Ora cá estão os senhores da Globalização...
Grandes homens e mulheres que na sua infinita vontade querem dar um novo mundo ao mundo...
Os pacóvios, na sua pequenez, como sempre, lá andam atrás deles a bater palmas e a festejar o manjar social com que nos surpreendem diariamente.
27 comentários:
Boas !
Vou ter o prazer de estrear um topico ?! Até parece mal...
Bem, mas aqui vai.
Parece-me manifestamente injusto essa referência à globalização como um problema. Vejo mais como uma inevitabilidade do desenvolvimento da Humanidade.
Sempre tentámos desenvolver a comunicação, desde os primordios do Homem. E sempre nos tentámos aproximar uns dos outros, encurtando distancias, promovendo comercio e trocas, e sempre tirando proveito disso.
Como deve ser, um senhor a certa altura teorizou sobre isto. Um tal David Ricardo, criando a teoria das Vantagens Comparativas. Ou seja, cada país especializar-se-ia nos bens sobre os quais tivesse vantagem sobre os restantes países, sendo que haveria sempre lugar a troca, porque nunca seria eficiente a ninguem produzir tudo. A teoria foi evoluindo, passando pela teoria de Hecksher, Ohlin e Samuelson e mais recentemente por Krugman. (eu sei que gosta de citações, por isso nao me detive a faze-lo aqui...). Ao fim ao cabo, os países acabam sempre por ganhar com as trocas. Seja por terem produtos importados mais baratos, seja por serem estimulados a produzir mais e melhor. Seja ainda por terem oportunidade de ver os seus produtos exportados por preços superiores aos de compra interna, em caso de fecho à economia externa, ou seja, em autarcia.
Isto tudo para dizer que a globalização como hoje a vemos é o resultado do que fomos construindo todos. E ao inves do que parece, não destroi emprego, cria riqueza. Mais do que isso, poe a nu a hipocrisia da esquerda dos países desenvolvidos, pois a especialização de bens obriga a necessários ajustes, que se prejudica temporariamente uns, favorece muitos outros. Capitalistas ou não. Ricos ou não.
E tem uma grande vantagem: ao haver um mercado global, há oportunidades globais, logo mais igualdade entre os povos.
Claro que ha problemas. Sim. Mas não será certamente a origem do subdesenvolvimento dos países. E não será certamente o motivo da pobreza dos países desenvolvidos. Isso tudo são falácias, para esconder a verdadeira falta de ideias/coragem dos políticos.
Cumprimentos e perdoe-me alguma violencia verbal.
:D
Meu Caro Carlos Martins (C.M):
Gostava que entrasse na minha casa que divido consigo, mais descontraído queria que entrasse não como um escuteiro mas antes, como um fuzileiro...
É que essa coisa do “boas!” na sua “entrada” nem me parece ser de um “liberalista”...
Não me zango consigo por isso, nem por tão pouco já que, interpreto como timidez ou “medo” da retórica que pode advir à sua “proposta” que não erradio no todo...
Depois lá por meter os bonecos no meu post. não quer dizer que sou contra a globalização, mal ou bem, ela vai impondo-se...
É certo que é uma inevitabilidade como diz, não será e não concordo tanto, que seja um motor ao desenvolvimento da humanidade a não ser que, a humanidade para si seja uma coisa limitada e para mim uma coisa muito dilatada ...
A globalização não foi “inventada” agora mas isso penso eu...
Ela existiu desde sempre...
É uma coisa que considero normal e que, conforme o mundo evolui e as vias de comunicação crescem, ela vai acompanhando tomando em cada fase, por conveniência, um rosto sempre diferente...
Para não me reportar mais atrás deixe-me só dar 2 ou 3 exemplos de globalização, precários dirá você, e isto se os aceitar como tal...
Reporto-me aos Romanos, à Igreja, aos Portugueses em 1500, e aos “alemães” na 2ª grande guerra.
Isto foi globalização em modos distintos de globalizar mas nem por isso se quisermos ser honestos,deixou de ser globalização...
E como sabe tudo acabou por falhar...
Mas pelos vistos e conforme vou escrevendo vou pensando ambos aceitamos de algum modo a globalização.
Apenas com a diferença do Carlos Martins a vêr a cores, e eu, a preto e branco.
É que, é um "mal" que ciclicamente regressa sempre diferente e que nos deixa algumas coisas boas mas também muitas mais coisas que são más...
O balanço para mim foi sempre negativo.
É que, há manifestações desastrosas, caóticas mesmo, numa economia sem fronteiras...
Instituições que deveriam merecer a confiança das pessoas, à sombra do que você diz ser óptimo, comprometem a sua dignidade, a do país, e a dos cidadãos onde pertencem...
A globalização tenta viver e vive muitas vezes sem a componente de regras dos poderes políticos criando feridas insaráveis como a economia da droga e criação de máfias que se sobrepõem aos Estados.
É que, o déficite do direito mesmo internacional ante a dimensão destes e de outros fenómenos globais é tal que sobrevive a “lei do mais forte” à escala do planeta.
As ideologias políticas desaparecem e somos comandados pelos “mídias”....
E perante o apagamento programado dos aparelhos do estado, as sociedades civis reais - como lhes chama Jeffrey Alexander, têm-se revelado não só distantes da idealização burguesa liberal, como têm frequentemente parasitado, senão mesmo canibalizado, os regimes representativos emergentes, como sucede em larga medida em Portugal.
Aquilo que o meu amigo designa confusamente por pós-modernidade manifesta-se pela ausência flagrante de oportunidades e alternativas politicas.
Entende-se globalização como uma “peça” dilatada...
Creio que ela não atinge o Leste europeu, a América latina, a Ásia e a África pelo menos.
Reconhece com certeza que a implosão do sistema imperial soviético revelou-se como o momento mais decisivo para aceleração do processo de globalização, nomeadamente tecnico-militar e da sua hegemonização pelo império americano.
A teoria politica convencional ocupava-se e bem das pré-condições económicas, sociais, culturais, etc, da democracia.
Hoje a prática ocupa-se, sem resolver o problema, já que não é seu, da democratização enquanto pré-condição da integração económica.
Daqui os efeitos sociais e económicos mitigados não passando um dia sem que um ideólogo neo-liberal não repita a frase:
Não há alternativa!
E quando se quer substanciar em termos sociais e económicos ouve-se sempre do mesmo:
São excessivos!
Já fui longo de mais...
Apenas lhe quis deixar um esboço do que penso, sem o contrariar muito...
E pode entrar sempre em primeiro ou em último, meu caro liberalista Carlos Martins que, eu estimo toda a gente por igual.
Aqui, a haver penalização fica na satisfação que cada um tem de dar apenas e só, à sua própria consciência, não a mim.
Cumprimentos e amizade que as palavras quando ditas com o coração por mim, são sempre toleradas.
Amigo Terra&Sal,
Já vim aqui duas ou três vezes, para comentar o seu post e acredita,que esta semana só me tem apetecido falar de vulgaridades.
Sinto-me cansado e um bocado desmobilizado, para estas coisas, eu sei que isto é Sol de pouca dura, mas acredite que assim anestesiado, estou melhor,afinal as férias são boas em tudo.
Apesar deste fastio, ainda consegui ler a sua réplica e gostei,pois a globalização é o bom e o ruim aos pinotes por esse Mundo fora, o ruim é mais fácil de globalizar.
Não vou continuar.
Um abraço.
Caro anfitrião;
Um tema interessante que mobiliza sempre muita contestação quando os "líderes" mundiais se reúnem.
É certo que não gosto de compartimentar a sociedade nos seus elementos. Somos todos, um todo. Ainda assim, não somos todos iguais. Preocupa-me um certo movimento globalizante culturalmente que se manifesta na "ocidentalização" dos povos. Tenho dificuldades em aceitar que essa "pseudo-aproximação" das culturas traga mais paz ao mundo. É que não a vejo como algo natural, antes, como uma imposição acelarada de costumes consumistas por parte dos grandes interesses económicos.
Esta aproximação encapotada dos povos com diferentes níveis de desenvolvimento coloca-me sérias reservas. É que se no intercâmbio das pessoas, das suas experiências, no fundo, da sua cultura, tal pode representar um contributo interessante e enriquecedor para todos, já no contacto económico as desigualdades acentuam-se. Nessa matéria, as teorias liberais não me convencem.
Um abraço.
Meu caro Terra&Sal
Das minhas 6 aulas, até à data, de Geopolítica, eventualmente não teriam melhor tutor que o meu caro amigo.
Pelo menos teriam a vantagem de se tornarem menos maçudas e bastante interactivas.
Quanto à globalização, saberá, o meu caro, melhor que eu, que este termo tornou-se vulgarizado.
Porque a globalização era um conceito e uma realidade muito mais explícita e real aquando da guerra fria (conflito ideológico entre o Leste e o Ocidente, ou mais específicamente, entre a URSS e os USA), porque baseada numa maior preocupação mundial entre as relações dos povos, as suas forças e a capacidade em congregar aliados, sustentados em contrapartidas económicas, políticas e bélicas.
Com a queda do Muro de Berlim esta bipolarização esmurou-se, tornou-se mais abrangente e alargada, como fronteiras mais amplas e menos delineadas. Os seja, o mundo tornou-se mais global por influência de muitos e não apenas de alguns.
A globalização, actualmente, é uma realidade óbvia, porque vivida e sentida por todos, mesmo por aqueles que hipocritamente a criticam.
E, concordando consigo, nem sei se é uma motor de desenvovlimento.
É uma realidade supra-estado e o resultado da universalidade.
Como seria possível não se falar de globalização num país como a França, a Austrália e os USA que vivem uma realidade fortíssima de migrações?!
Até a figura do seu post sofreu um processo de mutação global, por influ~encia de novas culturas e identidades culturais. Hoje as festas nas nossas aldeias, nomeadamente nas do Minho e Trás-os-Montes (expressão fortes dos "gigantones", porque pacóvios há em todo o lado), substituiram os seus símbolos étnicos mais ancestrais pela moderna aparehagem com os Morangos com Açucar e a Floribela.
Um abraço
Caro Terra&Sal:
Avançando primeiro com um pedido de desculpas,pela descontextualização,queria apenas esclarecer que foi de facto confusão minha,o que noutro blogue se passou,pelo facto retiro as criticas e peço desculpas.Acontece que,e não usando tal como desculpa,não raras são as vezes em que me acontece isto,pessoas que pegam em intervençoes minhas.Sobre a globalização da lingua de Shakeaspeare(tb ele agora a ser acusado de plágio,ao que isto chegou!),digo-lhe que nem é o que mais me assusta.Hoje vi,e provavelmente o Terra%Sal tb,a noticia de um processo movido por um conjunto de ex-militares ao ministro das obras publicas por "Traiçao á Patria",nem mais.
Apenas porque este proferiu o termo Iberista,julgo que,em Vigo.
Eu julgo que esta noticia fala por si,não defendo ,contudo,totalmente Mario Lino,a verdade é que se estes senhores um dia chegam ao poder,ainda me sujeito a umas "vergastadas" em publico por um simples C mal cedilhado...
Sobre o tema em si,por um lado não vejo o porquê de tanto espalhafato com a reunião hoje protagonizada por Cavaco Silva,teve até uma ,e outros eventos semelhantes o têem tido,uma vertente "evangelizadora" que eu dispenso.Por outro lado porque reune com os melhores empresarios portugueses,ora se eles já são os melhores...
Pelo outro,são varias as expressôes de globalização que se têem espalhado pelo globo,e nem todas negativas.Há um despertar de multidoes para um problema que,na minha opinião pode ser visto como reflexo globalizante,estou a falar da cada vez maior consciêncialização para o problema do aquecimento global,e não creio que seja apenas um resultado passageiro do "uma verdade incoviniente",que alias ainda nem vi.
Depois convem não esquecer as tentativas de globalização politica,fascismo,nazismo,comunismo,etc.Sobre a globalização economica,lembro apenas as palavras do prof. José dos Santos que esteve ontem na grande entrevista e que hoje foi um dos mais aguardados oradores:
"-É perigoso olhar a globalização como uma hipotese de deslocalizar para países de mão-de-obra barata!"
Acho que diz muito...
Peço desculpa pela extensão deste autêntico testamento,prometerei ser mais breve numa futura visita!
Cumprimentos.
Excelente a comparação, Terra & Sal! Digna de António Aleixo!
Um Beijinho
Pois é, amigo...
Interrogam-se pela minha ausência...
Cá estou eu...
Ando por ai a pastar, a comer erva verdinha...
Este pais mete-me nojo... tenho de desenfastiar...´
Agora, amigo preciso de divulgar o meu ultimo pedido neste pais:
Quem é que me paga a passar para New York... agradecia... já não aguento este pais da treta... só me fazem o favor de me pagar a passagem!!!
vá, vou continuar a minha saga " ruminante" pelos prados verdes e fresquinhos... que este pais está feito á medida dos ricos ( dos ricos)...
Um grande abraço do João Branco, amigo...
Tenho sentido a tua ausência...
Este comentário é um pouco egoísta, mas fica sabendo que as tuas palavras faziam-me muito bem.
Um bjinho e bem haja sempre para ti.
Meu Caro Arauto:
Parece-me que anda mesmo sem disposição para nada.
Toda a gente atravessa assim momentos ou fases em que nos apetece deixar andar tudo à rola...
E tal como na Ria, nada nos impede que o façamos uma vez por outra, deixando o barco navegar ao sabor da maré mas isso não pode impedir que estejamos atentos não vá encalharmos num banco de areia ou mesmo, “espatifar-nos” aí contra alguma rocha com consequências irremediáveis.
A vida é isso mesmo, uma navegação com rumo em que muitas vezes para atingirmos um porto de abrigo temos de contrariar as marés.
A globalização, é, também ela, uma viagem imperfeita...
Mas temos de navegar o melhor que pudermos e soubermos no meio desse turbilhão indefinido.
A globalização é uma espécie de “classe média” em que se tem de optar:
Ou tentamos, não sei bem como, passar para o lado dos ricos, ou, sermos atirados para o seio da pobreza, da miséria.
Há muito pouco por onde escolher...
Assistimos a lutas titânicas em que os defensores da moral social se empenham para corrigir a vocação do “capital” que lentamente e num ritmo imparável vai cilindrando os menos favorecidos, os mais atrasados,cegamewnte e sem contemplações.
Cada vez há mais desigualdades e marginalização de povos.
A competitividade desastrada sem contemplações pelos menos desenvolvidos arrasta milhões e milhões de pessoas para a miséria, para a fome, e tudo, em nome do progresso que a maioria, ignorantemente, aplaude, sem saber bem do porquê.
Há guerras fratricidas que “chapeiam” como justas, para que, a abundância já exagerada de alguns aumente, em prejuízo dos bens mais elementares de subsistência de outros.
Enquanto uns morrem de abastança, outros morrem à míngua...
Enquanto idolatram uns, excomungam pela fome a existência de outros.
Mas a globalização é a moda que se está a impor e independentemente do ridículo a que muitos se sujeitam, lá vão andando atrás daqueles que são os senhores dela e que dela fazem as regras...
E no meio disto tudo, nós, uns atrasados, uns pobres diabos, batemos palmas porque enquanto andam a pontapear alguns que não são mais nem menos que nós, lá vamos comendo as migalhas que eles, os ricos, nos vão atirando para o chão, quando sacodem as toalhas das suas lautas mesas...
Um abraço e boa disposição amigo Arauto para ter ânimo e assistir a este circo em que todos participamos, embora não se saiba bem, o papel que a cada um de nós desempenha...
Viva meu Caro e estimado Nuno:
É como diz, a mobilização de protestos contra os países ricos (e todos sabemos como eles enriquecem) é uma verdade inquestionável.
Para alguns, para aqueles que vivem cegamente para o “Ter” até parece, e assumem-no publicamente, que essas organizações de trabalhadores ao contestarem o modo da globalização, não querem que o mundo se desenvolva e evolua...
Quando afinal, e se calhar tanto ou mais que os outros querem que isso aconteça, apenas, exigem que haja o mínimo de equilíbrio e abrangência, para que, haja paz, harmonia e equilíbrio no “crescimento”.
E podem correr e saltar e rir quem quiser mas não é a castigar aterradoramente que a verdadeira globalização se impõe.
Ela só triunfará quando for abrangente e não viva pendurada numa só vertente que tem como guia, apenas e só, o capital.
Há erradamente o convencimento de alguns que julgam que o liberalismo desenfreado e selvagem, logo sem regras, triunfará...
Isso nunca aconteceu e não vai ser agora que vai ter sucesso.
Pode haver momentos de dúvidas mas a razão, mais tarde ou mais cedo, como sempre, demonstrará o erro.
Os princípios, a moral, os valores humanos, sempre se sobrepuseram ao acessório.
Muitas vezes leva tempo mas triunfará, nem que se apresentem pintado com as cores mais lindas do arco-iris.
Há uns tempos atrás apontavam a China como desumana dadas as condições escravas que impunham ao seu povo.
De repente apareceram quiçá vindos de lá, uns “iluminados” que querem achinesar uma grande parte do mundo e transformar o velho continente, numa China qualquer.
E os senhores do poder económico na sua ilusão materialista, pensam que estão certos, e arriscam, com as suas suposições a paz no mundo, provocando tudo e todos...
A própria dignidade dos povos, as religiões e crenças milenares eles pensam que estão à sua mercê, ou à mercê do seu dinheiro ou das suas forças bélicas e assim, levam-lhes a guerra, que eles repudiam, mas de que não fogem porque não lhes mete medo.
E, sem fugir, sem condições de igualdade, e sem pressas, vão paulatinamente vencendo-as...
Preocupam-se em levar a democracia e o “amor” a quem nada lhes pediu...
E esquecem-se dos milhões de homens mulheres e crianças que todos os dias morrem à fome para que eles, arrotem a cada refeição como nababos que são.
Haja globalização, cresça-se, evolua-se, troque-se experiências e faça-se competição com humanismo.
Isso acontecerá, quando todos no mundo tiverem pelo menos um prato de sopa e uma “malga” de arroz na barriga.
Enquanto isso não acontecer não há globalização possível, nem consciências tranquilas de “jogo limpo” há sim, o avaro, de uns poucos, sobre todos.
Poderão viver com muita fartura, empaturrar-se com ela até à morte, mas o mundo deles, será um inferno permanente....
Um abraço Nuno.
Olá Terra & Sal!!
Sabe meu caro, tenho alguma dificuldade em entender esta questão da globalização, na sua verão mais moderna.No tempo em que Portugal era a grande potência mundial, também estávamos perante uma globalização.
Penso, meu mui nobre e estimado amigo que ao invocar-se esta questão da globalização, e da maneira como actualmente se faz, é para os mais atentos o reconhecimento da ausência de um projecto ideológicxo global, que sirva de refúgio a todos nós algo deserdaddos do marxismo leninismo.
Desculpe, por favor,esta tirada.
depois de longa ausência só digoi asneiras.
Um big Xi
Maréchal Ney
ou não será??
Muito bem-vindo meu Caro Migas:
Tenho andado arredio do seu “Debaixo dos Arcos” mas um dia destes lá irei ver o que dizem as boas e más-línguas da nossa praça.
Pelo que vejo você lá continua agarrado às sebentas e procura ilustrar ainda mais a sua pessoa.
É bom que o faça e era bom que todos o fizessemos.
Mas muitos de nós, acomodados, e pondo culpas ao destino ficam-se por uma “esquina” qualquer onde vão resmungando agora o tempo perdido, e que não volta mais.
Que lhe seja proveitosa a caminhada meu bom amigo.
Na sua explanação disse tudo sobre a globalização, e pouco ou nada tenho a acrescentar e só faço um reparo:
Ela não é assim tão cor-de-rosa para mim.
A globalização tenta prosperar pelo facto de tal como diz no seu comentário ter havido uma radical mudança nos comportamentos dos impérios que de algum modo se impunham ao mundo.
De um lado a URSS e por outro os E.U.A..
Cada um tinha um conceito diferente de o olhar. A queda da URSS deixou de mãos livres os EUA para impor aos outros, como sempre, o que acha que é o melhor para nós.
Mas nem me convence a sua “boa vontade” nem o seu narcisismo exacerbado.
Assim, hoje em dia, e mercê dos factores adjacentes que estão por trás da globalização cada vez se vê menos política e assiste-se a um aglutinar liberalista pela força do capital.
A globalização tornou-se uma exigência económica para a sobrevivência da única potência do mundo, para expandir as suas empresas e os seus interesses económicos.
E para se impor aos outros começou a reclamar e a fazer reclamar em nome da prosperidade dos povos a abolição dos controlos de movimentos de capitais, a liberalização dos serviços financeiros, a eliminação de restrições que limitavam o acesso a empresas estrangeiras.
Tudo isto prometia “naturalmente” mais riqueza, e trouxe-a... aos ricos.
Aos pobres, a quem do mesmo modo foi prometido o paraíso, trouxe-lhes ainda mais fome, guerra e miséria.
Não precisamos de ter andado em Cambridge ou Oxford para vermos que a melhoria das condições de vida para a maior parte da população mundial é cada vez mais, apenas e só, uma ilusão.
Para aquela gente apenas lhe resta a esperança que é a última a abandonar a alma, já que, nem com as hierarquias religiosas ocidentais podem contar...
Estas, andam tal e qual o Zé povinho, atrás dos gigantones do post, ou com eles de braço dado, porque é ali que está o dinheiro, e a garantia absoluta do abarrotar das suas barrigas sempre bem dilatadas.
Falamos de riqueza, do enriquecimento, das oportunidades, do liberalismo, da globalização e esquecemo-nos de políticas que deviam reger o mundo.
Enquanto vivemos esta ficção, outros, muitos milhões, diariamente lutam por uma pobre ração alimentar...
E ninguém perde tempo nem a falar nem a pensar neles.
Mostram-nos “quadros nojentos” das suas vidas através das televisões que nos fazem mudar de canais e intimamente fazem-no não para nos comover, mas incomodar.
Claro, que com tudo aquilo, fazem-nos crer ou pelo menos pretendem fazê-lo, que é o seu destino...
Que é a corrupção dos seus dirigentes...
É tudo, menos a corrupção e ganância da sua exploração pelas potências capitalistas que, regra geral, têm lá os filões que os fazem “sebar”.
Enquanto isso, a Igreja, que você diz sermos todos nós, também se vai banqueteando à custa da miséria e desespero dos outros...
Um abraço Migas que foi um prazer tê-lo cá.
Meu caro amigo Terra & Sal
De facto tenho estranhado a sua ausência, ali para os lados da Ponte de Praça. Estranhado e sentido saudades de quem me habituou a colocar a fasquiada crítica (seja ela qual for) bem alta.
De facto, este seu modesto discípulo da arte de opinar, agora já aprendeu mais umas coisitas. Ou pelo menos vai-se esforçando por isso, já que a pré-disposição e capacidae não é a mesma de há 20 anos atrás.
Espero que apareça lá pelos Arcos brevemente.
Quanto ao comentário que fiz, não significam as minhas palavras que seja um pró-americano incurável.
Nem pouco mais ou menos.
Os USA têm a funcionalidade de me predesporem ao sim e ao não, com a mesma facilidade.
E então esta administração bush é um redondo NAO.
Mas também não deixa de ser verdade que o interesse americano no mundo, é igualmente e por arrasto, o interesse de muitos países.
E até podemos, como eu, criticar muitas das suas opções de política internacional, mas quando quando "troveja", já não é a Sata Bárbara que recorremos. É ao Tio Sam.
Um abraço
Como vai Terra & Sal?
Anda tão ausente... está tudo bem consigo?
Bjs
Caro Terra&Sal,
coloquei um comentário no post anterior por engano, pois seria aqui o seu destino, vá ler,medite e mãos á obra.
Um abraço
Caro franzini
Desculpe lá o tempo de espera meu bom amigo.
Esta coisa de eu andar a ver por aí, pelos outros blogues o que de bom dizem aliado a algumas "escapadelas" de Aveiro, faz-me esquecer o meu e nosso “palheiro”...
Ele até parece que fica para aqui abandonado, mas não...
Sei que os seus residentes o estimam já que, do mesmo modo ele está á disposição de todos.
Registo a sua presença no Salmarítimo com satisfação.
E ao registar a sua presença com agrado recordo que nunca tive cá ninguém cuja presença não me honrasse.
Depois e sobre o seu comentário que acha ter sido extenso acredite que não achei nada disso.
Aqui, não sei se contra o convencionado, cada um manifesta-se como quiser e lhe apetecer.
Muitos dos nossos amigos poderão não ler por acharem extensas as “conversas” que muitos, ou pelo menos alguns de nós fazem...
Isso, pelo menos do meu ponto de vista é interessante...
É certo que se calhar ao contrário do pensamento da maioria.
Se dos comentários que aqui faço ou porventura noutro lado qualquer se em cem visitas acontecer só uma pessoa ler, já me dou por muitissimo satisfeito...
E isto, independentemente de concordar ou contrariar o pensamento que expresso.
Falando em desculpas, nada lhe tenho a desculpar já que, nada de transcendente registei que me obrigasse a tal.
Isto é um mundo virtual em que aparece um cidadão comum que eventualmente pode confrontar-se com outro, e cada um deles muito naturalmente tem sensibilidades diferentes.
O natural é ser aceite pelo outro independentemente de cada um esgrimir para vencer a “contenda”
E isto não deve nem pode envolver rancores...
Se isso acontecer não presta.
Quem achar que está a ser prejudicado deve tentar fazer prevalecer a razão que julga lhe assistir...
Acabadas as manifestações tudo deve eclipsar-se...
Pobre daqueles que guardam rancores...
É certo que muitas vezes alguns de nós dizemos que esses são maus, que não prestam...
Mas não, afinal, são apenas e só uns infelizes.
Portanto, o que você registou com alguma preocupação já passou, como passa em cada 24 horas um dia...
A vida para mim é uma constante renovação de uma Iniciação.
Não posso comentar o que se passou com Mário Lino já que, de quando em vez ausento-me alguns dias e para onde vou fico coarctado de informações.
De qualquer modo quero dizer-lhe que o liberalismo é efectivamente um assunto muito sério...
Ele é visto de muitos ângulos e por isso mesmo levanta muitas vezes dúvidas e suspeições...
Permite a liberdade individual de cada um, estimula-o mesmo e isso não é novidade para ninguém.
Não é um pensamento de agora...
As suas origens perdem-se na névoa dos tempos...
Elas vêm de pensadores tão antigos como Aristóteles e Cícero.
Temos ainda uma extraordinária definição de Fernando Pessoa quando define o liberalismo:
“ A doutrina que mantém que o individuo tem o direito de pensar o que quiser, de exprimir o que pensa como quiser, e de pôr em prática o que pensa como quiser, desde que essa expressão ou essa prática não infrinja directamente a igual liberdade de qualquer outro individuo”
Preocupa-me nele apenas e só a hipotética adulteração, os "Neos" são geralmente um melindre para os outros...
Vou longo e como sempre perdi-me...
Só mais duas palavrinhas sobre:
Globalização e Neoliberalismo:
Como diz Vamireh Chacon :
“Haverá poucos globalizadores e muitos globalizados!”
A hegemonia norte-americana fez com que tudo se alterasse no mundo para pior, em minha opinião.
Criou sérias dificuldades económicas aos países europeus e abriu novas oportunidades aos E.U.A.
As potências económicas em que se englobam alguns países europeus que entretanto se libertaram também de alguma preocupações belicistas começaram a produzir onde a mão-de-obra é mais barata tanto em custos de trabalho como em encargos sociais.
Os custos de protecção ambientais são nulos ou ridiculamente baixos.
Assim, os seus custos de produção são reduzidíssimos, e barateiam as mercadorias.
Vendendo os seus produtos mais baratos quebram a honesta concorrência com os países que se preocupam com o social e o ambiente em todas as suas vertentes.
Entre outras, esta é mais uma preocupação meu amigo que eu tenho com a famigerada Globalização que está aí e a quem a maioria de nós convidou.
Mas ela todos os dias nos vai entrando sem quertemos pela porta dentro, até quando não sabemos...
Cumprimentos para si, volte sempre que tenho muito prfazer em recebê-lo
Olá amiga Susana:
Nunca me esqueço da influência que teve para que eu criasse um blogue...
Eu bem lhe dizia que não devia ter blogue nenhum...
Felizmente conheço muita gente e também me conheço a mim...
Assim, sabia que não ía dar conta do recado...
Eu gosto é da vida nómada....
Ele está em agonia mas vou aguentá-lo mesmo “ligado às máquinas”
E faço-o por consideração e amizade que tenho com alguns amigos e amigas que muito estimo.
Assim lá o vou aguentando, segurando-o contra os ventos e tempestades do meu temperamento.
Tenho de ir ao Arestália, “pseudónimo” lindo e de homenagem, suponho, para a serra que a viu nascer.
O meu post e as movimentações de alguns na preocupação de nos darem riqueza, paz e amor seria possivelmente, quem sabe, motivo de inspiração ao grande António Aleixo.
“Forçam-me, mesmo velhote,
de vez em quando, a beijar
a mão que brande o chicote
que tanto me faz penar.
Eu já nem sei o que faça
P´ra juntar algum dinheiro;
E se vendesse a desgraça
Já hoje era banqueiro.
Bate a fome à porta deles
E é lá mais mal recebida
Do que na casa daqueles
Que a sofreram toda a vida.
Vemos gente bem vestida,
No aspecto desassombrada,
São tudo ilusões da vida,
Tudo é miséria dourada.”
Um beijinho para si Susana e tudo de bom
Isso é desânimo ou desespero Caro João Branco?
Com 20 anos e já pensas emigrar só porque não conseguiste atingir algum objectivo que tinhas em mente?
Porque raio e carga d´agua havias logo de escolher os E.U.A. ?
Tem calma contigo.
Deixa-te amadurecer mais um pouco.
Vai registando esses pequenos revezes já que, são eles que nos ensinam alguma coisa. Já viste que se na vida tudo nos corresse bem morríamos estúpidos?
Se aprendemos alguma coisa é com as coisas mal feitas, umas porque são mal delineadas mesmo, outras porque nos correm mal, outras ainda, porque somos mesmo burros.
Bem, seja pelo como for, só aprendemos com as coisas mal feitas. Que não dão o que queremos atingir.
Cada “nico” que corre mal é uma lição para o futuro...
Assim vamo-nos aperfeiçoando ao longo da vida e quando pensamos que estamos quase a atingir a perfeição somos “despedidos”já viste?
Efectivamente andava a estranhar a tua ausência mas tu também andas sempre por aí em cruzadas...
Afinal, nem chegaste a dizer o que te anda a correr mal.
Bem, na questão dos ricos e dos pobres, tens razão...
Efectivamente isto está a tornar-se um melancial para uns e um pantanal para outros...
Uns estão cada vez estão mais ricos e outros, cada vez mais pobres.
Mas não me quero estar a tornar “longo”...
O que importa é que continuas bem de saúde e a “resmungar”... isso é por si só, bom sinal...
No meio das tuas manifestações de desagrado com a vida e o mundo vê lá se te esqueces da nossa burra...
Olha lá se as inundações do “Águeda” nos afogam o bicho.
Ela sim, espero bem que continue a comer só erva da fresquinha.
Tu sabes que independentemente das vicissitudes que nos atormentam, temos a honra que o nosso orgulho vai defender em Terras de Santa Maria...
Recordo-te que faltam meia dúzia de meses, pouco mais.
Um abraço João Branco e tem calma contigo.
Tens razão Elsa.
“Aprendiz de Viajante”
Tenho andado disperso...
O teu sítio é bem aprazível, paradisíaco mesmo...
Mas que queres, muitas vezes andamos atordoados, perdidos por aí...
Umas vezes com coisas que ilusoriamente julgamos importantes, quando afinal, a única coisa importante é estarmos bem connosco, e com os outros.
O teu sítio é um dos poucos lugares que não é cinzento, que nos faz esquecer o negrume da escuridão com que tentam pintar o mundo em que vivemos.
Lá, cada um de nós pode estar de alma e coração aberto...
Sentimo-nos uma das cores do arco-íris, somos crianças, sabemos que ali, estamos protegido das “pedradas” que alguém, furtivamente, atira à boa fé dos outros.
Passarei por lá brevemente porque tenho saudades e quero repousar tranquilamente para descansar a alma.
Um beijinho para ti e obrigado por te lembrares de mim.
Meu bom Marechal:
Quando leio os seus comentários, aqui, ou noutro lado qualquer, não sei porquê, vem-me sempre à ideia aquelas famílias tradicionais que tinham sempre no seu seio, um militar e um padre.
Não deve ser o caso do meu nobre amigo mas, que me faz lembrar, faz...
Depois, acho que, sempre que escreve o faz com muita convicção,segurança, deixando aperceber-nos que sabe do que fala, e que, além de não dizer tudo o que sabe, e até mesmo o que pensa, preserva ideias que possam incomodar...
Concordo consigo nesta questão da globalização...
É transparente a quem estiver minimamente atento que assistimos a um liberalismo que está a ocupar um lugar vazio de ideias politicas, contra o homem.
Nada tenho contra o liberalismo desde que os Estados sejam os seus reguladores e moderadores...
Mas parece-me bem, que ninguém modera coisa nenhuma...
E assim, assistimos a um proliferar do “salve-se quem puder”...
Ora isso, penso,não ser o liberalismo que pretendemos - que queremos.
Ele não pode estar contra os outros, contra o homem, sejam quais forem...
Aqui, no nosso velho continente, e noutros lados privilegiados, exigi-se tudo e mais alguma coisa às empresas, pede-se mesmo o impossível...
Sufocam-nas com regras e burocracias quase inultrapassáveis.
Por outro lado, e do mesmíssimo modo, cansam-nas no entusiasmo, tentando-as empurrar a ocupar outros espaços do planeta em que a exploração do homem e crianças, bem como a degradação constante e permanente da natureza é chocante e aflitiva.
Estão a fazer na terra o que já fizeram no mar, a destruírem os bens indispensáveis à nossa sobrevivência, à sobrevivência dos vindouros.
Cada vez se estimula mais o homem ao consumismo, e o homem, um animal de hábitos, acede, e para isso, todos os dias cria a si próprio novas necessidades para sobreviver e torna-se num miserável...
É um telemóvel para cada elemento do agregado familiar...
É quase um carro para cada elemento familiar....
É a televisão em cada compartimento da casa...
É a casa onde se abriga e outra onde passa férias...
São os cursos superiores e mestrados, que ocupam os filhos até uma idade elevada e que no fim ficam sem “saída” para lado nenhum...
É uma infinidade de etc. etc. etc...
E tudo isto enganadoramente soa a comodidade, a modernismo, a bem-estar, quando afinal é o inferno, e muitos andam nele mergulhados e convencidos de que estão no ceú.
Isto também é globalização Comandante, penso, apenas na sua face oculta.
Falou no fim, e de raspão, do Marxismo e Leninismo...
Como já noutro comentário e aqui neste post disse, foram pensamentos profundos, libertadores de conceitos enraizados de centenas, milhares de anos....
Do seu interesse e validade será para cada um de nós aquilo, que queira que o mundo lhe dê para se sentir bem.
Eu, e tanto quanto me dá a conhecer do perfil do senhor Marechal, penso, que sobrevivi remos num lado qualquer...
É que, para tudo na vida, além do mais é preciso ter “escola”
Um abraço meu Caro cabo-de-guerra
Olá Terra & Sal,
Sempre original e preocupado com os problemas que afectam a nossa sociedade.
Nesta curta visita, venho apenas agradecer-lhe pela "força" mas isto está um pouco complicado.
Um abraço e tenha um bom fim-de-semana.
Olá amigo, há coisas grandes que nõa são grande coisa...
Forte abraço
... nunca me esqueço de ti, meu bom amigo terra e sal!
Um bjo
Caro Terra e Sal
Aguardamos, com expectativa, novo post...Uma nova oportunidade para reflectirmos sobre um qualquer tema actual.
Abraço
Caro Terra&Sal,
Um post por M~es é tão pouco..!
Um abraço
Bom dia, caríssimo Terra & Sal!
Então por anda o "meu/nosso" amigo?
Estamos todos à espera...
...esperamos diariamente e...nada!
Habituou-nos e agora não podemos passar sem os seus magníficos posts e comentários.
Um abraço e volte logo.
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