sábado, abril 08, 2006

11 comentários:

Susana Barbosa disse...

Que linda escolha Terra & Sal!
Gala mirando o mar, certo? Tive o prazer de ver este original no Museu-Teatro Dali em Figueras.
É de uma enorme beleza a pintura de Dali que amava este mar mediterrâneo. Transmite-nos muita tranquilidade e faz-nos navegar na meditação...

Beijinhos

João Figueira disse...

É uma pintura muito bonita. Faz-me pensar como uma pintura tão simples pode ser tão bela. Muitas vezes também eu gosto de estar a olhar para o mar, embora não seja da janela de uma casa. A mim dá-me paz e tranquilidade estar a olhar para a água tão azul, tão bela e ao mesmo tempo tão poderosa. Vou-me deixar de devaneios. Continue assim, sr. Terra & sal.

Terra e Sal disse...

Susana:
Quando é que meto aqui uma coisinha que você não saiba interpretar ou dizer o que é? :)
É o que diz, mas não a vi ao vivo como consigo aconteceu.

Gosto muito de Dali, figura controversa mas sedutora.

Gosto da controversa quando estruturadas e de rasgo opinativo diferente dos outros, "adoro"...:)

É que a vida é tão chata na "mecanização" do tudo bem feito, que só alguns abanando aqui e ali, nos fazem ver o contrário e fazer correr o "sangue" nas veias, para reclamarmos.

Obrigao Susana é uma amiga estimada.
Um beijinho para si,
Terra & Sal

Terra e Sal disse...

Meu Caro João Figueira:
As coisas são sempre aquilo que os nossos olhos vêm.

Quem é que não gosta de olhar o mar, quem é que não gosta de ter à sua frente um quadro sempre vivo e diferente em cada segundo que passa?

Só os desprovidos de sentimentos ou sensibilidade, e esses são muito poucos.
O mar é, e sempre foi, fonte de inspiração para uns, de acalmia ou excitação para outros...

Não tenha medo destes desvaneios meu Caro Figueira.
Todos os desvaneios fossem a poesia que cada um de nós tem dentro de si.

Peço-lhe que não me trate por senhor, que aqui somos uma família
...e claro, como em todas as familias, muitas vezes há "desentendimentos" mas é sempre coisa passageira.

Um abraço para si e vou passar pelo seu Blog.já que, os afazeres da vida para me sustentar, me têm roubado desse prazer.

Espero bem que a minha presença passe a fazer parte das suas estatísticas...:)
Um abraço
Terra & Sal

Anónimo disse...

Bom, a janela e a imagem associada, suscita-me a lembrança da Ria do antigamente, que entretanto, foi no decurso de gestão camarária memorável, despojada dos seus maus cheiros e de tantos e tantos objectos flutuantes vagamente identificados e conotados com acontecimentos noturnos furtivos.

Terra e Sal disse...

Meu Caríssimo Marechal:
Fico aflito quando o tenho aqui no meu aquartelamento.
A figura magnificente que apresenta na sua alocução faz-me sentir liliputiano e nem sei o que dizer.

Mas entendi perfeitamente a manifestação de bem-estar manifestado pelas suas narinas, mente e pulmões.
A má recordação que guardou em alguma visita que nos fez e que perdurou anos e anos com aqueles odores “inebriantes” a martelhar-lhe o cérebro,deve varrê-los da memória Excelência.

Eu compreendo perfeitamente o seu pensar, mas tem de esquecer a "mulher" bonita, mas vadia, fedorenta e maltratada que era a nossa Ria.
Essa "morreu" senhor Marechal!

Eu sei que, nunca ninguém teve a coragem de a lavar, de a levar ao cabeleireiro e de a meter na estética para realçar tudo o que ela de bom e lindo tinha.

Sabe senhor Marechal, ela foi durante anos e anos sempre tratada como uma cadela vadia, e vadia por falta de carinho se tornou.

Mas há sempre um visionário, uma alma boa sensível e apaixonada e de mente rasgada que se apaixona por aquilo que os outros desperezam por falta de sensibilidade.

Efectivamente ela foi uma das paixões da última Câmara.Tirou-a à tirania a que estava votada, num acto de paixão.
Hoje, os seus "carrascos" não valorizam, não o reconhecem, fazem mesmo de conta que nada aconteceu.
Isso também não é importante, diga-se.

Mas ela agora não massacra nem aborrece ninguém e está linda de morrer.
Não parte como fazia e quando menos se esperava, de dia ou de noite para a vadiagem, galgando ruas e passeios e até por casas adentro entrava, sem respeito por nada nem ninguém.

Agora trabalha e dorme descansadamente.
É um regalo para todos os nossos sentidos.

É lindo vê-la deitada nos seus lençois de seda, muito sossegada Senhor Marechal.
É certo que querem fazer esquecer o seu benfeitor...

Mas o bem foi nobre e grande de mais para ser varrido das mentes do povo e das gentes de bem.

Os crocodilitos Senhor Marechal, que por lá flutuavam, é certo que desapareceram também.
Só tenho medo é que com tanta reciclagem que agora se faz, alguns deles não se tenham transformado num filho da mãe qualquer.

Foi uma honra senhor Marechal,
estar este bocadinho consigo.

Respeitosamente apresento os meus cumprimentos civis e militares.
De Vª Exª
Terra & Sal

Anónimo disse...

Meu caro Terra & Sal:

Recebi ontem uma informação aparentemente inócua.

O Dr. A Souto foi ao futebol.

Para mim, o Dr.A.Souto foi ao ESTÁDIO.

E,dadas as circunstâncas conhecidas, estas visitas,são uma forma clara e altiva de expresssar o seu orgulho pela obra realizada.

Expresso-lhe aqui os meus sinceros parabéns.
Fez bem.

Terra e Sal disse...

É um bom aveirense e torce sempre pelo nosso Beira Beira.

Deve sentir-se tão bem como nós naquele estádio, que muitas dores de cabeça lhe deu.
Valeu a pena, o seu orgulho, é nosso também.
Ali está a alma Aveirense, nos bons e maus momentos.

Anónimo disse...

Boa Tarde meu Terra & Sal.
Sabe, a instituição castrense já não atemoriza ninguém.Agora já anda de feira em feira (fazendo lembrar os saltibancos) e vender emprego.Assim o meu querido Co-blogonauta, não tem nenhuma razão para ter temores.

Assim, envio-lhe por esta via as mais fervorosas saudações Napoleónicas

Terra e Sal disse...

Sê bemvinda a.s.
Fico feliz por estares novamente entre nós.
Era mau de mais desapareceres e deixares os outros sem nada...e mais pobres ainda...
Obrigado!
Beijinho para ti
Terra & Sal

Terra e Sal disse...

Obrigado pelas suas doces palavras Solidária.

É sempre muito querida nas suas manifestações.
Todos nós temos dentro uma criança que nunca cresceu, e por isso mesmo nunca deveriamos ser castigados ou repreendidos, mas sempre estimulados.
O mundo seria melhor e as pessoas mais felizes.

Depois a perfeição é como a Verdade.
São coisas que não existem mas nem por isso devemos desistir de as procurar.
Encontramos aqui e ali, um bocadinho delas e isso, dá e permite-nos a esperança de encontrar o todo...

Fico feliz por ter voltado e ter intenções de ficar, quando muitas vezes nos apetece emigrar...
Um beijinho para si e uma boa Páscoa.
Terra & Sal