sexta-feira, maio 05, 2006

"Eles andam por aí ..."

29 comentários:

Anónimo disse...

Terra & Sal:

Que lindos que são.
Graças a Deus que não estão extintos.
Estes, são realmente lindos.E, verifico dada a sua candura, que não sofrem daquela execrável doença, de trato dificil, que os ataca com deprimente frequência, que é a esperteza saloia.

Uma grande saudação(continência)do Maréchal Ney

PSousa disse...

ASerá que estava a referir-se aos governantes e grandes catedraticos do nosso país?realmente têm coincidencias.

Olhe visite Bancada Directa para ver a promiscuidade da galp e alguns dos nossos governantes...

Abraço

Migas (miguel araújo) disse...

Caro Terra & Sal
Para além de andarem por aqui, acresce o facto de andarem ás "turras"...
Abraços

Pé de Salsa disse...

Caríssimo Terra & Sal

Com uma imagem apenas consegue transmitir-nos com precisão o que nos rodeia.

O Maréchal Ney deixou aqui como complemento da imagem e do título um interessante comentário e o Miguel Araújo, foi como sempre, ele próprio: conciso e directo.

Bela postagem e muito actual por estas bandas.
Cumprimentos.

Pé de Salsa

Susana Barbosa disse...

Terra & Sal:

Pois...
Parece-me que andam por aí, por aqui, por cá... em suma por todo o lado!
E concordo com o Maréchal Ney, estes aqui, são lindos! Claro que só podiam ser lindos... Estão no seu sítio!

Boa noite e bjinhos

João Figueira disse...

Os burros são o oposto de muita gente, porque dizemos que são burros e até são animais inteligentes (embora sejam um bocado teimosos) e há muita boa gente que se diz inteligente mas é burra como tudo. Burros ao poder. Saudações para todos.

José Manuel Antunes disse...

Andam por aí, por aqui, felizmente que já andam por muitos mais sitíos do que andavam há uns tempos atrás, em que se dizia que estavam á beira da extinção.

É bom passear neste nosso belo Portugal e vê-los a pastarem, pena é que as ajudas do governo tenham acabado, pois daqui a mais uns tempos lá estão as gerações vindoras a verem tal exemplar de inteligencia em papel ou numa simples foto num qualquer caderno escolar.

ABRAÇOS

e

Desculpa a intromição

greentea disse...

gosto de burros
qd era miuda havia-os com fartura
...em Sintra fizeram agora um centro de recuperação, com paseios pedestres

mas burros de outras espécies andam p'ráí muitos...
Fica bem .

Terra e Sal disse...

Obrigado pela sua visita Senhor Marechal.
Fico sempre contente quando o vejo aqui pelo nosso jardim a descontrair das suas lides bélicas, é que estou sempre com o coração nas mãos por causa das suas funções sempre arriscadas.

Então achava que eu queria pelas nossas bandas burros feios?
Isso era antigamente, Senhor Marechal.
Nesses tempos idos, os burros eram feios e tinhosos.
Hoje em dia não, são lindos e de trato muito fino.

Então de fraque e cartola ninguém diz que são mesmo burros.
Só nos apercebemos disso, quando começam a rebusnar qualquer coisa uns com os outros.
Falou em extinção Senhor Marechal?
Qual extinção? Deve estar a brincar!
Eles estão para durar e perdurar.
Reproduzem-se que nem ratos.
Parece até que lhes dão abono de família…

E sabe, enquanto houver ração, coisa que parece não faltar, é vê-los de pêlo luzidio que até metem raiva.
Como o Senhor Marechal disse, e bem, além de lindos são muito espertos.
Possuem a tal esperteza saloia.
Mas agora com a globalização, as inteligências já estão fora de moda.
E aqueles tempos em que os burros só serviam para trabalhar, já vão longe…

Agora com todos os seus direitos instituídos, temos de os manter à boa vida.
Por isso aquela beleza, meiguice e ternura tão querida que apresentam.
Pudera!
Mas ficam-nos pelos olhos da cara, acredite.
Mas é uma ternura olhar para eles, não é Senhor Marechal?
Pagamos bem, mas é um gosto vê-los!
Um abraço meu querido Amigo.

Terra e Sal disse...

Meu Caro Pedro Sousa da “bancada directa”:

A nossa Casa é uma “Albergaria” à moda antiga, que dava acolhimento a todos que seguiam para “Santiago”.
Mas é uma Albergaria construída por todos nós, por mim por si, por todos os Amigos que têm livre-trânsito para entrarem.

Você está a enganar-me ou a brincar comigo de certeza, quanto aos burros.
Os burros estão lá atrás no campo da nossa Casa, que tem alguns, poucos, hectares.
Não podem ter fugido de lá, é certo que não os tenho amarrados, mas são dóceis e estão domesticados, como podem ter fugido?

Você vem dizer-me que os viu por aí, por outros Campus que não os nossos?
Como pode ser? Por lá não andam burros, quase jurava.
Você deve ter visto outros animais e confundiu de certeza.
Mas se você o diz, amanhã de manhã para ficar descansado, sempre vou confirmar.
Mas parece-me impossível.

Não me diga que agora tenho de andar por aí a catá-los por tudo que é sítio.
Mas continuo a dizer a pés juntos que os nossos não iam sair de cá.
Estão bem tratados, como toda a gente vê, qual a razão de fugirem?
Agora deixou-me preocupado, é que estávamos com tanto gosto neles…
De qualquer modo obrigado pela ajuda,
e um Abraço Amigo

Terra e Sal disse...

Meu Caro Migas:
Acha que aqueles burros ali expostos para consolo do pessoal andam às turras?
Nem pense!
Olhe que são bem meigos entre eles, e com o pessoal também.
São muito simpáticos, pena na fotografia não terem ficado a rir.

Há um que nem sei bem o nome que lhe hei-de dar de tão meigo ser, mas anda a deixar-me bastante preocupado…
É que tem atitudes impróprias de um burro.
Eu até pensei:
“Que raio, será que este burro é mesmo macho?”

Não é por nada, mas não gosto nada que ande sempre aos beijos aos outros.
Até quando se tirou a fotografia o patife, meteu o focinho debaixo do pescoço do outro.
Mas aparte este pormenor, que me anda a pôr os cabelos em pé, são lindos, reconheça.

Já que temos de os manter, pelo menos que façam boa figura, para nosso regalo, e também de quem os vê e atura.
Um abraço para si

Terra e Sal disse...

Muito sucintas as frases que proferiu Pé de Salsa:

Complementou o seu discurso indirecto através dos nossos comuns Amigos, Marechal e Migas.

Efectivamente as palavras proferidas por aqueles dois residentes, são metáforas bem inteligentes.

De qualquer modo, eu sei que também você, não tem dúvidas em reconhecer que os nossos burros são extraordinários em beleza, em doçura, em meiguice.
São uns queridos, como quis fazer notar.

Eu acho que todos nós, de um modo ou do outro, gostamos deles.
São é malandros que se fartam, não têm hábitos de trabalho, e isso está bem estampado nos seus focinhos.

Aparte a meiguice que manifestam nos seus olhares,há no meio de tudo aquilo, muita "ronha" e indolência bem objectiva.

No meu muito obrigado pela colaboração vai,
Um abraço para si

Terra e Sal disse...

Olá Susana:
Interessante a maneira de se manifestar com os nossos burros.
Com que então acha que eles andam por todo o lado, e eu que julgava que os nossos, estavam nos terrenos da nossa Casa.
É que já fui alertado, lá em cima, pelo Pedro, do “bancada directa” para o facto, e não quis acreditar.

Pelos vistos, e pela confiança que deposito em si, começo a pensar que eles andam mesmo por aí… a vagabundear.
É chato, que raio, eu penso que cada um deve ter os seus próprios burros, e não se deve andar a servir dos burros dos outros, não acha?

Mas o engraçado é que há um sentimento comum.
Toda a gente acha que os nossos burros são mesmo lindos.
Eu também, mas olhe que para os ter assim, também lhe vão custar os “olhos da cara.”
Sim, porque eles são de todos nós, dos Co-proprietários da Casa, você conte com a facturazinha um dia destes, é que mantê-los à boa vida custa dinheiro.

Sabe lá o que é ter de dar ração todos os dias, ter um tratador, e eles serem uns mandriões e não produzirem nada?
É complicado Susana.
Mas vamos lá ver se a gente os consegue aguentar.
Eu sei que é lindo mostrá-los a toda a gente, e são tão meiguinhos não são?

Um beijinho para si e obrigado pela ajuda.

Terra e Sal disse...

Meu caro João Figueira:

Para si que fez um trocadilho com as palavras, mais que justas e correctas, vai permitir-me oferecer-lhe uns versos, que penso completarão o seu raciocínio.

Não sei se serei capaz de memória citar esse grande poeta do povo, que foi António Aleixo.

De qualquer modo se falhar, perdoe-me você, que da parte dele sei que me desculpará.
Então aqui vai:

Com tanto burro mandando
Em gente de inteligência,
Às vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência…

Um abraço para si Amigo Figueira, e um obrigado.

Terra e Sal disse...

Meu caro Jimideias:

Não tens de pedir desculpa por entrar aqui nesta Casa.
Ela é um espaço comum de todas as pessoas de bem.
A porta apenas está encostada e o ferrolho bem oleado.
Por isso aparece quando quiseres, e às horas que te apetecer.
É só dar ao “linguete” e estás à vontade.

Pena tenho eu, é que nada te possa oferecer para petiscar.
E os ovos-moles, o nosso “trunfo” na doçaria, são bem reais, e não dá para os saborear por aqui.

É que, aqui por Aveiro somos assim, até nas nossas casas reais.
Somos hospitaleiros e nada falta, eu acho até, que os alentejanos e transmontanos são nossos aprendizes na arte de bem receber.
Bem, apenas nos queixamos da pouca fartura de dinheiro, mas isso, é um pormenor a que não ligamos.
Para que queremos dinheiro se temos tudo?

Quanto aos Burros e ao post., ele é também, uma homenagem aos Burros de Portugal.
Sei que eles existem por todo o lado felizmente, como dizes.
Não seria muito bom, penso eu, que todos os Burros se concentrassem num sítio só.
Deus me livre, eram Burros de mais!

Eu sei, há zonas onde há mais, outras menos.
Os que existem em Lisboa ou em Sintra são diferentes dos de cá.
E os de cá, são diferentes de outra zona qualquer do país.
Portanto cada um tem o seu tipo de Burros.
Em Trás-os-Montes por exemplo, sei que tentam manter uma raça que agora não posso precisar o nome, que estavam mesmo em vias de extinção.

Também penso, e por um lado até seria uma felicidade, que os vindouros só viessem a conhecer os nossos Burros, através dos livros de história.
Maneiras de pensar!
Mas não vai acontecer isso.
Eu sei que a natureza é pródiga, e os homens também, e não é ao fim de milhares de anos, que os Burros vão acabar.

Gostei que deixasses por momentos a tua Lisboa e viesses por aí acima, e entrasses nesta espécie de tertúlia, por certo diferentes das vossas, das noites sempre animadas de Aveiro, em boas e profícuas “conversas.”
Aparece sempre e Obrigado pela tua presença.

Aqui há sempre novidades, e amenas cavaqueiras, nem que seja a falar de Burros.

Um abraço José Antunes

Terra e Sal disse...

Estimada Greentea:

Sê bem vinda a esta Casa que também é tua.
Quem é que não gosta de burros…
Eu acho que não há ninguém que não goste deles.
Do seu aspecto meigo dedicado e doce, de um servilismo a toda a prova.

Eu sei, que agora nos tempos mais modernos se descobriu nesses nobres animais, a capacidade “terapêutica” de ajudar particularmente as crianças diminuídas intelectualmente.
Ainda bem, que podem pôr a sua vivência ao serviço daqueles que mais precisam.

Mas independentemente disso, das coisas sérias, sempre tristes da vida, eu tenho um certo orgulho nestes meus Burros que meti no post., depois de os ter arranjado muitíssimo bem.
Quando os olho lembro-me:
Se lhes tivesse enfiado um fraque e uma cartola, até pareciam “ingleses” que iam para algum evento importante.

Depois, como de algum modo hoje em dia tudo tem o seu dia, é o dia do coração, da árvore, dos CTT, eu achei que o dia 5 de Maio devia ser o dia do Burro.
Portanto isto é de algum modo uma homenagem a todos os Burros de Portugal.
Estejam onde estiverem, e sejam quais forem as suas funções.

Eles aí estão de pêlo bem escovado, com as suas características bem doces e patentes aos olhos de todos, para serem julgados.
Devo aqui registar um pormenor, que isto não é só virtudes.
Os meus Burros, aliás os nossos, são uns calões, não fazem nada de nada.

Uns parasitas que vivem às custas de quem os mantêm, e somos todos nós.
Comem que nem desalmados, e não produzem um tostão de riqueza.
E temos que reconhecer que os Burros, os outros, ao fim e ao cabo pelo que dissemos já, fazem falta a muita gente, e em muito lado.
Um beijo e obrigado por teres cá vindo Greentea.
Aparece sempre.

José Manuel Antunes disse...

Meu caro

Terra & Sal, Aveiro é uma cidade que por qualquer razão me deixa fascinado, quando fui aí pela primeira vez à 7 anos, fazer uma pausa de uma volta pelo norte de Portugal, realmente fiquei tão contente com a visita que decidi tirar uns dias só para conhecer Aveiro.

E daí para cá nas minhas viagens por cá faço questão de passar sempre por essa cidade, até nem que seja só para ir a S. Jacinto comer um belo peixinho grelhado, coisa que aqui nesta porcaria de cidade de Lisboa é um tanto raro encontrar a menos que se vá ao mercado mas esse fresco é das camarâs frigorificas e isso para mim faz a diferença.

Li num recado que deu ao Pedro Sousa que tem uma Albergaria, é verdade ???
Já agora se tem em que zona fica e se tiver site agradeço que mo indique, pois por norma quando fico em Aveiro fico no Hotel das Américas ou no hotel por detrás do fórum.
Quanto aos ovos moles só numa rua pequenina onde não circulam carros e ao que me pareceu será a vossa igreja principal, descobri essa lojinha em Dezembro passado, quando aí estive a última vez, mas como estou a pensar fazer mais uma viagenzinha brevemente devo passar por aí.
E por hoje fico-me por aqui.


PS:O seu comentário no meu blog deixou-me o ego super elevado, muito BEM HAJA

Terra e Sal disse...

Meu Caro Jmideias:
Você deixa-me embasbacado ou então não entendeu a metáfora.
“Albergarias” eram as casas que haviam há muitos séculos atrás, em que os peregrinos tinham guarida na sua peregrinação a Santiago de Compostela.
Hoje em dia já não existem, e depois, poucas são as pessoas que dão guarida aos “passantes”.

Bem, as peregrinações também já não são o que eram e a fé é noutras coisas, infelizmente.
Agora pagamos as nossas dívidas religiosas indo ali a Fátima, de automóvel e até aproveitamos para almoçarmos ou jantarmos no “Tromba Rija” que dista poucos quilometros.

Depois se vamos a pé, somos tão malandros que até ao Divinos fazemos “patifariazitas.”

Vamos a pé até um certo ponto, depois no fim do dia, telefonamos para casa ou para um amigo, e estes, mesmo a resmungar, vêm-nos buscar e pernoita-se em casa que sempre é outro conforto.
No dia seguinte, às tantas da manhã, se estiver bom tempo, e a disposição for boa, lá vai o carro novamente levar-nos ao ponto em que nos tiraram no dia anterior.
Enfim, na terra, é meio mundo a enganar outro meio, e alguns há, que até o “outro mundo” querem enganar.

Bem por falar em “albergarias” quero dizer-lhe que temos o exemplo de uma num concelho que dista meia dúzia de quilómetros da cidade de Aveiro.
É Albergaria-a-Velha, aliás, o seu nome, penso, teve origem precisamente na “albergaria” que ali existia, e cujo edifício, remodelado interiormente, ainda lá está.

Hoje, funciona ali, e bem, a Câmara Municipal, fica bem no centro da cidade, era precisamente como disse, uma albergaria pois dava abrigo e apoio aos peregrinos no caminho de Santiago de Compostela e que vinham de toda a Europa.
É que nessa altura não havia ainda a Cruz Vermelha, para tratar das feridas, nem banheiros por aí espalhados.

Ao dizer, ou melhor, ao escrever dizendo que o meu “Blog.” era uma “Albergaria” foi no “sentido figurado.”
É que desde o princípio, quis que ele funcione nesse sentido, de toda a gente de bem, aqui entrar e trabalhar “especulativamente”.

Depois, em Aveiro há bons hotéis, boa comida, há tudo de bom.
S. Jacinto é uma das nossas freguesias, e efectivamente é uma bênção da natureza.
O seu parque natural é uma delícia.
A faina piscatória outra, enfim um mundo bem diferente.
A culinária é espectacular

Quanto a hotéis, todos eles são bons, e há sempre muitas opções desde que se marque com antecedência e cada vez estão a surgir mais.
Os ovos-moles encontram-se de igual modo em todos os lados, e perguntando às nossas gentes qualquer um lhe indica onde encontrar os mais caseirinhos.
Eu não posso nem devo fazê-lo aqui, pois posso correr o risco de me enganar, e seria uma delegância da minha parte, beneficiar uma casa em prejuízo de outras.
Um abraço meu Amigo volte sempre

José Manuel Antunes disse...

Recado recebido.

Quanto á Albergaria já tinha percebido bastava ver as " ", mas, contudo, porém nunca se sabe...

Estou a gostar da tertulia.

Boa semana

Anónimo disse...

Terra & Sal:

O meu estinado amigo, não avalia o sentimento que me invade quando manifesta as suas preocupações quanto à minha integridade física.
Fico emocionado ao saber possuir tão dilecto amigo.

Muito obrigado.

Quanto aos nossos amigos (Zurram, não falam)segundo me informa não estão em extinção, muito pelo contrário.
São, então, cada vez mais numerosos e bastante mais luzidios!

Talvez, pensando agora melhor, é devido a esse facto,que tenhamos sido comtemplados com alguns espécimes.


Saudações do Ney

greentea disse...

logo se comprova a caracteristica de que os Burros afinal são espertos!!!
esses burros bem falantes e melhor aperaltados de que falas são, claro, bem espertos - nada fazem além de se pavonear em certos corredores e salas, ganham bem têm subsidios para isto e para aquilo, são teimosos até dizer chega e ainda precisam de uma carripana de luxo para se deslocarem. Ao que me parece estes nem sequer estão em vias de extinção.

Os outros sim, os que carregaram armas e bagagens ao longo dos séculos, trabalharam de sol a sol, levaram bordoada e ninguém até à pouco sabia que tinham poderes terapeuticos para crianças diminuidas mental ou fisicamente...
gosto destes últimos, que nos meus tempos de criança levavam a água a uma pequena aldeia que não a tinha canalizada e nos passeavam pela praia e arredores em fins de tarde de verão.
Os outros, os tais de fraque e cartola não me deixam saudades nenhumas.
Tem um bom dia!

Anónimo disse...

Greentea:

A minha mãe teve um burro.Utilizava-o para transportar os taleigos.

Sabes o que são, ou melhor o que eram?

Eram um pequenos sacos de 3,4,5, kilos de farinha.Esta farihga era o produto da moenda, depois de moído o milho ou o trigo.

A minha família naterna utilizava muito os burros.

Claro, não seriam luzidios,nem tampouco pretensiosos, como os de hoje.
Eram rústicos, capazes, hábeis inteligentes, parte integrante da economia de um povo.
Hoje, é ao contrário,realamente.

Terra e Sal disse...

Caríssimo:
Saudações para si mais uma vez, permita-me Senhor Marechal, este trato vulgar e familiar.
A minha preocupação pela sua integridade física é naturalíssima, como amigo do peito que é.

Bem, quanto aos burros não “falarem” sei que não o fazem, ou melhor, não o faziam. Antigamente zurravam, é um facto, mas isso era noutros tempos.
Hoje, rebusnam, é a mesma coisa, mas reconheça, é um termo muito mais sofisticado, como sofisticada é a burrice de hoje.

Depois, os Burros não têm de modo algum, a apresentação de outros tempos.
Hoje em dia até metem inveja de tão lustrosos andarem sempre.
E como diz a nossa Amiga Greentea, com a “mania” das extinções, os tempos mudaram:

Já não são os Burros a puxarem os carros, os termos inverteram-se, agora, são belos carros que puxam os Burros.
E fazem-no a velocidades vertiginosas.
Para tanto, basta darem uma chicotada no pobre do homem, que virou carroceiro, e que tem a difícil missão de preservar aquela espécimen.

Para os preservar, cada um em cada sítio, tem de manter os seus, que estas coisas do ambiente são complicadas.

Os nossos, como está visto e provado, através dos comentários aqui reproduzidos, estão de boa saúde, e temo-los mantido com bom trato, mas repito, custam-nos os “olhos da cara.”

E por falar em despesas digo-lhe mais:

Saiba Senhor Marechal, que mesmo a “família” dos Burros,anda por aí espalhada, por tudo quanto é sítio, o que é muito "chato," é que também esses, estão a nossas expensas, já viu o desaforo?

Despeço-me com a renovação dos meus cumprimentos e estima.

Terra e Sal disse...

Minha querida Greentea:

Compreendo as tuas palavras, e tanto como tu, sinceramente, sei e compreendo a situação dos Burros que pululam à nossa volta.

Vi em ti um sentimento de amizade e respeito por aqueles que trabalham, por aqueles que existem há milhares de anos para nos servirem.
Mas compreende, tu própria o reconheceste, há os outros, aqueles que toda a vida se serviram de nós, são mantidos por nós, sem nada produzirem.

Gostamos de brincar com as coisas.
Quantas vezes não brincamos com as desgraças que nos acontecem…
Olha, esta dos Burros é uma delas, embora seja tão crónica que já quase não nos faz sofrer, é que, nós próprios somos uns “animais” de hábitos.

Aqui a brincadeira com a burricada, virou para o que estás a acompanhar.
Poderia eventualmente ter enveredado por outros “caminhos.”
Os burros mereciam e o “mote” foi indefinido.

Quando aqui se faz uma “montagem” seja do que for, e como isto é uma “Casa” harmoniosa, de todos nós, não há a preocupação de lhe dar uma directriz diferente daquela do pensar da maioria.
Quiseram assim, nada tenho a opor.

Tu, eu, todos nós, seus residentes, podeis e devemos fazer os comentários que entendermos, salvaguardando sempre, isso peço, a integridade moral e objectiva dos outros.

Os animais de que falas, e pelo carinho com que o fizeste sei que te merecem consideração. A mim também, acredita.
Não tive a experiência que o nosso amigo Marechal relata, é um facto.
Mas noutros tempos, passava férias numa aldeia remota de Trás-os-Montes, e andei muito de jerico, o que, diga-se, deixaram-me gratas recordações.
Foi uma experiência muito boa, já que, ali, eles não estavam vocacionados para o passeio etc.

Sei que, por essas gratas recordações até me deviam merecer mais consideração e respeito, e não os andar aqui a misturar com outros, que não têm o seu passado histórico, nem a sua folha de trabalho tão limpa.
Que me perdoem!

Eles eram, foram e são, uns moiros de trabalho, por tudo que é montes e vales, daí de algum modo, e sem sarcasmo, a minha homenagem a todos eles.
Um beijinho para ti, e obrigado.

HCastanhas disse...

Caro Terra & Sal
Grande reunião.
Onde foi?

Terra e Sal disse...

Meu Caro Hcastanhas:
Reuniões?
Quais reuniões?
Eles são uns mandriões...
São efectivamente lindos,bem escovadinhos, todos ajonatados como vê.
Mas nunca os vi em qualquer reunião ou a fazer seja o q

Terra e Sal disse...

Hcastanhas:

Nunca os vi a fazer seja o que for.
Para os apanhar vi-me aflito, tive a sorte de os ver juntos depois de acabarem a sesta.

Penso que, aquando da fotografia, se dirigiam para a merenda...

É que eles, como sabe, são ruminantes...
Estão a dar uma despesa incrível, nem sonha.

Mas não quero jurar falso, não sei para onde íam...
De onde vinham como lhe disse, sei, mas dado o seu estatuto, não é dificil advinhar...

greentea disse...

já agora os tais burros de que falas de Tras os Montes , são da raça Mirandesa
não confundir com as vacas mirandesas que tb as há...

fiz um post sobre isto talvez em Março deste anos, no meu blog

João Figueira disse...

Caro terra & Sal, está perdoado. Com essa pequena e simples quadra, resumiu toda a minha ideia. Mas permita que discorde de uma ideia do verso. A burrice é uma pseudo-ciência. Porque se fosse preciso diploma e ciência para se ser burro, então andava por ai muito ser inteligente. E não se esquça de uma coisa. Eles podem ser burros mas não são parvos...
Por aqui me fico. Saudações para todos.