrado" para até parecer real.
Pegam nos ventos reais e sagrados, qual pajem a soldo de um cavaleiro, dão-lhes força e eles levantam o "manto" de sua Alteza, mostrando um exemplar aos súbditos de coxinha e cueca "realmente" tradicional.
Mostram assim ao mundo que a cueca é Realeza, e que não pode ser substituída pelo snobismo de um reles "fio dental"
Quanto ao “argueiro” do “Olhar” pode ser efectivamente aquilo que diz.
Vou certificar-me.
Ele tem de me confirmar ou não, as queixas que você me fez.
E se ele confirmar, se tal acontecer que espero bem que não, não vou ao urologista com ele, mas acredite, que lhe vou pedir “responsabilidades”a si.
Um abraço, que o meu Amigo é o melhor humorista da Blogosfera Aveirense.
Amigo Terra & Sal, o blog já está actualizado. Com mais algumas novidades e acima de tudo, com o mesmo estilo de sempre. Bom ou mau, é o meu estilo e não o mudo. Apareça por lá, que estarei à sua espera.
Um grtande abraço do João Figueira.
necessario verificar:)
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