sábado, março 18, 2006

10 comentários:

Terra e Sal disse...

Estas mãos fazem parte de 2 corpos, Solidária.
Têm a beleza, o medo e a pujança que o artista lhe quis dar.
Na vida tudo é belo, mas às vezes a beleza também assusta.
Fez uma tradução perfeita daquilo que viu,
Viu nelas a mistura do bestial e do divino.
E isso, é uma coisa sempre dificil de conjugar!
Cumprimentos.
Terra & Sal

Susana Barbosa disse...

Caro Terra & Sal

Sempre impressionando pela positiva! A sua sensibilidade só pode ser fruto de grande sabedoria.
Sinto esta imagem portentosa. Transmite-me tanta beleza e força,
quanto angústia e risco... assim é a vida!
Obrigada pelas suas visitas e pelas suas palavras. Até sempre

Terra e Sal disse...

Caríssima Susana:
A sabedoria estava naquele que partiu há mais de quinhentos anos atrás e que se imortalizou através da Obra.
Ali há a inspiração da criação do primeiro homem que ele viu à sua maneira.
Obrigado por ter honrado este espaço com a sua presença.
Cumprimentos
Terra & Sal

Terra e Sal disse...

Há sempre um Delfim...
É desanimador e frustrante quando não temos um. Só nosso!
É que tê-lo, é um modo de esperança e felicidade para nós, que queremos dar com o coração aos outros.
Um Delfim é sempre alguém especial.
Dá conforto e paz interior saber, que temos alguém capaz
de continuar aquilo que com muito trabalho e honradez fizemos.
Aquele quadro é também de algum modo isso.
É o Divino a dar um Delfim a cada um de nós, a todos nós, ao Mundo!

kinha disse...

Bom dia.

Pé de Salsa disse...

Caro Terra & Sal
Embora tão visitado por pessoas que aqui deixam o seu comentário, quero dizer-lhe que também faço parte daqueles visitantes que vêm, apreciam, gostam e, embora nada ou pouco digam, regressam sempre que possível mesmo que só para olhar as imagens interessantes que aqui nos dá a conhecer.
Parabéns pela selecção que demonstra bom gosto e alguma criatividade.
Pé de Salsa

mariabesuga disse...

Não sou a primeira a manifestar esse desejo. De facto também gostaria de saber aqui os sentidos na forma escrita. É um desafio.
São muito bonitas as fotografias que nos mostra mas as palavras... eu gosto das palavras. Obrigada pelas que deixou na minha casa que, deixe dizer-lhe, se encontra de porta aberta ou encostada, é só entrar, querendo, claro.

Vou andar por aqui a cirandar...

Terra e Sal disse...

Girassol:
As palavras podem ser sempre muitas ou poucas, e o silêncio também pode falar.

Um homem ía andando pelo deserto quando ouviu um voz que lhe disse:
"Apanha umas pedras e coloca-as no teu bolso.
Amanhã irás ficar feliz e infeliz"
- O homem assim fez:
Apanhou um punhado de pedras e meteu-as no bolso.
Na manhã seguinte, descobriu que tinha no bolso um punhado de diamantes,rubis e esmeraldas.
Ficou feliz e infeliz ao mesmo tempo:
Feliz por ter apanhado as pedras e infeliz por não ter apanhado mais.

O mesmo acontece com as palavras.

É muitas vezes uma loucura gastar a palavra, falar para nos ouvirmos, ou usando-a para ofender ou responder a ofensas de outros.

A palavra é a maioria das vezes um ciclo que nada faz florir.
Ela é uma arma terrível que deve ser sempre usada com muita prudência se não quisermos ser infelizes e fazer os outros infelizes.

Das minhas "fotografias" quero que sejam os outros a descreverem aquilo que vêm.

Um bom escritor deixa que sejam os leitores a interpretar aquilo que ele escreveu.
E um bom livro tem de ter sempre várias interpretações...

Daquilo que li no seu post. não me interessou,com todo o respeito, o que sentiu ao escrever.
A mim interessou-me o que colhi e senti.

Gostei da sua presença aqui, é que o nosso espírito enriquece com aquilo que recebe, e o coração com aquilo que dá.

Agradeço a sua hospitalidade que usarei respeitosamente.
Cumprimentos.
Terra & Sal

Nuno Q. Martins disse...

Caro Terra & Sal;

Ao "postar" estas imagens sem proferir qualquer comentário, nem sequer, lhes atribuir um mero título, dando total liberdade interpretativa a quem o visita, acaba por me colocar (enquanto visitante deste seu espaço) numa posição frágil e insegura.

Passo a explicar.

As imagens que publica são extremamente inspiradoras, dadas a múltiplas interpretações. O meu primeiro exercício, porventura errado, é tentar perceber a mensagem que o caríssimo Terra & Sal tenta transmitir. Só depois, vergado pela minha pobreza de espírito traduzida na incapacidade de beber todo o conteúdo das imagens, acabo por interpreta-las à minha maneira (básica, diga-se).

Nas mãos que se querem tocar, vejo duas personalidades distintas. Dentro da timidez que ambas transmitem, uma é mais ousada. O indicador está erguido, num manifesto desejo de tocar.

Nessa intenção de toque que a imagem transmite, pode ser perceptível o amor, a solidariedade, a união, a paz, ou, até, a hipocrisia. E digo isto porque, para mim, o dar a mão para um cumprimento não é apenas um gesto de boa educação. É um gesto de partilha salutar desta vivência mundana.

Assim termino este breve e incompleto exercício. Estas imagens fazem-me sentir pequeno e exposto face à multiplicidade de sensações que transmitem.

Parabéns, caro Terra & Sal!

Terra e Sal disse...

Meu caro Nuno:
Vai apertando o cerco e quer mesmo “encurralar-me”:)
O que mexe consigo é eu “meter-me” em todo o lado e aqui guardar silêncio.
Mas tem de entender que pelos outros lados ando a partir pedra…

“Havia 3 homens que trabalhavam numa pedreira…
Passou um transeunte e perguntou a cada um deles o que fazia.
Um respondeu que partia pedra.
O segundo que ganhava a vida.
O terceiro disse-lhe que traçava pedra para construir uma catedral”…
Como vê, todos faziam a mesma coisa, mas cada um sentia o que fazia, de um modo diferente.

Cada comentário que fazem sobre as imagens, seja de que tipo for, é uma pedra de encaixe que tem um lugar à espera!
Todas elas são boas.

Se reparar nunca me viu a recusar, “resmungar” ou repudiar, uma que fosse, é que para mim e para o que as quero, todas elas, são muito importantes.

Se apreciar bem uma Igreja, uma Catedral, um qualquer monumento, têm uma beleza fantástica, impressionam mesmo.

Acredite que para atingirem esse fim, foram precisas pedras de todas as espécies e feitios.

No fim, depois da obra concluída, o conjunto deixa-nos deslumbrados!

E acredite, fosse quem fosse o "dono da Obra" nunca lá meteu uma pedrinha que fosse!

Para que hei-de eu meter isto ou aquilo, e estragar uma Obra que é toda Vossa?

Um simples comentário que fizesse a uma destas “pedras” estava a manipular e a influenciar psicologicamente os outros.
Não quero!

Em cada pedra colocada,venho aqui, como agora estou consigo, pagar o salário que vos devo!
Um abraço Amigo
Terra & Sal