terça-feira, julho 28, 2009


Uma frase com 2064 anos ...
Como se vê, na essência...

nada mudou!






5 comentários:

Migas (miguel araújo) disse...

Meu caro amigo
Mensagem perfeita sobre o rendimento mínimo, a máquina buricrática do estado e as obras desmedidas (TGV, novo Aeroporto, Magalhães ás toneladas).
Cumprimentos

Terra e Sal disse...

Tem razão Caro Migas:
Pelos vistos e sem parar há dois mil e tal anos que se vem a gastar dinheiros à tripa forra.
Mas valha-me Deus, não vá por aí…
Sobre o rendimento mínimo reconheça que foi uma justa e grande medida. Pena estar tudo fora de controlo e haver muitos parasitas pelo meio.
Quanto à máquina burocrática dou-lhe toda a razão.Efectivamente o estado gasta tempo dinheiro e muita “mão-de-obra” com coisas de lana caprina.
O resto meu Caro há pontos de vista, e respeito o seu...
Eu penso que é bom o país modernizar-se em tudo.
O meu Amigo sabe, e se calhar melhor que eu, que a comunicação seja ela processada em que moldes for é hoje em dia fundamental para o progresso, daí não concordar consigo.
O "magalhães é mais uma via de comunicação e se calhar mais importante do que pensamos.
Depois se me permitir a "farpa" quanto a despesismos olhe que se consta prá aí à boca cheia que o PSD e depois + PSD/CDS são uns esbanjadores em relação aos xuxas.
E cá para nós que ninguém nos ouve:
Poupadinho, poupadinho era o António Salazar, mas o chato era que as pessoas se não morriam à fome, morriam de tuberculose por falta de comida.
Um abraço Miguel

Migas (miguel araújo) disse...

Meu caro
Comecemos pelo princípio... Até porque há muitas coisas que concordamos, afinal.
O Rendimento mínimo, no seu princípio, pode ser mais ou menos discutível, aceite ou, até, renovado. Mas a realidade demonstra-nos o que o meu amigo acaba por referir: haver muitos parasitas pelo meio. Eu diria mais: há quase apenas parasitas. E isso revolta. E aí dou razão ao meu ex-presidente Paulo Portas: anda meio mundo a trabalhar para outro tanto não fazer nada.
No caso dos Magalhães, aí, permita-me que discorde da sua visão. É certo que os processos comunicacionais, nos dias de hoje, são uma necessidade, mais que uma realidade. Mas é preciso que sejam sustentáveis e que haja estruturação para tal. Fazsentido distribuir computadores a quem não tem capacidade para dar aos seus filhos uma refeição a mais daquela que comem na escola?! Faz sentido dispensar tanta verba nos Magalhães quando há escolas sem cantina, sem aquecimento, com infiltrações, sem condições para as crianças brincarem e aprenderem?!
Quantos Magalhães não terão sido vendidos no Bairro de Santiago, como exemplo?!
Como aprendi, a sociedade em rede é algo verdadeiramente importante e vital, nos dias de hoje. E conforme dizia o sociólogo Manuel Castells: ou se está dentro ou fora (infoexclusão). Mas o país tem, nesta fase, de ter outras prioridades básicas. Não se deve construir uma casa pelo telhado.
Quanto às despesas públicas, segundo o relatório apresentado no jornal I, desta semana, não há nada a dizer: factos, são factos.
Um forte abraço

Terra e Sal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Terra e Sal disse...

Caríssimo Miguel:
Interessante as nossas reflexões calmas e serenas, quando meio mundo anda nervoso, agitado com as eleições, que estão à porta. O nosso burgo, claro, não foge à regra.
Sobre o “Rendimento mínimo”, penso que o meu amigo admitiu o princípio justo da sua função. Para mim, repito, é fundamental a solidariedade com os mais carenciados. É um apoio forte para a inserção social e profissional de muita gente, particularmente dos jovens. Sem ter certezas, parece-me que as famílias “beneficiárias” são à volta de 100 mil. Daí, as verbas dispendidas não serem um revés que leve o país à falência. Como em tudo, há abusos de oportunistas que insidiam a boa fé dos outros. Um controlo capaz, devia ser uma prioridade, admito e pugno por isso. Mas, se nem os bancos conseguem controlar e esses, sim, podem desgraçar a economia nacional, como podemos exigir a punição de pequenos delinquentes que sacam ilegitimamente uns trocados a todos nós? Se no meio das tais 100 mil famílias carenciadas houver 80 mil honestas, penso que já vale o sacrifício dos meus, dos seus, dos nossos impostos.
O “Magalhães”, penso que foi um bom propósito, já que crianças e adultos têm a oportunidade de conhecer essa nova forma de alfabetização. Conseguem andar pelo mundo e adquirir conhecimentos que, de outro modo, nunca conseguiriam. Um meio simples de todos terem a oportunidade de chegar à educação e à cultura. Claro que, mais uma vez, se dá o “fenómeno” já atrás relatado. A ignorância faz com que, no meio de milhões, haja alguns milhares que não assimilem o propósito. Quando foram lançadas as nossas “Bugas” e, hoje mesmo, há pequenos delinquentes que as levam para casa e outros que se servem delas e depois as atiram à ria, mas isso não quer dizer que a grande maioria das pessoas não beneficie com apreço delas. Aquele meio de transporte gratuito é gratificante para quem nos visita, particularmente para os jovens, embora a nossa Câmara actual não as promova e estime convenientemente.
Depois, lá porque temos uma série de necessidades elementares, não quer dizer que não se faça outras coisas subjacentes, que são importantes para o corpo e para a mente, para gozarmos de uma verdadeira cidadania. Olhe que, mais dia, menos dia, os “magalhães” vão ser requisitados por outros países como por exemplo os árabes que estão interessados neles, e no quadro electrónico produzido por Portugal. Como vê, temos de ser positivos e nem tudo são desgraças neste país do desenrascanço.
Um bom fim-de-semana caríssimo amigo que, infelizmente, parece ser de chuva.
Um abraço.