sexta-feira, setembro 15, 2006


Muçulmanos...
Não são meus filhos Senhor, mas teus.
Seguem os teus Ensinamentos.
Apenas por um Livro diferente...

37 comentários:

Aprendiz de Viajante disse...

Deixo-te uma citação que acho que se cruza com a mensagenm que aqui deixas:

"Sabemos uma coisa que talvez o homem branco descubra um dia:
O nosso Deus é o mesmo Deus"

Chefe Índio de Seatle

Bom fds

o alquimista disse...

Não o nosso Deus não é mo mesmo Deus, o nosso sentir, não é o mesmo sentir, os nossos caminhos, não são os mesmos caminhos...Temos "Manus" Intermédios, evoluimos no "Cosmos", uns com sinceridade, outros com a tontice e a estupida negação do querer sentindo no inverso da atitude...Deuses, mitos, quimeras, tempestades e rios de amarga incerteza, cairam na taça dos amantes...o resplendor de certas criaturas é empalidecido pela submissão, à vida, aos homens ou a...Deus????


Forte abraço

lo disse...

Olá meu amigo
Bom soubre esse assunto,vais ver que cada pessoa tem uma opinião diferente.
Ensinamentos que ás vezes são ridiculos.
Cada pessoa deve ter a liberdade de poder escolher o seu caminho,e não ser lhe imposto logo assim que nasce.
Querido desejo te um bom fim de semana
e deixo te o meu
:)))))))))
beijooooooooo

Arauto da Ria disse...

Caro Terra & Sal:
Você escutou ou sonhou com as palavras do Bento?
Se já tinha ouvido a noticia, é um post espectacular, oportunissimo e cheio de matéria que vai ter muita pedra para partir.
Se não tinha ouvido as palavras do Senhor (Bento)então teve a mesma ajuda que teve o George W, com as devidas porpoções como é evidente.
Este Bento foi um verdadeiro ponta de lança do Presidente dos EUA, na Europa.
Vamos ver com o decorrer dos tempos se a guerra vai ser só dele, mas pelas amostras das reacções, parece-me que o senhor comprou uma guerra desnecessária e
que os seus estilhaços poderão atingir algum inocente.
Religiões são o que são e todas elas tem o seu ponto fraco e a do Papa, tem uma pedra no seu caminho
que a manchará para a eternidade.
A Inquisição, foi má demais para ser esquecida e estou convencido
que os Mulçulmanos, vão avivar a memória do Bento.Mas falar sobre este tema acaba sempre por ferir alguém e eu não gosto de o fazer e respeito muito todas as religiões, porque também gosto que respeitem a minha FÈ.
Um abraço e mais tarde, talvez ainda debata mais um pouco este tema.

João Branco disse...

Eu não sou religioso, confesso...
Pertenço por incentivo do meu pai e do meu avô á seita dos que se apelidam de agnósticos, vulgo, não alinhados!

Interrogo-me...
Como é possivel 3 etnias religiosas, disputarem-se, ferirem-se, exterminarem-se, por um Deus de 3 caras, por 3 messias, todos numa pessoa...
Deus ----- Jeová ----- Alá
Cristo ---- Moisés ----- Maomet

O MESMO, friso, a mesma pessoa, com 3 rostos e personalidades diferentes, mas no fundo a mesma pessoa...
E tantas divergências que esse fanatismo, porque todos são fanáticos ( não se pense que Fátima não é um fanatismo) tem causado desde há séculos...

Juro que não compreendo...
Esperemos não voltar aos tempos das cruzadas á terra santa, porque ai o cenário vai ser muito duro, para nós, humanos...

Migas (miguel araújo) disse...

Viva caro amigo.
De facto o texto está extrordinário.
Mas não contradiz o polémico discurso de Bento XVI na Alemanha.
Como o meu caro sabe, sou um "rato de sacristia". Embora fuja delas a sete pés, pois já lá vão séculos que este seu admirador não põe lá os pés. Mas isso serão outras "guerras" mais ou menos santas.
É um facto que, independetemente da religiosidade ou da religão, o Deus é o mesmo.
É na sua essência espiritual.
Embora a vivência seja distinta, em alguns casos, ou algo diferente em outros: islamismo, protestantismo, os ortodoxos, os católicos, etc.
E isso o Papa Bento XVI (o qual, diga-se de pssagem, não me cativa muito) não nega.
Aliás reconheça-lhe o mérito da aertura da Igreja ao Ecumenismo, e de uma mudança na abertura ao respeito e ao diálogo com as outras religiões.
A questão centra-se no fundamentalismo e no extrmismo religioso.
E é uma falsa questõ o recuo histórico aos tempos medievais, reconheça-se. Aliás recuo que a própria Igreja reconheceu como lamentável e do qual se penitenciou.
A questão centra-se, pois, nos tais fundamentalismos religiosos que, contrariando toda a essência de Deus (na paz, no respeito pelo outro, no rspeito pela vida), apelam à violência fundamentada na religiosidade.
Isso é condenável.
Isso temos que condenar.
A começar pelos próprios islâmicos, que colocam nesta questão uma ambiguidade enorme.
Afirmam que o Corão é simbolo da paz e da fraternidade, mas sempre com um "mas" à frente.
Enquanto não for o mundo islâmico moderado a colocar um travão forte no extremismo o mundo não tem mais paz.
Um Abraço

Nuno Q. Martins disse...

Caríssimo Terra & Sal;

Feliciti-o pela oportunidade do post.

Este será, provavelmente, dos comentários mais curtos que lhe deixo. Não me interessam as declarações polémicas do Papa nem o "eixo do mal" do Bush. "Eles" estão simplesmente a jogar "O Monopólio" com outras regras, onde se ganham pontos provocando sensibilidades. Eu, quando jogava (já não jogo há muito tempo) comprava terrenos, casas e hóteis... O jogo parece-me ser o mesmo, mas, com objectivos diferentes.

As religiões usam e abusam das simbologias. Às tantas, os seus profetas até se esquecem dos verdadeiros (?!) valores que as sustentam.

Um abraço.

Anónimo disse...

Olá, meu caro Terra & Sal, meu indefectível e estimado amigo, como vai?

Olhe, estou muito, mesmo muito inclinado, em apanhar aquela afirmação do nosso querido MIGAS, que refere alguma contenção perante a figura do actual Papa, Bento XVI.

Sabe porquê? Porque me suscita a lembrança de PIO XI e do seu sucessor PIO XII.


Estes Papas, viveram um período execrável na história mundial, que foi o evento da II Guerra, e olhando a prática política dos consulados pontifícios, temos que necessariamente concluir que tiveram grandes conveniências e aquiescências, nomeadamente com o fascismo.
Foram abertos (depois de "organizados)os arquivos secretos de Pio XI.Que surpresas conterão?
Como sabemos foi no período dominante de Mussolini que se definiu o estado pontifício, O Vaticano.

Um grande abraço
do Maréchal Ney

Susana Barbosa disse...

Se existe um Deus, Terra & Sal, não pode haver filhos de um Deus menor!
Quero acreditar que o Sol quando nasce é para todos.
Não entendo o homem enquanto credo, raça ou cor. Entendo o homem imbuído de sentimentos, os mesmos sentimentos ao longo dos tempos. Sempre os mesmos.
O mundo pula e avança. A tecnologoia evolui, o desenvolvimento corre a passos apressados, mas o sentir humano é sempre igual. Composto na mudança, mas sempre igual nas profundezas. Sempre feito amor, ódio, paixão amizade, rancor, inveja, soberba, orgulho, solidariedade... enfim de bem e mal!

Beijinhos

Terra e Sal disse...

Wicca, minha Amiga:

Todos os seres humanos sentem o registo de comunicação entre si e o sobrenatural.
É algo que intrinsecamente existe dentro de si e nunca ou raramente questiona...
Convencionalmente aceita que o guiem, e da maneira mais fácil fica “sossegado.”
Não sabe descrever a outros esse sossego que é o desassossego em que vive.
Esse estado de espírito está criado desde sempre, desde a existência do homem, é uma necessidade que vai sendo remediada mas ainda não foi colmatada.
Aceita-a com submissão mas sem compreensão.
E cada um na escuridão da sua ignorância parte engalanado à procura de outros conhecimentos totalmente às escuras...
Vai para a aventura que é sempre desastrada, sempre foi, porque não foi capaz de primeiro viajar para dentro de si próprio.
Não é capaz de se conhecer melhor, conhecer os seus defeitos, combatê-los, tentar corrigi-los, para depois, seguro de si, poder trilhar outros caminhos e tentar chegar mais longe...
Por enquanto continua a caminhar sem saber para onde vai, nada consegue desvendar, só encontra escolhos, origina conflitos porque desconhece as regras, e os caminhos que trilha.
Os resultados da sua ignorância manifestam-se sempre, estão à vista de todos, não dá um passo que não tropece, que não se incomode a si e os outros...

Citaste o Chefe índio...
Ele sabia qual era o caminho a seguir independentemente da raça...
Descobriu que o terreno a desbravar era um trabalho colectivo para se alcançar o Conhecimento, a Verdade
Na sua meditação chegou à conclusão que cada um per si nada sabia, o muito que possuía era uma pequena verdade, que sozinha nada valia, era uma pepita insignificante quando na verdade o que se procura é o filão de ouro.
Sabia o caminho e indicou-o, e esteja onde estiver, se calhar sentado de pernas e braços cruzados, calmamente, espera as conclusões do homem, do “homem branco”
Entretanto vê-o a caminhar e rodopiar por labirintos a andar às voltas sobre si mesmo, sem nunca sair do mesmo lugar.
Quando afinal o caminho está ali mesmo ao lado, devidamente assinalado e com um traçado harmonioso, de paz, amor e solidariedade entre todos, e ele não o consegue descobrir.
A estupidez e ignorância do "homem branco" é muito grande e o índio sabe que é isso que não o deixa ver, porque está cego por ela, mas vai esperando que ele aprenda e que algum dia na sua cabeça se faça a verdadeira Luz

Obrigado Wicca pelo teu contributo.
Beijinhos

AC disse...

Confesso-me um crente íntimo que não segue a prática religiosa e não aceita conviver com religiões que ameaçam com castigos divinos e felicidades eternas.

Vividas com o fanatismo conhecido, as religiões terão contribuído com uma importante mais-valia para o processo civilizacional da humanidade. Sendo certo que impuseram alguma ética e desenvolveram culturalmente a humanidade, é igualmente certo que muitas catástrofes lhes são devidas.

Ao nosso tempo, a religião Cristã terá conseguido que já não sejamos os bárbaros que são ainda os muçulmanos. Pelo menos, não pensamos impor-lhes a nossa religião à força da bomba.

Terra e Sal disse...

Alquimista, meu querido Amigo:

Sei que conheces a divisa:
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória”
Da "boca" do seu último “Guia” saíu uma maldição que se cumpriu...

Deixa-me agora falar dos teus pensamentos e do que interpretei:

Penso que sei que tentas transformar o sentir, o caminho dos outros, não com palavras mas com os pensamentos daquilo que praticas e dás a conhecer...
Com um dedal desses conhecimentos descreveste o mundo que vivemos.
E fizeste-o sem haver negação...

A dúvida e por vezes a constatação, atormentam, crucificam mesmo...
O esoterismo ao contrário do exoterismo obriga a recolher no teu seio tudo o que vês, as sensações e emoções que sentes.

Um Alquimista transforma muito mais que a matéria...
“Não é o nosso Deus, não é o mesmo Deus”
Não o negaste...Ele, pode ser ... o teu Deus.
Muito diferente daquele que os outros professam...

Li com os olhos e compreendi com o coração todos os teus pensamentos e preocupações.
Tocou-me profundamente a maneira como acabas...

“uns com sinceridade, outros com tontice e a estúpida negação do querer sentindo no inverso da atitude...Deuses, mitos, quimeras, tempestades e rios de amarga incerteza, caíram na taça dos amantes...

...o resplendor de certas criaturas é empalidecido pela submissão, à vida, aos homens ou a... Deus???? ”
(impressionante, toca bem fundo esta última frase)

Depois para mim como com certeza para ti, é desesperante, é desmotivador, ver e sentir que tudo o que é ou devia ser sagrado cai esvaído numa taça de volúpia de fraquezas de toda a ordem...

Aqueles que, deviam deixar à Porta do Templo os metais, entram com eles ostensivamente sabendo que vão criar a desordem e apagar as velas da harmonia, da paz, da solidariedade, do amor, da caridade e da misericórdia...

Há apenas uma coisa Alquimista que ninguém consegue apagar.
É a Esperança.
Ela resiste a todas as intempéries da falta de bom senso.
Pode ficar apenas um débil fio de chama, mas num ímpeto reacende-se, e repetidamente e com toda a força e beleza, uma a uma, a sua chama propala-se a todas as outras, e tudo se começa a reconstruir de novo.

Foi muito bom ter-te aqui.
O meu Abraço de amigo, sensibilizado pelo que aprendo e aprendi contigo.

Terra e Sal disse...

Olá “teu sonho”

És uma querida no modo como estás na vida.
Sente-se em ti a liberdade de um pássaro que esvoaça nos ares sem contrariar o que a natureza lhe impõe.
Quando ela é mais áspera nas suas intempéries ele não a contraria, pelo contrário, abriga-se até que o mau tempo passe.

Nós, infelizmente não somos assim.
Se virmos confusão e perigos, somos impelidos a metermo-nos no meio deles.
Advinhas facilmente a reacção dos outros.
Por acaso pensei como tu, não sou diferente dos outros, o post origina discussão, é importante que haja, aprendemos sempre algo diferente.

Cada um tem naturalmente uma opinião diferente...
Isso é verdade, mas muitas vezes, se não sempre, apanhamos uma coisinha daqui e outra dali e ficamos a saber mais.

Mas seja como for, tudo o que aqui se possa dizer, fico com a certeza que é uma ou meia verdade.
Este mundo é feito destas e de outras pequenas verdades...

Depois, penso como tu, cada um deve ter vontade própria.
Deve ler, compreender, conhecer, pensar e decidir se quer ou não, professar seja o que for.

Mas muitas vezes não somos suficientes fortes para fazermos isso, para nos impormos.

Não nos preocupamos em sermos verdadeiramente felizes.
Queremos agradar aos pais aos avós à família e fazemos as suas felicidades, negando estupidamente a nós próprios, o direito que temos a ela.

Foi bom ter-te aqui nesta casinha simples, despida de beleza e estética como a tua.
Esta é uma casa rural que sempre te receberá bem.

Obrigado pela tua mensagem.
Um beijo para ti.

Terra e Sal disse...

Meu Caro Arauto da Ria:

Muitas vezes também funcionamos por intuição, é certo que nem sempre acertamos, mas acontece muitas vezes termos razão.
Depois meu Caro Amigo não me compare com W.B., seja em que proporção for, nada temos em comum.
Uma árvore, uma planta, um pobre arbusto que seja, vive em todos os lados, nos campos, nos jardins nas florestas, e onde estiver sabemos que tem e dá vida, é um Ser.

Um calhau, uma pedra, tem um habitat muito reduzido, não tem nem dá vida.
Podemos facetá-la, moldá-la lapidá-la mas a sua essência não se altera, ela persiste no seu comportamento de alheamento a tudo.
Podemos até fazê-la brilhar de tão polida a tornarmos mas ela, não deixa nunca de ser um calhau inerte, apenas abrilhantado aos olhos dos outros e de quem a quer Ter.

Sobre Bento XVI, do resplendor dos seus trajes esperava mais, penso que toda a gente esperava.
Por muitas justificações que venham, e venham de onde vier, penso que dificilmente serão relevadas.
Tal como o meu Amigo, tenho pena que Bento XVI, nos seus trajes lindos, puros e imaculados, tenha deixado cair uma nódoa que nunca será removida.
Se o que disse, era uma citação da história de um passado, se era algum ensinamento académico ou colegial, devia fazê-lo para o interior, para os seus cardeais
E com isto não quero ofender ninguém, não é minha intenção, e penso que não ofendo, a crença de cada um, não é a veneração do homem.
Aos olhos de Deus somos todos iguais...

Como disse e bem, os cristãos também não gostam de ouvir falar da sua Igreja na Idade Média, mas ela existiu...
Fazem por a esquecer assim como o Papa Gregório e a sua Santa Inquisição, que tanto feriu os Crentes e que ainda hoje se penitenciam por isso, e assim:
“Quem não for pecador que atire a primeira pedra”
Em todas as religiões há coisas que dormem e que não devemos acordar.
Depois, penso que há missões na vida que pese embora serem oferecidas de boa vontade e com muita esperança nas nossas possíveis capacidades...
Por muito que nos ofusquem, não são os outros que conhecem o nosso íntimo, os ideais do nosso coração, o modo como vemos o mundo o que sentimos por ele.
Se não nos sentirmos preparados para as desempenhar, devemos declina-las com humildade, é a maior honraria que podemos ter...
É que, penso, as honrarias devem ser encaradas como um serviço, um dever, um trabalho incansável na procura da Perfeição, só assim as entendo...
O Papa João Paulo II, compreendeu bem isso, o seu comportamento dignificou a cadeira onde se sentou.

Ficamos confusos.
Sempre pensei que o exorcismo era para espantar o diabo da alma e nunca para o acolher...
Na minha interpretação e dado o que me é dado a conhecer, parece que toda a gente está apressada em abrir as portas do inferno, quando dele, nem nos devíamos aproximar.

Gostei ainda quando mencionou a sua FÉ...
Pobre daqueles que não a têm, andam pelo mundo apenas a deambular...

Um abraço para si meu amigo, e obrigado pela ajuda.

Terra e Sal disse...

Meu Caro João Branco... (Thesarcasticway)

Não vamos recuar à Grécia antiga, nem vamos falar de Platão, Aristóteles e muito menos de Sócrates...do antigo!
Boa gentinha esta que viveu um bom bocado antes de Cristo vir à Terra...

Bem, volto ao assunto daqui a pouco, mas antes deixa-me “navegar” como sempre faço, e é minha intenção que seja proveitoso o intróito, para nós, ou para mais alguém que, com um sorriso queira ler.
É quase como irmos aí a um jantar e ficarmos bem só com os acepipes.

Cada um deve ver, deve estudar, compreender e procurar entender nos ensinamentos dos livros sagrados e tentar absorver o que eles têm de bom, e penso que é muitíssimo.
Quando encontrarmos, se encontrarmos, um que preencha o que falta dentro de nós, se realmente algo faltar, devemos com convicção professar e defender a doutrina que o nosso sentir diz ser a certa, para as aspirações no desejo do Encontro.

Depois, dentro do nosso espaço e em liberdade devemos dividi-la com outros, não invadindo a liberdade e a crença de terceiros, e muito menos feri-los...
Os livros sagrados, são muitos, ou se calhar é só um, mas são tantas as interpretações, quantas as religiões que existem...
Não vale a pena estarmos aqui a dizer que são cem; duzentos ou trezentos, sabemos que são centenas...
Depois é como dizes, algumas são apelidadas de “seitas”...
Um termo que parece pejorativo, e pode sê-lo ou não, tudo dependendo do que falamos e o espírito com que falamos...
Falar de religiões diz-se que é delicado, eu penso que não.
Podemos e devemos falar de tudo, questionar os outros, ser questionados também, ver onde está a razão dentro das nossas muitas limitações...
Não posso é dizer que sim a tudo, crer, acreditar, professar, sem entender patavina do que estou a fazer....
E ignorante é toda a gente, sem excepção...
Quem me explicar seja o que for e eu não entender, podem dizer que é um sabedor da matéria, e se o é, tem de me fazer compreender, descer até à minha pequenez e fazer-me entender, se não o souber fazer, não me interessam os títulos, e o que diz saber, se eu não o entendo, e ele não me entende a mim, como poderá compreender outras coisas?

A tua questão sobre tantas religiões e um só Deus.
Disseste bem, Deus só pode ser um.
E o Livro é só um, é aquele que cada um tem.
A Lição é também única.
Mas o homem é complicado, sempre foi.
Cada um sabe qual o sentido da Lição, que é o mais importante.
Mas gosta de acrescentar a sua interpretação, e uma coisa que é Perfeita, fica assim à mercê das intenções ou vontades de cada um.
Depois, a desarmonia instala-se.

Vamos acabar e vamos dar um toque sobre AGNÓSTICOS, e se o és, tens de ser um humanista mesmo.
Para isso tenho de me socorrer de homens que continuaram e continuam o trabalho e pesquisas daquela boa gentinha que falamos lá em cima e que, começaram a “esgravatar” o assunto no século IV a.c., imagina.
São do tempo de Maomé, mais século menos século, que como sabemos precedeu Cristo.

O homem é matéria,e toda a matéria é um produto da natureza...
A sua consciência funciona porque tem ligação à mente. Esta por sua vez é que lhe dá as “coordenadas” pelos comportamentos que vê, que vão criar sentimentos, emoções etc.
Ora aqui a coisa complica-se.
O Humanismo não aceita que o homem tenha uma alma eterna ou uma consciência depois da morte.
Quando se vai, tudo se apaga.

Depois o humanismo só acredita no homem e nas suas capacidades...
Elas são únicas e capazes de resolver os seus problemas através do bom senso e da ciência.
E com este pensamento e crer,pensa que não precisa de se socorrer de Deus, ou qualquer outro ente superior.
Sendo as capacidades e a inteligência do homem que o distingue dos outros animais, dos outros seres, é autónomo.
Assim não precisa de ser dependente nem carente do Divino.
Por isso mesmo o homem para o humanista tem um valor inquestionável.
O verdadeiro humanista tem de ser naturalmente um indivíduo tolerante e respeitar a diferença e a diversidade, que existe entre os homens.

Mas crer em Deus ou não, meu caro João, isso não significa que não haja Fé, toda a gente tem, seja no que for.
A Fé de cada um pode reflectir-se de muitas maneiras e em muitas circunstancias.
É importante, penso, que a Fé esteja na própria humanidade, embora ela ande às avessas.
E como para o humanista apenas o homem conta eu penso que a sua Fé só pode estar no homem, na Humanidade.
Muito mais poderiamos dizer, mas como sempre já fui longe de mais.
Os acepipes desgraçam-me

Um abraço, e foi bom ter-te aqui.
P.S:
Não descures a mula...

Aprendiz de Viajante disse...

Amigo terra & sal

Já nem sei como te agradecer as palavras que me diriges. Falas-me directamente para a alma, e isso é um poder apenas de alguns!

Um bjo e bom fds

lo disse...

Olá meu amigo
Então andas mesmo muito ocupado!...
Para quando novo texto.
Desejo te um bom Domingo e deixo te o meu
:))))))))))
beijoooooooooo

José Manuel Dias disse...

Oportuníssimo post...Parabéns!

Pé de Salsa disse...

Caríssimo Terra & Sal,

Sempre oportuno. Mais palavras para quê?

A imagem fala por si. É uma bela fotografia (que imagino tenha sido tirada por si) e que nos relembra um momento mundial muito conturbado.

Crianças bonitas como bonita é a sua inocência.

Um abraço.

Pé de Salsa disse...

Olá Caro Terra & Sal,

É só para lhe pedir para, logo que possa, ir ao meu blog e procurar.

Cumprimentos.

Terra e Sal disse...

Amigo Migas:
A palavra pode ferir mais que uma lâmina
Até eu, e tantos outros fazemos aqui as nossas maldadezinhas nos escrevinhados que praticamos...
O que deitamos da boca para fora tanto pode ser sentido como fingido.
Muitas vezes, tantas vezes, com o ar mais angelical do mundo e uma aparente ingenuidade se dão uns safanões, aqui e ali...
Sabe Deus muitas das vezes a tristeza do Eu, por se estar a dar satisfações ao vaidoso do Ego.

Depois, um actor quando entra em cena debaixo de holofotes de milhões de olhos tem de saber bem o “papel” das suas funções em palco.
E, ou, desempenha bem as funções, e os espectadores ficam contentes e felizes com a “macacada”ou então, no fim, é simplesmente vaiado...
Ninguém se interessa nada do que lhe vai na alma, nem da elevação dos seus conhecimentos ou cultura que não entendem...

Se "pagam" é para serem servidos à sua maneira.
Interessa-lhes apenas que ele seja actor, acessível a todos, querem entender o que faz e o que diz...

É que o ballet e a ópera têm palcos e “clientes” próprios e bem definidos.

Sabe, ao Quim Barreiros todos o entendem, mesmo aqueles que só gostam de ópera e ballet.
Já ao Luciano Pavaroti, nem todos apreciam, porque a maioria não gosta daquela “berraria”.
E imagine a nível cultural a diferença que há entre um e outro...

Mas eu a si compreendo-o Migas, como penso compreender toda a gente.
É pena que outros, não entendam ninguém, nem ninguém os entenda a eles.
Um abraço

Terra e Sal disse...

Viva Nuno:

Eu ando mais disperso que o meu Amigo aqui na Blogosfera.
Lá por eu debitar para aqui caracteres a dar com um pau, ninguém é obrigado a fazê-lo.
E para se dizer o que se quer todos sabemos que não é preciso muita conversa.
Mas que quer, cada um é para o que nasce.
Ainda bem que não me conhece pessoalmente, se não, quando me visse no caminho do mesmo passeio, começava a assobiar distraidamente e mudava para o outro lado.

Efectivamente verifica-se que o mundo é um jogo em que somos pedras ou cartas, pouco importantes.
Jogam-nos fora do baralho sem pejo nenhum, é que o risco é unicamente nosso, e todos nós, fazemos o baralho que é o mundo.
Eles, os jogadores, uns de um modo, outros de outro, fazem jogadas arriscadas, com destreza mesmo.
Enquanto estamos nas suas mãos, entre os seus dedos, iludem-nos com carícias, fazem-nos sentir protecção, confiança...

De repente, lançam-nos para a mesa onde nos massacramos uns aos outros...
É certo que nos sentimos muito mal, barafustamos mesmo...
Mas no fim daquela jogada, as mãos delicadas vêm novamente buscar-nos, acariciam-nos, e metem-nos outra vez no baralho.
Atordoam-nos com o baralhar e esquecemos tudo, ficando novamente disponíveis para o que der e vier, das suas vontades.
E assim vamos sendo jogados, uma, duas, três, uma infinidade de vezes...
E nós, todos nós, as cartas do mundo é que estamos sempre a ser jogados, em jogos de trapaceira descarada, ou em outros, também viciados mas mais sofisticados.
Um abraço Nuno e saúde da boa.

Terra e Sal disse...

Meu grande amigo e respeitável Marechal:

As suas incursões são muitas, nos últimos tempos.
Espero bem que tudo esteja agora debaixo de controlo e se acomode por uns tempos.
Quando desaparece, intuitivamente sei que em algum lado anda discórdia, barafunda.
Espero que não se tenha deslocado ao Vaticano.

Falou-me de dois Papas interessantes, Pio XI e Pio XII.
Penso que do primeiro conseguiu através de negociações com fraca rês, a independência para o menor estado do mundo, o Vaticano.
O segundo foi também uma boa praça enquanto não se zangou com toda aquela miscelânea.
É difícil encontrar santos, disso não há.

E então se nos reportarmos mais atrás, tivemos a “Santa Inquisição” durante mil e duzentos anos, é verdade, 1.200 anos, uma eternidade, um inferno na terra alimentado por corpos de inocentes.
Há conversas que poderiam ser tertúlias interessantes e instrutivas.

Um abraço meu bom amigo e sossegue agora uns tempos.

lo disse...

Olá meu doçe amigo
Adoro vir aqui porque ,levas cada um a expor as suas ideias,e isso é maravilhoso. dizes que a minha casa é com estética ,mas esqueçes que uma casa para ser linda não precisa de grande estetica.
É o que está lá dentro é que lhe dá a beleza...
Será que percebi bem e alguem te magou? sabes este mundo aqui leva muitos usarem as suas maldades,mas eu sempre digo não lavo desaforo pra casa eu sou mesmo assim digo sempre o que sinto e penso,mas isso já deves ter percebido...
meu amigo deixo te o meu
:))))))))))))
beijoooooooooo

Pé de Salsa disse...

Caríssimo Terra & Sal,

Mesmo com uma resposta algo brincalhona (uma característica sua muito peculiar), quero dizer-lhe que gostei pois acabou por "descobrir" algumas pequenas/grandes coisas que desconhecíamos.
Desculpe-me pela utilização da palavra "Perspicaz" para o definir, pois parece que não gostou. Mas penso que uma pessoa com essas características tem de ser principalmente inteligente. Um não-inteligente nunca será perspicaz. Não concorda?

Agradeço-lhe por ter respondido ao "desafio".

Um abraço para si

Nuno Q. Martins disse...

Ora Viva, Terra & Sal;

Desculpe-me esta nova intervençao neste post. Já estou a abusar, eu sei. Mas, tenho que lhe dizer, que não é meu hábito mudar de passeio por vir alguém na minha direcção, mesmo que esse alguém não me desperte simpatia. Não sou pessoa de alimentar inimizades. Ainda (nestas coisas defendo que não se pode ser definitivo) penso que ninguém é "má pessoa" por natureza. Todos agem sob a batuta das suas convicções. Alguns, talvez mais perturbados que outros. A visão é nebulosa e não vêm ou não querem ver mais nada para além do óbvio. Mas este assunto daria tema para outras conversas.

O que eu lhe queria transmitir é que gosto de o ler. Presumo que escreve com a mesma facilidade com fala. Talvez, mais ponderadamente dadas as circunstâncias. Daí que, se o conhecesse pessoalmente, estou certo que a minha simpatia e admiração por si seria igual ou maior. Quando conhecemos alguém pessoalmente, ficamos mais perto de conhecer, também, aqueles que lhe são próximos, o que nos permite conhecer ainda melhor a pessoa em causa e a sua "obra". Essa é a vantagem.

No entanto, conheço-lhe as ideias. No fundo, a grande obra com a qual cada homem pode contribuir para a Humanidade na medida em que as consiga transmitir. E, nessa arte, o meu Caro é mestre.

Gostei da analogia das "cartas".

Um abraço e, também, muita saúde!

Terra e Sal disse...

Minha amiga Susana:

Foi sucinta e objectiva, como sempre.
O homem desde sempre procurou o sobrenatural para se proteger das desgraças e até para festejar as desventuras.

Desventuras que são na sua cegueira “venturas “nos rancores, invejas, ódios e paixões que alimenta.
Na sua ignorância e estupidez associa a satisfação das suas vontades na maldade a uma “bênção” que é dada e partilhada por um Ser superior.

Para eles, a satisfação dos seus interesses mesquinhos é uma graça divina, a quem por isso, pagam tributos.
Efectivamente crescemos, técnica e cientificamente mas não evoluímos...

Seria bom, seríamos mais felizes que crescêssemos e evoluíssemos harmoniosamente. Se no nosso crescimento houvesse evolução.
Se aperfeiçoássemos a moral, os sentimentos, a nobreza do espírito. Mas não.

A moral do homem continua ainda numa fase muito primitiva, parece até estar a regredir.
Queiramos ou não, o homem começa desde muito cedo a aperfeiçoar-se para a grande competição que o espera, em que vale tudo...
Desde que não seja apanhado pelas teias da lei, nada mais o atormenta.

E mesmo quando ela lhe lança as garras que deviam ser implacáveis, tornam-se em brincadeiras divertidas de um gato siamês.
Há sempre um meio de se escapulir, mesmo debaixo do seu nariz, desde que seja um verdadeiro “ganhador”

Aqueles que há cem anos atrás eram marginalizados da sociedade por não terem palavra nem honra, hoje são mimados e banqueteados numa sociedade que está podre e em que a maioria se verga perante a sumptuosidade.

Não interessam as armas que usaram para triunfar, nem a moral que personalizam.
Importam é que tenham o Ter, que tenham vencido, a maneira não importa a ninguém...

É a lei do mais forte que impera, é o egocentrismo a quem a maioria admira e presta vassalagem.
A moral do sujeitinho, é aquilo que ele exibe, as pessoas com quem se relaciona.

Ninguém o repudia, não há a aplicação de correctivos para que se emende ou se corrija...
Esse comportamento é apreciado, admirado, quase venerado e endeusado, ali está um ganhador...

Depois, as pessoas de bem, aquelas que ainda têm algum discernimento estão a criarem as suas próprias “defesas”...
E com isso, a tornar-se más...

Pensam erradamente que assim resistem e se defendem melhor dos predadores, dos algozes, sem se aperceberem que nunca poderão ser um deles, porque têm uma consciência a q
e assim o mundo está a transformar-se num canil, em que se vão impondo os piores que temos entre nós.

Beijinhos para si.

Terra e Sal disse...

Meu Caro Abel Cunha:

Bem, está o meu Amigo, lá nos altos de Canelas.
Com a sua paixão e relatos sobre Canelas, “obrigou-me” a entrar na freguesia, e por lá andei a dar uma pequena volta.

Sempre que passava ali pela EN109, olhava para aquele jardim de uma das suas entradas mas nunca me despertou ir visitar Canelas.
Os seus relatos aqui na Blogosfera, da sua aldeia despertaram-me...

Vinha eu uns dias atrás sem pressas do Porto, ainda gosto de utilizar de quando em vez a velha estrada, ao passar por lá, entrei.
Fiquei admirado.

Casas antigas, interessantíssimas, algumas muito bem conservadas, com belos traços arquitectónicos, denotando terem sido pertença de abastados senhores.
Entrei na Junta de freguesia, sabia que havia uma exposição de pintura sua, tive curiosidade e indaguei.

Fui à “cave” da Junta, e perguntei a uns jovens pela exposição...
Infelizmente já tinha acabado uns dias atrás...
Fiquei com pena mas meti-me no carro e continuei por ali acima, e lá no alto, parei.
Vistas maravilhosas sobre a Ria que se vê ao longe, um local maravilhoso aquele para se viver.

É muito linda a sua terra, eu gostei muito, e foi apenas de "raspão" a visita que fiz.
"lembrei-me do leitão, qual daquelas casas cozinharia o melhor leitão? Pensei!:)"

Sobre a religião.
Eu também penso que todos somos de algum modo Crentes.
Acreditamos sempre em alguma coisa, seja no homem, ou não.
Depois para mim os livros sagrados dão-nos sempre boas lições morais e devemos aproveitar o que de bom podemos aprender com elas.
Quanto aos pregadores da moral, penso que devíamos ser todos nós.
E a pregação devia resumir-se não a palavras apenas, já que, nem sempre são assim tão eloquentes ou convincentes mas entendo que a "pregação" maior está ao nosso comportamento moral no nosso quotidiano, com os outros, e connosco próprios.
Na minha modesta opinião acho que isso é que era o importante, o principal.

Além de aue, penso que o Céu e o Inferno, anda sempre connosco, está dentro de nós, está na nossa consciência, no nosso carácter, e podemos senti-los a ambos todos os dias,em conformidade com o comportamento que tivermos.
Assim tivéssemos estruturas morais sólidas, ou nos preocupássemos em as ter, e aperfeiçoar.

Eu penso que as religiões, seja qual for, não prescreve a pratica do mal nos seus livros sagrados, eles não pregam o mal, nem tão pouco instigam a isso.
As suas interpretações podem ser maldosas,muitas vezes por ignorância, que é o maior mal do mundo.
Eu penso que a ignorância é a mãe de todos os males, e infelizmente todos nós padecemos dela, e não importa quem somos, podemos até ser Papa, ou o maior chefe de estado do mundo, ninguém está liberto dela, e alguns têm-na bem acentuada.

Assim, alguns, na ignorante interpretação da sua religião fazem-se rebentar e levam com eles muitos inocentes.
Outros, mais sofisticados mas nem por isso menos ignorantes, não arriscam a sua pele, porque é um pecado.

Mas são capazes através das suas palavras e não melhor interpretação do livro sagrado, fazer saltar para o “lado de lá” milhares ou milhões de pessoas, através de preconceitos que apregoam.
É que para alguns entre outras patetices, dizem por exemplo que o uso do preservativo mesmo para doentes de Sida, é um pecado mortal.
E assim, através de uma coacção psicológica, aparentemente menos violenta fisicamente, lá vão despachando os desgraçados daqueles que neles confiam, e ajudando a que antes de partirem deixem a semente da infecção no mundo.
O terrorismo tem muitas maneiras de actuar, e muitas maneiras de se expressar, assim fossemos todos nós capzes de conhecermos os seus rostos e a maneira de os interpretar.

Meu caro Abel, eu penso que se estamos mal de um lado, não ficamos melhor se estivermos do outro,mas isto claro, sou eu a pensar, na minha não menos e se calhar até mesmo mais acentuada ignorância.

O melhor que temos a fazer é deixar-nos andar por aí, sem ninguém nos vir “chatear” e procurarmos não “chatearmos” os outros...

Mas olhe que parece-me bem que você meu Amigo aí em Canelas, já conseguiu um Céu aberto, pelo menos para si, e para os seus conterrâneos.
Cumprimentos e obrigado pela visita.

Terra e Sal disse...

Meu caro José Manuel Dias:

Vejo-o a andar por aí mas cheio de ética e protocolo...
Gostava de o ver a dizer palavras sabedoras e conhecedoras do quotidiano regional e autárquico, e a abordar a situação política nacional, e mesmo a internacional.
Conheço as suas capacidades e devia pô-la à discussão dos outros, sem pejo.
É uma pena que muitos Aveirenses com múltiplas capacidades e conhecimentos, façam uma forte reserva nestes espaços.
Continuo com a esperança de que um dia destes se dispa dessa silenciosa postura, e saia do seu Cogir, e venha por aí abaixo devidamente “armado” da eloquência e saber, que muitos de nós conhecemos.

Sobre o post,
Infelizmente nestes últimos anos e ainda em mais alguns que virão, o mundo viverá desassossegadamente um castigo, a democracia também é má.
A grande maioria das pessoas não indaga os porquês das situações que afligem o mundo, as causas que dão origem a tanto desconforto e sofrimento.
Vão-se entretendo a ver e a ouvir e o que lhe querem dar a ler, somos demasiados comodistas.
Os efeitos que apreciam são julgados de imediato e ninguém se preocupa em investigar as causas.
Aquele grupo de crianças ali expostas são tal e qual os nossos filhos, têm cabeça olhos braços e inteligência, em tudo são iguais.
Melhor que eu sabe que são uma espécie de árvore que estão a crescer e, tal como elas começam naquelas idades a saberem o que querem e para onde se devem expandir.
Estão no momento certo da sua personalidade e carácter serem influenciados...

Mas a crescerem numa terra violada, destruída e ferida de morte, e a assistirem todos os dias às pragas que os seus pais proferem contra o resto do mundo, onde irão parar?
Verem os seus familiares, pais, irmãos, amigos e professores a serem massacrados e mortos todos os dias...
Em que se transformará daqui a mais meia dúzia de anos aqueles corações puros e cheios de amor agora?
Alguém anda a lançar a peste no mundo e nós impávidos e serenos vamo-nos entretendo a discutir os efeitos do veneno, ilibando o artífice e condenando cegamente as vítimas da peste.
Estou convencido que o antídoto quando chegar e se chegar, jamais poderá contrariar, o veneno que entretanto foi distribuído

Um abraço meu Amigo.

Arauto da Ria disse...

Caro Terra&Sal:
Venho ao seu canto e leio, assim como o leio noutros sítios e sinceramente gosto,é uma pessoa acima da média e não digo mais com receio que o elogio, lhe provoque a sensação de elogio gratuito.
A sua cultura sobressai e a inteligência é visivél em todas as suas palavras, pois elas transmitem sempre algo que nos faz
refletir.
Tenho pena eu não ter sido explicito, quando você diz que o estou a comparar ao George, creia que não foi minha intenção e seria burrice da minha parte fazê-lo, pois pelo referido, apesar de não ter a sua capacidade, sei distinguir na perfeição um calhau, de uma pessoa do seu quilate.
Quis destacar sómente a oportunidade do seu comentário e a
sorte do Bush em arranjar um ponta de lança na Europa no momento tão oportuno. A analogia de oportunidades diferentes, mas simultâneas era no fundo o que queria dizer.
Um abraço

José Manuel Dias disse...

Viva Terra e Sal!!

Casa sempre muiro concorrida em que todos se sentem protagonistas.
Cumprimentos

Aprendiz de Viajante disse...

... preferia ser uma fada... mas nunca me deram a varinha de condão!!! Ou as asas para voar...Por vezes andar na terra magoa e causa tanta dor... é o preço de ser humana.

Bjo e volta sempre, as tuas palavras têm magia!

Menina Marota disse...

Eu sou crente, mas não fanática.

Futebol e religião, tenho um certo cuidado em não discutir, especialmente para não ferir susceptibilidades...

Respeito todos, para que me respeitem também... mas o pior é que por vezes os outros não têm esse respeito...

Um abraço e bom fim de semana ;)

maresia_mar disse...

Olá
Eu continuo ausente por motivos profissionais, apesar de não visitar os amigos como desejo, vocês estão no meu pensamento. Bjhs

Nuno Q. Martins disse...

Meu Caro;

Interpelação à mesa...

Bem sei que o ritmo de nossas vidas é incompatível com certos caprichos da modernidade. Também tenho sentido enormes dificuldades em acompanhar a blogosfera como gostaria. No entanto, das vezes que venho a este mundo bloguítico gosto de o visitar. Aprecio as imagens, as mensagens, os comentários de quem o visita e a sua forma de bem receber todos os que por aqui passam.

Habituei-me a ver esta casa cheia, dinâmica. Vejo muitos amigos a passar à porta, mas, já não entram como antigamente e pelo simples motivo de acharem que aqui "já não se passa nada".

Interpelo-o, na qualidade de administrador supremo desta casa que proclama ser de "todos", para que lhe devolva o brilho. Vá lá... bem sei que não sirvo de exemplo, mas reconheço que este abrigo me faz falta.

Um abraço, saudoso.

João Branco disse...

Ó Terra, isto anda muito parado...

Já não postas faz um mês... o pessoal anda a ficar desesperado, olha ai o exemplo do Nuno...

Terra e Sal disse...

Meus Caros amigos:
De quando em vez devemos parar e meditar...
Ando em reflexão na procura de nova vida para o Salmaritimo e ainda não sei qual será.
Entretanto vou andando por aí de gadanha nas unhas a tentar evitar que ervas daninhas atrofiem corações imaculados...
Um abraço Nuno
Outro para ti João e não esqueças a mula...
... vivo na esperança que ela seja o topo de gama na Viagem Medieval de Santa Maria da Feira no ano e Graça de 2007.