Quer mesmo que escarrapache aqui a resposta à pergunta? Parece-me muito óbvio. Cá para mim, a sua pergunta "traz água no bico"! Mas que será uma forma de conhecermos e/ou recordarmos os grandes Homens de Aveiro cujos nomes ficaram gravados na História...lá isso é! Este, foi uma pena que nos deixasse tão cedo (nem chegou a completar os 53 anos)!
Aveiro bem precisa de um "safanão" que acorde os nossos políticos e os obrigue a trabalhar na vez de passarem a vida a desculpar-se com lamentações.
Olá gente!! Que maravilha a abordagem de Pé de Salsa!
Claro que neste momento todos nós,os Aveirenses, (com maiúscula)temos os pés cheios de areia. Não,não é da praia. É da travessia do deserto que estamos a fazer.E,que aridez.Que secura de ideias, de projectos.Que crispação.
Um bocadinho de prosa sua sobre o José Estêvão, outra minha, mais um bocadinho daqui e outro dali, fazemos a biografia completa deste nosso ilustre e honrado homem. Depois sabe como é, quem ficar para o fim não pode repetir o que os outros disseram, e a coisa complica-se. Portanto deixe uma dica ou outra, ajude-me que estou aflito, é que sei muito pouco do assunto.
Como você é do contra, (parece-me) e ele também se consta que era, vamos substituir-nos às EMAs e ao Pelouro da Cultura da Câmara. É que eles, andam por lá todos stressados com aquelas coisas, de tirar e vestir roupas... Por falar nisso, e porque sei que agora faz parte da agenda cultural de Aveiro, diga-me: Qual é o significado ou sinónimo da palavra “striptease”? É que não sei... E também não queria ir perguntar a ninguém da Câmara ou até da Ema. Já viu? Eles até se iam rir de mim...
Raios, começo a falar numa coisa, e perco sempre o fio à meada...
Como dizia, tem de me deixar aqui uma dica sobre o José Estêvão. Devemos falar bem daqueles que gostamos, e quando são escorreitos nos seus comportamentos, por isso, merecem que não nos poupemos a esforços...
Mas, por outro lado, se for para falar daqueles que não gostamos por não terem politicas, objectivos e metas a atingir, ainda devemos falar mais, nem que tenhamos de fazer sacrifícios. Portanto mande lá a “boquita” sobre o assunto.
Eu prometo, como sempre faço, escrever no mínimo uma A4 por cada comentário que receba, o que, como sabe não é costume, né? Vamos a isso? Fico à espera...
Bem-vindo a esta tertúlia que de Blog isto pouco tem... Mas eu quero que ele seja isso mesmo. Um dia destes toda a gente vai ter uma chave, para postar aqui o que quiser.
Para saber quem foi o José Estêvão vai ter de cá vir mais vezes. O perfil deste grande Senhor de Aveiro, e do país, vai ser traçado por todos os meus amigos e amigas, que como é habitual vêm até aqui, deixar o seu contributo.
Mas dado ser da Maia, (Porto de nascença, creio) que afinal fica aqui a dois passos de Aveiro e sendo hoje, considerado visita, e que fica a partir de agora “condómino” do Blog, eu dou-lhe aligeiradamente o perfil do “Zé Estêvão”, uma das figuras ilustres de Aveiro.
Então aqui vai parte da sua biografia, que do resto tem de ir passando por cá.. Nasceu em Aveiro em 1809 e faleceu em 1862 Foi uma personalidade multifacetada: Soldado; Orador parlamentar; Politico; Jornalista; Professor; Advogado e Grão-Mestre da Maçonaria. É uma das grandes figuras de Aveiro... Razão porque eu, humildemente, o invoco aqui, para saber mais sobre ele. É que assim, vamos aprendendo uns com os outros.
Quero dizer-lhe que entretanto visitei o seu Blog. Está espectacular, tem fotografias maravilhosas de paisagens diversas, mas o Douro é um “senhor” Também vi o Fidel de que gosto por ser firme nas suas convicções. As ovelhas a mamar do bom, está muito castiço.
Por ultimo os seus filhos: São amorosos, o Eduardo e o Alexandre. Fazem no fim deste mês de Agosto, 3 mesinhos... Têm ainda pela frente uma eternidade. Que tenham sempre saúde, e que não lhe falte a si, para os criar Um dia destes vou comentar ao seu Blog Afinal conheço o seu Porto, quase como conheço Aveiro. Um abraço Nuno e obrigado pela visita.
Com que então interrompe as “vacances” porque lhe cheirou a festa rija, ali para os lados do Estádio... E claro, como não falta a um sarau cultural “amandou-se” por aí abaixo, não foi? Não me vai querer dizer que a travessia do deserto se deve a vir aqui ao meu Blog. Olhe que ele não é meu, é nosso, é de todos.
Aliás, isto é uma espécie de Empresa Municipal ou seja, uma “Sociedade Anónima”que como sabe funciona com o capital dos outros... A sua entrada fulgurante está a destabilizar-me a “Casa” e, agora falo como administrador dos capitais dos outros, claro
Depois da satisfação de saber que voltou são e salvo, fico mais feliz ainda já que, agora estou a trabalhar em coisas sérias. Quero umas dicas suas, sobre o José Estêvão...
E, ou as manda rapidamente, ou vou buscar outra vez aquele post, da cachopa que estava a tirar as calças (para não as sujar) para montar o dromedário.
É que, não podemos deixar-nos influenciar por coisas más de mais, que estão a acontecer na cidade. Haja decência...
Sei que vai colaborar, e a sua cultura aliada à eloquência vai ajudar-nos e muito, para conhecermos melhor essa Ilustre figura Aveirense.
E sei também que a tolerância e nobreza de sentimentos desse grande Homem, nos perdoa de falarmos no seu nome de uma forma tão vulgar e aligeiradamente...
Mas, com tanta leviandade da parte de “instâncias” superiores à nossa volta, até perdemos a noção da ética.
Fiquei contente por estar bem, mas não desculpo a falta do seu comentário. Um abraço meu Caro e querido amigo Ney. Fico à espera.
Antes de mais os meus cumprimentos pelo seu blogue. Fui dar uma vista de olhos, aliás, já por lá tinha passado, não me lembro é se comentei ou não. Muito sóbrio, é um contraste deste, em que acaba de entrar. No entanto creia que o Salmaritimo é um Blog sério, mas muitas vezes trata das coisas a brincar... É que a vida é tão complicada que para enganarmos a fome, dela nos vamos rindo...
O José Estêvão é uma figura grada da nossa cidade de Aveiro. Foi um homem ilustre que se distinguiu dos demais por várias razões. Nasceu nos princípios do século XIX e morreu em 1862.
Fez os seus primeiros estudos aqui em Aveiro. Em 1825 matriculou-se no 1º ano da Faculdade de Direito de Coimbra, curso que interrompeu (tendo-o acabado mais tarde) pelos grandes acontecimentos políticos da época. Tomou parte nas lutas contra o absolutismo. Alistou-se no Terceiro Batalhão Académico, como fizeram outros nomes sonantes da nossa história, como Garret e Herculano. Esteve exilado e sempre lutou por ideais de interesses superiores dos mais humildes.
Falar de José Estêvão é falar da história de Aveiro que é extensa e bonita, com facetas naturalmente muito tristes, que sempre acontece quando se tenta arrancar alguma coisa que está demasiado enraizada. Foi um homem de que nos orgulhamos pela nobreza do seu espírito, valentia e verticalidade. Foi parlamentar e um exímio Orador. Contribuiu de forma decisiva para a linha do comboio entre Porto e Lisboa passasse por Aveiro. Foi enfim, um homem multifacetado.
Mas vá passando. Penso que a sua biografia se vai fazendo aqui aos poucos, pois espero muitos contributos dos amigos e amigas de cá, que eu considero óptimos colaboradores.
Mas guarde para já que, este Homem foi acima de tudo, um homem honesto, que lutou pelos outros, pelos mais fracos, e que sempre dispensou mordomias. Resumindo: José Estevão foi um verdadeiro Homem.
Saiba que gostei muito de a ter por cá. Renovo a minha simpatia pelo seu Blog.que peço para visitar e comentar um dia destes. Cumprimentos e amizade para si Bel,extensivos à sua magnífica cidade de Viseu.
Olá meu querido amigo se permites que te trate assim, sou muito sincera não sei,será que me podes dizer ? prometo que não vou esqueçer. querido vim te desejar um bom dia e dizer te que decidi continuar a partilhar com voçes os meus desejos... porque tudo que tenho la é isso mesmo... e respondendo ao que ja escrevestes para mim aqui no teu blog sim sem duvidas não tenho tabus de falar do que desejo não veja mal nisso. é preferivel isso que dizer eu não faço dessas coisas e viver toda vida a pensar como seria bom se tivesse coragem de fazer... ve o proximo post,mas lê sentado ta ? hihihih espero que te habitues a que estou sempre alegre brinco sempre com as situações. deixo te o meu. :)))))))))))) beijoooooooo
Podes tratar-me como quiseres e gostares. Também és uma querida.
Sobre o que pensas... O que te deve interessar é que te sintas bem contigo própria, isso é fundamental para o teu equilíbrio psicológico e emocional. Afinal se pensas e desejas seja o que for, se és livre, liberta o teu corpo e alma e transforma as fantasias em realidades... Desde que não prejudiques ninguém, e penso que não, porque viveres amordaçada por ti própria? Nem que algumas vezes não comente, acredita que vou passando pela tua “casinha” que é sempre diferente.
...voltei, ironicamente, já que te disse no primeiro comentário que não comentava todos os posts de todos os blogs que gosto, por falta de tempo, claro! Mas as tuas palavras provocam-me sempre uma vontade enorme de te responder... de te dizer que ADORO as tuas interpretações, as tuas opiniões, a tua forma de comentar!!!
Em relação a este senhor... pordoa-me a sincera ignorância!!! Não sei quem é, mas fiquei curiosa!
li a resposta que deste à Bel e descobri quem era José Estêvão Coelho de Magalhães.
Acho um gesto de muito bom gosto divulgar neste mundo da blogosfera pessoas e acontecimentos da nossa localidade. A história dos grandes acontecimentos e das grandes figuras históricas já quase todos conhecem, ou pelo menos deveriam. Actualmente, acho que cada vez é mais importante valorizar a "micro-história", mais tarde poderá ser uma boa ferramenta para compreender melhor os grandes acontecimentos. Sempre que posso faço isso no meu blog. Divulgo as lendas, as tradições, pequenas (grandes) coisas do meu meio!
Tivesse o amigo Terra & Sal chegado à minha cinco minutos mais tarde e teria sabido de que afinal, depois de muito empurradinhos, os poderes lá se mexem. Já não é mau!
O seu post! Vou aprendendo consigo que muito tem para ensinar. Bota-se lá uma imagem e os outros que escrevam. ‘Tá bem, é uma forma de manter a conversa.
Quanto ao nosso José Estêvão. Como todos os grandes desta pátria, muito se esforçou e pouco lucrou. A antítese dos poderosos dos nossos dias. Pouco se esforçam e muito lucram. Cpts.
Ora cá estou eu de volta à sua casa e numa altura em que aqui se recorda José Estêvão e a sua obra.
Como deve calcular, sempre associei "José Estêvão" à escola que hoje tem o seu nome e à estátua que lhe ergueram. Da sua obra pouco sei.
Na escola aprendi qualquer coisita sobre Jaime de Magalhães Lima, ilustre personalidade que hoje dá nome precisamente ao Liceu onde estudei. Confesso que de José Estêvão pouco conheço.
Aproveitei a "deixa" e fiz uma curta pesquisa na internet:
Do texto que o Dicionário Histórico apresenta, resolvi extrair o excerto que se segue:
« Em 1837 concluiu o curso de Direito, e estava resolvido a deixar a carreira militar para ir exercer a advocacia na cidade do Porto, mas o pai contrariou-o nesse desejo, e fazendo-o eleger representante dos povos de Aveiro, no congresso constituinte que se ia reunir depois da revolução de Setembro, conduziu-o assim ao campo em que tanto se havia de assinalar. Foi na tribuna parlamentar, sustentando os princípios e as ideias liberais, ou defendendo a honra da pátria ultrajada por nações mais poderosas, que José Estevão ganhou os direitos à imortalidade e o nome de notável orador português. Entusiástico democrata acolheu com aplauso a revolução de Setembro de 1836, pronunciou o seu primeiro discurso parlamentar em 5 de Abril de 1837, que foi como uma profissão de fé politica, o seu programa de partidário ardente das ideias progressistas, que queria ver afirmadas na constituição que se estava discutindo, e foi decretada no anho seguinte.»
Aceite este meu humilde contributo com recurso -assumido- a esta enorme cábula dos nossos dias, a internet.
Aqui fica o endreço completo: http://www.arqnet.pt/dicionario/estevaojose.html
O mérito está todo em ti. Consegues com duas palavras e uma ou outra imagem "celestial" transmitires o que gostavas que o mundo fosse.
..Simples, humilde, tolerante e bondoso... Queres nos teus pensamentos que todos sintam como são ricos... Mas infelizmente a maioria com a riqueza aos seus pés, sentem-se e são, pobres como "Jó"
Nem todos somos iguais, e muito menos capazes de sentir e ver as coisas com a alma e coração. Não somos capazes de ver que a beleza está nas coisas mais simples, mais singelas, e que as coisas são aquilo que queremos, e não aquilo que nos dizem...
Fiquei contente por te interessares por este grande vulto da pátria, e particularmente de Aveiro.
Vou começar a desenvolver alguma coisa que sei sobre ele, a partir de amanhã. Bjs.
Já fui a sua “casa” ver o que se passou. Fico contente pelo desenlace feliz para todo o povo do concelho de Estarreja, particularmente de Canelas.
Uma qualquer infiltração num “lençol de água” atinge tudo e todos, pode demorar anos, mas chega a todo o lado. Temos aqui uma freguesia bem próxima, que as águas dos poços depois de analisadas apresentam sinais de “metalização” Supõe-se que se deve a fábricas que ficam distantes dezenas e dezenas de quilómetros.
Sobre o meu post, O meu Amigo bem sabe que isto por aqui, é tudo ou pelo menos parece ser, muito tosco.
Por outro lado, como toda a gente hoje em dia faz testes de psicotécnicos, nem que seja para jogar futebol e para ganhar meia dúzia de milhares de contos por mês, porque é que eu por aqui, em que nem o “Mourinho”se safava, não hei-de fazer isso, apresentando uma casa para os meus amigos desenvolverem o tema?
Depois diz e bem, isto é uma forma de manter conversa, e olhe que volta e meia são mesmo boas conversas.
O “José Estêvão” é como diz, “um homem grande da pátria” Mas temos que, dentro dos nossos conhecimentos os enaltecer.
É que são dos tais homens que viveram para o Ser e não como agora, a maioria, vive para o Ter.
Se viveram para o Ser são eternos, e ninguém os pode deixar “morrer”.
Nunca é demais exaltá-los, como grandes exemplos a seguir. Agora que o Nuno do “Código de Vivência” deu umas dicas vou passar a desenvolver o pouco que sei dele.
Humildemente confessa que se debruçou a dar uma vista de olhos pelo historial do nosso grande “José Estêvão” Fico contente por isso e do mesmo modo felicito a humildade, sinónimo pelo menos para mim, de muita inteligência.
É que todos devíamos ser assim. Mas não, somos assim: Ouvimos desde crianças falar com todo o respeito e admiração de, José Estêvão, de Magalhães de Lima, José Luciano de Castro, Francisco Homem Cristo, Egas Moniz, Mário Sacramento, Manuel Firmino Almeida Maia, Alberto Souto (avô) e tantos e tantos outros grandes vultos da nossa história Aveirense. Mas ninguém nos diz nem a maioria sabe dizer o mínimo daquilo em que se distinguiram.
Nem professores, nem mesmo os verdadeiros homens da cultura. É um vazio total... Nas escolas de cá, com os seus próprios nomes, nem os professores sabem, nada de nada. Isto é um desinteresse “criminoso”.
Amanhã em homenagem a esse grande homem, com toda a humildade vamos desenvolver com as dicas que me deixou e com outras que tenho, o que sabemos sobre “José Estêvão”
Olhe tivesse você nascido em tempo devido, e teria sido um bom “patrono” para si.
Mas o que disermos fica só para nós, ok? É.! É que a grande maioria, que não eu, nem você, anda é lá pelo estádio com os carros encostados aos camarins, à espera das artistas para irem beber copos aos bares lá para as 4 da manhã. Quero que saiba que gosto do seu modo de estar. Um abraço Nuno.
Filho de Luís Cipriano Coelho Magalhães e de Clara Miquelina de Azevedo Leitão. Nasceu em Aveiro em 26 de Dezembro de 1809, aqui fazendo os seus primeiros estudos. Matriculou-se em 1825 no primeiro ano de Direito, na Universidade de Coimbra. Curso que interromperá ao sabor dos grandes acontecimentos políticos da época, e da sua intervenção directa nas lutas contra o absolutismo. Em 1828 o “Vintismo” sofre o ultimo dos grandes golpes de estado, dirigido por D. Miguel aclamado rei absoluto em vários pontos do país. Os baluartes do liberalismo ainda estrebucham, assistindo-se a levantamentos populares e militares no Porto, Aveiro, Coimbra, Algarve e Terceira (Açores). José Estêvão com outros, como farão Garret e Herculano, alista-se no Terceiro Batalhão Académico.
As forças liberais acabarão vencidas devido à mediocridade dos seus chefes. Sucedem-se as prisões e perseguições, que culminam na execução de nobres filhos de Aveiro, enforcados e decapitados no Porto. As cabeças destes Mártires da Liberdade, vieram de seguida para Aveiro, onde os absolutistas as espetaram no alto de postes, colocados durante dias em vários pontos da cidade... O abelisco que se levanta na praceta junto aos Arcos, frente à sede dos Galitos é uma homenagem de Aveiro a esses homens. Aquelas cabeças foram depois religiosamente recolhidas, e estão no monumento que a cidade mandou erguer no Cemitério Central.
José Estêvão entretanto tinha fugido para a Galiza.e dali passa para a Inglaterra, onde os liberais portugueses procuram reorganizar-se. Estas forças que retiram penosamente para a Galiza famintas e debaixo das piores intempéries são acompanhadas pelo velho Conselheiro Joaquim José de Queirós (morador em Verdemilho e avô de Eça de Queirós), o único elemento da Junta do Porto que recusou embarcar no vapor “Belfast”, preferindo acompanhar a pé as “mais de 12.000 almas” que marcharam para o exílio.
Em 1829 José Estêvão está com as forças que embarcaram para os Açores onde redige a “Chronica da Terceira” Em 1831 assiste à tomada do Faial e, no ano seguinte, integra as tropas que desembarcaram no Continente, na praia da de Arenosa de Pampelido, tomando parte da sortida a Vila do Conde. Participa depois activamente na sua defesa, dirigindo o reforço das fortificações da Serra do Pilar e destacando-se em combate, o que lhe valeu o grau de cavaleiro da Torre-e-Espada. Pertencia então ao corpo de artilheiros académicos, onde tinha o posto de cabo, tendo recebido aquela alta condecoração por vontade expressa dos seus camaradas de armas, que se recusaram a sorteá-la entre si, conforme hábito e fora superiormente decidido. O bom desempenho das suas funções militares levam o comandante a propor a sua passagem para o “exército de linha” o que vem acontecer em Abril de 1833, sendo integrado com o posto de Segundo Tenente. Por se ter destacado corajosamente cobriu-se de glória noutras lutas militares e teve outros postos militares. A guerra civil termina em 1834 com a vitória liberal.
José Estêvão regressa a Aveiro, donde segue para Coimbra, para continuar os estudos. O soldo de Primeiro-Tenente servirá então para financiar a sua formatura bem como a de seu irmão António Augusto. Acaba o curso de Direito em finais de 1836 e, no ano seguinte, é eleito deputado por Aveiro às Constituintes. O homem que defendeu os seus ideais com as armas irá agora defendê-los com a palavra, quer no Parlamento quer na Imprensa, nomeadamente no jornal “O Tempo” que fundou em 1838, ou no jornal “Revolução de Septembro” também por ele fundado, em 1840, de parceria com o seu amigo, conterrâneo e companheiro de todos os momentos, Manuel José Mendes Leite.
Depois continuamos Amigo Nuno, para não ser muito fastidioso. Isto é importante de mais para nos cansarmos e ficarmos desinteressados. Sei que se interessa, e deve interessar-se sempre por estas coisas. No fim com a devida vénia, citarei a fonte de pesquisa. Um abraço
Ainda em 1840, José Estêvão concorre e ganha o concurso para leccionar a 10ª cadeira da Escola Politécnica - Economia Política, Direito Administrativo e Comercial” O militar, político, parlamentar e jornalista é agora também professor do ensino superior.
As suas qualidades pessoais, a sua verticalidade moral e a sua benevolência estão bem patentes em alguns episódios da sua vida. A generosidade de José Estêvão ia ao ponto de se envolver, sem conhecimento do interessado, na consecução de uma cargo rendoso para um conterrâneo em dificuldades, apesar de ser seu adversário político e não manter com ele quaisquer relações. O seu espírito de tolerância e a fidelidade aos princípios que sempre o nortearam, levaram-no em 1843, a defender em tribunal o jornal miguelista “Portugal Velho” acusado de abuso de liberdade de imprensa.
A posição que desfrutava poderia tê-lo transformado num homem acomodado, passível de vender-se a interesses políticos ou económicos, que lhe assegurassem um futuro promissor e desafogado. Na alma deste homem não cabiam interesses mesquinhos, nem ele se alienava, qual vendilhão do templo, aos interesses materiais, que jamais sobrepujaram as suas convicções morais e politicas.
A Constituição de 1838, que José Estêvão ajudara a elaborar, na sua qualidade de parlamentar constituinte, vai deixar de vigorar em 1842, na sequência do pronunciamento de Costa Cabral. Os barões do dinheiro venciam assim as forças da Revolução de Setembro de 1836, em cujas fileiras José Estêvão militava, e cujo ideário se identificava com a esquerda liberal ou a ala democrática do liberalismo português. José Estêvão conspira e combate em todas as frentes, mesmo quando o seu jornal “Revolução de Septembro” tem de passar à clandestinidade, não deixando porém de se publicar e chagar a todos os pontos do país. E quando em 1844, a pressão da ditadura cabralista atenta contra as liberdades fundamentais, o capitão de artilharia José Estêvão abandona mais uma vez os confortos da vida, para pegar em armas com o Regimento de Cavalaria de Torres Vedras. Num dos seus discursos, e em resposta ao Ministro do Reino (Rodrigo da Fonseca Magalhães- sessão de cortes de 12/8/1840) José Estêvão já reconhecera com desassombro, em pleno Parlamento:
“ A resistência armada é, em certas ocasiões, não digo um direito, mas uma obrigação!”
Encurralado na praça de Almeida, demitido do posto de capitão e de lente da Escola Politécnica, o grande tribuno consegue romper o cerco e deslocar-se para Trás-os-Montes, onde tenta sublevar várias localidades. A notícia da rendição de Almeida, fá-lo fugir para Paris, onde se conservará cerca de dois anos, a viver no Nº 20 da rua Laffite. Em 16 de Abril daquele ano, Costa Cabral assinava uma portaria pondo-lhe a cabeça a prémio por um conto de reis...
Em 1846, na sequência da sublevação da Maria da Fonte, cai o ministério dos irmãos Cabrais. José Estêvão regressa a Portugal, beneficiando da amnistia que o ministério Palmela decretara para os revolucionários de 1844. Em 5 de Outubro daquele ano aparece o programa setembrista redigido por José Estêvão, com o qual a esquerda liberal pretendia pôr cobro à situação político-militar resultante da ditadura cabralista e dos acontecimentos da Maria da Fonte.
Meu caro Poderíamos de facto tecer aqui inúmeras considerações. Eventualmente até a presença de alguém que não reconheça a dimensão de José Estêvão. Para encurtar teclado, a opinião que tenho é: 1. Um dos mais, se não mesmo o mais, importante parlamentar e político do seu tempo, a nível nacional. 2. A nível local, a personalidade que mais projecção toruxe a Aveiro e que mais se preocupou com o seu desenvolvimento e o seu posicionamento regional e nacional. Genericamente... porque a sua dimensão é de facto muito interessante de se ler e conhecer. Um abraço
D.Maria II assusta-se com o evoluir dos acontecimentos e acaba por promover o golpe de Estado de 6 de Outubro, demitindo o gabinete Palmela substituindo-o pelo ministério de Saldanha, que se apressa a restabelecer a antiga lei eleitoral e a dissolver as Câmaras.
O País vai-se revoltando aqui e ali, do norte ao sul, enquanto José Estêvão, que tinha retomado a direcção do jornal “Revolução de Septembro”, se vê forçado a homiziar-se para escapar à prisão. Conseguindo, sob disfarce, fugir de Lisboa, aparece-nos a trabalhar afanosamente na organização das forças revolucionárias, sucessivamente em Santarém, Caldas da Rainha, Alcobaça e Nazaré. Em Dezembro encontramo-lo envolvido na formação da Junta de Setúbal e, no ano seguinte, percorre o Alentejo na luta de guerrilha—a Patuleia alastrava por todo o território nacional.
A pacificação virá de seguida, imposta por forças espanholas, francesas e inglesas que a rainha chamara a Portugal. Em 24 de Junho de 1847 a Convenção de Gramido põe fim à guerra civil e José Estêvão, amnistiado, retoma o magistério da Escola Politécnica, mas fica proscrito do Parlamento na legislatura de 1848-50. Em 1848, uma intervenção do Duque de Saldanha no Parlamento, afirmando ser necessário “esmagar com mão de ferro a hidra revolucionária”, deu lugar à chamada Conspiração das Hidras, onde pontificavam nomes como Oliveira Marreca, Rodrigues Sampaio e José Estêvão, que durante algum tempo, defenderam soluções republicanas para a política nacional. A repressão policial naõ se fez esperar, o que obrigou José Estêvão a passar uma vez mais à clandestinidade.
No ano seguinte regressa novamente à regência da sua cadeira na Escola Politécnica e, em 1851, a Regeneração trá-lo de volta ao Parlamento. É neste período que se bate pela construção do Liceu de Aveiro e pela passagem, nesta cidade, do caminho-de-ferro Lisboa-Porto. O novo edifício do Liceu de Aveiro, que José Estêvão exigia, em intervenções parlamentares, desde Julho de 1853, viria a ser inaugurado em 1860, enquanto a linha do caminho-de-ferro acabaria por passar em Aveiro, depois de várias peripécias, acusações e pressões, de diversa ordem, que pretendiam calar a voz do insigne Aveirense. Segundo Luís de Magalhães, filho e biógrafo do tribuno, “Salamanca (José de Salamanca y Mayol “1811-1883”, financeiro espanhol fundador da Companhia Portuguesa dos Caminhos de Ferro) tentou suborná-lo para que não insistisse no traçado do caminho de ferro do Norte, que levava essa linha por Aveiro. Ouvi-o dizer muitas vezes, e ouvi, até, contar que o emissário do espanhol tivera de galgar rapidamente as escadas para não receber senão em palavras a recusa da sua afrontosa proposta.”
Talvez por tudo isto, respondendo a torpes insinuações, José Estêvão, em manifesto de 1861, dirigido aos Snrs. Elleitores do Círculo d’Aveiro, afirme a determinado passo:
“Quanto a melhoramentos locaes nada posso prometter, e não vos tenho feito mais do que aquillo a que tendes direito...Não lezei nenhuma província do reino para beneficiar a minha terra. O meu voto foi sempre promto a favor de todos os progressos, qualquer que fosse a localidade do paiz que os reclamasse.”
O exílio em Paris, que certamente permitiu a José Estêvão observar mais de perto a instabilidade europeia e a insatisfação francesa, quiçá o germinar dos acontecimentos de 1848, bem como uma natural inquietação perante a permanente fragilidade politica e social do seu país, onde a recuperação económica se mostrava inadiável e as reformas de fomento se impunham, devem ter empurrado o tribuno para os braços da Regeneração. Esta fidelidade à ordem regeneradora, que aprioristicamente pode ser percebida como uma incoerência do seu percurso político, só será quebrada em 1860, aquando do gabinete presidido por Joaquim António de Aguiar, embora já se adivinhe em 1857, quando, na sessão parlamentar de 23 de Maio, ocupando a sua “antiga cadeira de deputado da extrema esquerda”, discursou sobre o “Contracto do Tabaco”.
O ilustre parlamentar parece sentir o peso de uma certa incompreensão, face às suas opções políticas, e é nesse sentido que interpretamos as suas sucessivas explicações e justificações, No entanto, não devemos esquecer que tanto os regeneradores como os históricos eram facções da mesma família política, o chamado partido Progressista, nascido da coligação de todas as forças liberais que se opunham ao cabralismo. Convém igualmente lembrar que, até ao último quartel do século XIX, não podemos falar de partidos no sentido moderno do termo. Os diferentes grupos políticos tinham uma débil organização e eram, frequentemente, muito indefinidos nos aspectos ideológicos e programáticos.
José Estêvão já em 1857 mostrava o seu descontentamento pelo crescente oportunismo político, e pelos trânsfugas que se iam vendendo ao ritmo das mordomia, privilegiando com as suas diabrites o ministro António José d’Ávila, que o gabinete progressista de Loulé fora recuperar das antigas hostes cartistas e cabralistas, Aliás, seriam gabinetes presididos pelo Marquês de Loulé, companheiro político do grande tribuno ao longo de quase todo o segundo quartel de Oitocentos, o alvo dos discursos mais famosos e vibrantes do estro estevaniano: Referimo-nos aos discursos sobre as questões do:
“Charles et Georges * ” e das, ( *Barca negreira francesa, apresada em Moçambique com um carregamento de escravos; sob a ameaça de bombardeamento de Lisboa pela esquadra francesa ancorada no Tejo, o governo devolveu o navio e pagou a indemnização exigida)
Irmãs da Caridade** (** Instituição religiosa feminina da Congregação de S. Vicente de Paula, vocacionada para a enfermagem.O governo autorizou a vinda para Portugal de algumas destas religiosas francesas, o que levantou grande celeuma)
O probo e distinto orador jamais se venderá, antes alardeara sempre uma grande independência intelectual, uma invulgar coerência cívica e política, que facilmente captamos nas suas mais importantes intervenções parlamentares. Em 1840 já se insurgia contra a promiscuidade política, contra o amálgama ordeiro, agrinaldando o discurso do “Porto Pireu” com algumas comparações de ironia demolidora: “ o centro da câmara é um fidalgo d’aldeia, que se pretende aparentar com todos os titulares, por consanguinidade, por afinidade, e até por bastardia!”
Quando se afastou da Regeneração, enveredando, desiludido mas não vencido, por um certo isolacionismo político, José Estêvão parece ter sentido necessidade de se explicar perante o eleitorado. Nada melhor que dar-lhe a palavra:
“ Era natural, se falássemos, que me perguntásseis a que partido eu pertenço. E talvez não, que os genealogistas políticos vão sendo raros, e os eleitores a quem me dirijo, presam mais actos de boa governação do que pergaminhos partidários.(...) Eu pertenço ao partido histórico pela parte que tomei em todas as suas luctas parlamentares e armadas para sustentar as liberdades públicas. Pertenço ao partido regenerador por lhe ter dado o fraco concurso do meu voto nos muitos commettimentos com que elle despersuadio o paiz d’uma politica de theorias e paixões para o occupar de melhoramentos reaes e civilizadores. Para o futuro pertencerei de certo ao partido que começa a formar-se (...)” *** (*** In manifesto aos Snrs. Elleitores do Circulo d’Aveiro, Aveiro 21 de Abril de 1861, assinado por Jozé Estêvão. Impresso no Porto, na Typ. Comercial, Rua de Bellmonte,19)
O tribuno casara-se em 1858 com D. Rita de Moura Miranda e, no ano seguinte, nascera-lhe o seu segundo filho, Luís de Magalhães, já que Coimbra, quando corria o ano de 1837, lhe tinha trazido um filho natural, baptizado de Mateus, fruto de amores de estudante. Em 1860 nasce-lhe a filha Joana, que viria a falecer logo em Abril do ano seguinte, quando o pai andava em campanha natural..
Imaginava... Que o meu amigo sabia mesmo tudo (ou quase, pois muito deve estar ainda por descobrir)!
Agora...se aqui vai colocar os brilhantes e longos "Discursos" de tão preciosa personalidade...acho que o mês de Setembro não vai chegar. Também é tão pequenino, pois é?
Este foi um bom tema que nos trouxe para avivar memórias e/ou conhecimentos.
Entre outras frases das suas intervenções, lembro uma adaptável ao tempo presente e aos nossos políticos locais que nunca sabem de nada e passam a "batata quente" para o outro...:
"Tenho-me feito entender pelo Sr. ministro ou não? Recusa-se o Sr. ministro a responder?… Embora! Essa recusa também me serve mas quero que o seu silêncio seja bem visto e brade bem alto. Tenho concluído."
Vou acompanhar os seus ensinamentos caro Terra & Sal.
O ano de 1861 é para José Estêvão um período de forte actividade política. Para além de trabalhar na organização de um novo partido, como se pode perceber pelo fragmento do manifesto eleitoral atrás transcrito, ganha as eleições em candidatura de oposição ao governo. Neste mesmo ano vende a “Revolução de Septembro”, passando a colaborar activamente, desde o seu primeiro número, no jornal “A Liberdade” ( Jornal que começa a publicar-se em 26 de Junho de 1861, sendo da autoria de José Estêvão, o artigo principal deste primeiro numero. O periódico foi fundado por Jacinto Augusto de Freitas Oliveira ) em Aveiro, perante a hostilidade de Manuel Firmino de Almeida Maia, proprietário do jornal “Campeão das Províncias” e seu ex-correligionário, funda, com um grupo de amigos, o periódico “Districto de Aveiro”.
No ano seguinte, para além de continuar a trabalhar nas habituais tarefas políticas, José Estêvão irá privilegiar a Confederação Maçónica Portuguesa, da qual acabava de ser eleito Grão-mestre. Com tradições maçónicas na família, já que seu pai, Luís Cipriano, pertencera à loja que em 1823 funcionava em Aveiro, na Quinta dos Santos Mártires. José Estêvão foi iniciado no exílio de Plymouth, em 1828, com o nome simbólico de Pórcio. Tendo ascendido ao sétimo grau do Rito Francês (Soberano Príncipe Rosa Cruz) o tribuno aveirense foi Venerável da Loja 5 de Novembro, de Lisboa. Entre 1861 e 1862 José Estêvão está ainda envolvido na fundação do Asilo de S, João em Lisboa, o que faz com meios financeiros da Maçonaria, bem como, em Aveiro, de um asilo para a infância desvalida. Repentinamente, em 4 de Novembro de 1862, José Estêvão Coelho de Magalhães morre em Lisboa, quando nada o fazia prever. Deixa sua esposa grávida do filho que virá a nascer postumamente e que virá a ser baptizado com o mesmo nome do pai.
O duque de Loulé, chefe do ministério histórico que governará o País de 1860 a 1865, envidava todas esforços através de amigos comuns no sentido de o trazer ao governo, pretendendo entregar-lhe a pasta do Reino.
“Privando com o poder, muitas vezes, e n’algumas o seu maior esteio no parlamento, nunca ambicionou o governo, não solicitou nem acceitou mercês ou condecorações. O peito onde pulsava tão grande coração, só ornou com a Torre e Espada, ganha no campo de batalha, e com o collar da academia das sciencias, que lhe foi conferido pelo seu talento oratório. Eram os tropheos que havia conquistado nos dois campos de lide em que tantas victórias alcançara, e os emblemas da sua profissão - as armas e as letras”
(In archivo Pittoresco...foi um semanário ilustrado, que se publicou em Lisboa, entre 1857 e 1868. Mateus Luís Coelho de Magalhães, filho natural de José Estêvão, chegou a colaborar neste periódico.)
*************FIM*******************
Concluída esta ultima parte sobre José Estêvão e embora pense que poucos tenham tido a pachola de a ter lido, quero que saibam que me senti bem a faze-lo.
Não tive a preocupação de estéticas nem de tão pouco de ser maçudo já que, o assunto é sério de mais para me preocupar com essas ninharias.
Se tiver conseguido que um só Aveirense, tenha aprendido mais alguma coisa sobre José Estêvão, já foi motivo justificativo e de felicidade para mim.
A minha fonte de pesquisa foi um livro publicado:
“Aveirenses Ilustres - retratos à minute” Edição: X Encontro de Professores de História Da Zona Centro - Aveiro, Maio, 1992
A autoria da narração histórica no todo, que aqui transcrevi, deve-se ao Senhor Professor de História, Manuel José Gonçalves de Carvalho, ao tempo, Professor de História da Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães de Lima, Aveiro... A quem agradeço e presto a minha homenagem, pelo trabalho de mérito que desenvolveu à volta desta Grande Figura Aveirense que foi José Estêvão e que facultou a todos de uma maneira cómoda, conhecê-lo melhor.
Com os meus cumprimentos e agradecimentos, vai também a minha admiração e satisfação por saber que ainda temos professores assim... Terra & Sal
Olá meu querido fizeram me um desafio,ai eu quando sou desafiada nao paro ... vai lá e diz me tu se defeni bem a minha pessoa desejo te um bom domingo de muita paz e deixo te o meu :))))))))) beijooooooo
25 comentários:
Meu caro amigo...
Quer mesmo que escarrapache aqui a resposta à pergunta?
Parece-me muito óbvio. Cá para mim, a sua pergunta "traz água no bico"!
Mas que será uma forma de conhecermos e/ou recordarmos os grandes Homens de Aveiro cujos nomes ficaram gravados na História...lá isso é!
Este, foi uma pena que nos deixasse tão cedo (nem chegou a completar os 53 anos)!
Aveiro bem precisa de um "safanão" que acorde os nossos políticos e os obrigue a trabalhar na vez de passarem a vida a desculpar-se com lamentações.
Cumprimentos para si e parabéns pelo tema.
Afinal quem foi ele? gostava de obter a resposta
Gostei muito deste blog
Olá gente!!
Que maravilha a abordagem de Pé de Salsa!
Claro que neste momento todos nós,os Aveirenses, (com maiúscula)temos os pés cheios de areia.
Não,não é da praia.
É da travessia do deserto que estamos a fazer.E,que aridez.Que secura de ideias, de projectos.Que crispação.
O arauto, Magalhães não perdoaria.
Um grande Xi
Maréchal Ney
Confesso que conheço a estátua mas a historia nem por isso :( falha terrivel que tem de ser colmatada.
um abraço
Então Pé de Salsa, como é?
Um bocadinho de prosa sua sobre o José Estêvão, outra minha, mais um bocadinho daqui e outro dali, fazemos a biografia completa deste nosso ilustre e honrado homem.
Depois sabe como é, quem ficar para o fim não pode repetir o que os outros disseram, e a coisa complica-se.
Portanto deixe uma dica ou outra, ajude-me que estou aflito, é que sei muito pouco do assunto.
Como você é do contra, (parece-me) e ele também se consta que era, vamos substituir-nos às EMAs e ao Pelouro da Cultura da Câmara.
É que eles, andam por lá todos stressados com aquelas coisas, de tirar e vestir roupas...
Por falar nisso, e porque sei que agora faz parte da agenda cultural de Aveiro, diga-me:
Qual é o significado ou sinónimo da palavra “striptease”?
É que não sei...
E também não queria ir perguntar a ninguém da Câmara ou até da Ema.
Já viu?
Eles até se iam rir de mim...
Raios, começo a falar numa coisa, e perco sempre o fio à meada...
Como dizia, tem de me deixar aqui uma dica sobre o José Estêvão.
Devemos falar bem daqueles que gostamos, e quando são escorreitos nos seus comportamentos, por isso, merecem que não nos poupemos a esforços...
Mas, por outro lado, se for para falar daqueles que não gostamos por não terem politicas, objectivos e metas a atingir, ainda devemos falar mais, nem que tenhamos de fazer sacrifícios.
Portanto mande lá a “boquita” sobre o assunto.
Eu prometo, como sempre faço, escrever no mínimo uma A4 por cada comentário que receba, o que, como sabe não é costume, né?
Vamos a isso?
Fico à espera...
Meu Caro Nuno Carvalho:
Bem-vindo a esta tertúlia que de Blog isto pouco tem...
Mas eu quero que ele seja isso mesmo.
Um dia destes toda a gente vai ter uma chave, para postar aqui o que quiser.
Para saber quem foi o José Estêvão vai ter de cá vir mais vezes.
O perfil deste grande Senhor de Aveiro, e do país, vai ser traçado por todos os meus amigos e amigas, que como é habitual vêm até aqui, deixar o seu contributo.
Mas dado ser da Maia, (Porto de nascença, creio) que afinal fica aqui a dois passos de Aveiro e sendo hoje, considerado visita, e que fica a partir de agora “condómino” do Blog, eu dou-lhe aligeiradamente o perfil do “Zé Estêvão”, uma das figuras ilustres de Aveiro.
Então aqui vai parte da sua biografia, que do resto tem de ir passando por cá..
Nasceu em Aveiro em 1809 e faleceu em 1862
Foi uma personalidade multifacetada:
Soldado; Orador parlamentar; Politico; Jornalista; Professor; Advogado e Grão-Mestre da Maçonaria.
É uma das grandes figuras de Aveiro...
Razão porque eu, humildemente, o invoco aqui, para saber mais sobre ele.
É que assim, vamos aprendendo uns com os outros.
Quero dizer-lhe que entretanto visitei o seu Blog.
Está espectacular, tem fotografias maravilhosas de paisagens diversas, mas o Douro é um “senhor”
Também vi o Fidel de que gosto por ser firme nas suas convicções.
As ovelhas a mamar do bom, está muito castiço.
Por ultimo os seus filhos:
São amorosos, o Eduardo e o Alexandre.
Fazem no fim deste mês de Agosto, 3 mesinhos...
Têm ainda pela frente uma eternidade.
Que tenham sempre saúde, e que não lhe falte a si, para os criar
Um dia destes vou comentar ao seu Blog
Afinal conheço o seu Porto, quase como conheço Aveiro.
Um abraço Nuno e obrigado pela visita.
Seja bem aparecido Senhor Marechal.
Com que então interrompe as “vacances” porque lhe cheirou a festa rija, ali para os lados do Estádio...
E claro, como não falta a um sarau cultural “amandou-se” por aí abaixo, não foi?
Não me vai querer dizer que a travessia do deserto se deve a vir aqui ao meu Blog.
Olhe que ele não é meu, é nosso, é de todos.
Aliás, isto é uma espécie de Empresa Municipal ou seja, uma “Sociedade Anónima”que como sabe funciona com o capital dos outros...
A sua entrada fulgurante está a destabilizar-me a “Casa” e, agora falo como administrador dos capitais dos outros, claro
Depois da satisfação de saber que voltou são e salvo, fico mais feliz ainda já que, agora estou a trabalhar em coisas sérias.
Quero umas dicas suas, sobre o José Estêvão...
E, ou as manda rapidamente, ou vou buscar outra vez aquele post, da cachopa que estava a tirar as calças (para não as sujar) para montar o dromedário.
É que, não podemos deixar-nos influenciar por coisas más de mais, que estão a acontecer na cidade.
Haja decência...
Sei que vai colaborar, e a sua cultura aliada à eloquência vai ajudar-nos e muito, para conhecermos melhor essa Ilustre figura Aveirense.
E sei também que a tolerância e nobreza de sentimentos desse grande Homem, nos perdoa de falarmos no seu nome de uma forma tão vulgar e aligeiradamente...
Mas, com tanta leviandade da parte de “instâncias” superiores à nossa volta, até perdemos a noção da ética.
Fiquei contente por estar bem, mas não desculpo a falta do seu comentário.
Um abraço meu Caro e querido amigo Ney.
Fico à espera.
Minha querida amiga Bel:
Antes de mais os meus cumprimentos pelo seu blogue.
Fui dar uma vista de olhos, aliás, já por lá tinha passado, não me lembro é se comentei ou não.
Muito sóbrio, é um contraste deste, em que acaba de entrar.
No entanto creia que o Salmaritimo é um Blog sério, mas muitas vezes trata das coisas a brincar...
É que a vida é tão complicada que para enganarmos a fome, dela nos vamos rindo...
O José Estêvão é uma figura grada da nossa cidade de Aveiro.
Foi um homem ilustre que se distinguiu dos demais por várias razões.
Nasceu nos princípios do século XIX e morreu em 1862.
Fez os seus primeiros estudos aqui em Aveiro.
Em 1825 matriculou-se no 1º ano da Faculdade de Direito de Coimbra, curso que interrompeu (tendo-o acabado mais tarde) pelos grandes acontecimentos políticos da época.
Tomou parte nas lutas contra o absolutismo.
Alistou-se no Terceiro Batalhão Académico, como fizeram outros nomes sonantes da nossa história, como Garret e Herculano.
Esteve exilado e sempre lutou por ideais de interesses superiores dos mais humildes.
Falar de José Estêvão é falar da história de Aveiro que é extensa e bonita, com facetas naturalmente muito tristes, que sempre acontece quando se tenta arrancar alguma coisa que está demasiado enraizada.
Foi um homem de que nos orgulhamos pela nobreza do seu espírito, valentia e verticalidade.
Foi parlamentar e um exímio Orador.
Contribuiu de forma decisiva para a linha do comboio entre Porto e Lisboa passasse por Aveiro.
Foi enfim, um homem multifacetado.
Mas vá passando.
Penso que a sua biografia se vai fazendo aqui aos poucos, pois espero muitos contributos dos amigos e amigas de cá, que eu considero óptimos colaboradores.
Mas guarde para já que, este Homem foi acima de tudo, um homem honesto, que lutou pelos outros, pelos mais fracos, e que sempre dispensou mordomias.
Resumindo:
José Estevão foi um verdadeiro Homem.
Saiba que gostei muito de a ter por cá.
Renovo a minha simpatia pelo seu Blog.que peço para visitar e comentar um dia destes.
Cumprimentos e amizade para si Bel,extensivos à sua magnífica cidade de Viseu.
Olá meu querido amigo
se permites que te trate assim,
sou muito sincera não sei,será que me podes dizer ? prometo que não vou esqueçer.
querido vim te desejar um bom dia e dizer te que decidi continuar a partilhar com voçes os meus desejos...
porque tudo que tenho la é isso mesmo...
e respondendo ao que ja escrevestes para mim aqui no teu blog sim sem duvidas não tenho tabus de falar do que desejo não veja mal nisso.
é preferivel isso que dizer eu não faço dessas coisas e viver toda vida a pensar como seria bom se tivesse coragem de fazer...
ve o proximo post,mas lê sentado ta ? hihihih
espero que te habitues a que estou sempre alegre brinco sempre com as situações.
deixo te o meu.
:))))))))))))
beijoooooooo
Olá Sensualidade:
Podes tratar-me como quiseres e gostares.
Também és uma querida.
Sobre o que pensas...
O que te deve interessar é que te sintas bem contigo própria, isso é fundamental para o teu equilíbrio psicológico e emocional.
Afinal se pensas e desejas seja o que for, se és livre, liberta o teu corpo e alma e transforma as fantasias em realidades...
Desde que não prejudiques ninguém, e penso que não, porque viveres amordaçada por ti própria?
Nem que algumas vezes não comente, acredita que vou passando pela tua “casinha” que é sempre diferente.
Beijinhos para ti.
Boa tarde também para ti!
...voltei, ironicamente, já que te disse no primeiro comentário que não comentava todos os posts de todos os blogs que gosto, por falta de tempo, claro! Mas as tuas palavras provocam-me sempre uma vontade enorme de te responder... de te dizer que ADORO as tuas interpretações, as tuas opiniões, a tua forma de comentar!!!
Em relação a este senhor... pordoa-me a sincera ignorância!!! Não sei quem é, mas fiquei curiosa!
Um bjo e um BOM DIA para ti.
li a resposta que deste à Bel e descobri quem era José Estêvão Coelho de Magalhães.
Acho um gesto de muito bom gosto divulgar neste mundo da blogosfera pessoas e acontecimentos da nossa localidade. A história dos grandes acontecimentos e das grandes figuras históricas já quase todos conhecem, ou pelo menos deveriam. Actualmente, acho que cada vez é mais importante valorizar a "micro-história", mais tarde poderá ser uma boa ferramenta para compreender melhor os grandes acontecimentos.
Sempre que posso faço isso no meu blog. Divulgo as lendas, as tradições, pequenas (grandes) coisas do meu meio!
Bjo
Ora boa noite p’ra esta casa.
Tivesse o amigo Terra & Sal chegado à minha cinco minutos mais tarde e teria sabido de que afinal, depois de muito empurradinhos, os poderes lá se mexem. Já não é mau!
O seu post! Vou aprendendo consigo que muito tem para ensinar. Bota-se lá uma imagem e os outros que escrevam. ‘Tá bem, é uma forma de manter a conversa.
Quanto ao nosso José Estêvão. Como todos os grandes desta pátria, muito se esforçou e pouco lucrou. A antítese dos poderosos dos nossos dias. Pouco se esforçam e muito lucram.
Cpts.
Caríssimo anfitrião!
Ora cá estou eu de volta à sua casa e numa altura em que aqui se recorda José Estêvão e a sua obra.
Como deve calcular, sempre associei "José Estêvão" à escola que hoje tem o seu nome e à estátua que lhe ergueram. Da sua obra pouco sei.
Na escola aprendi qualquer coisita sobre Jaime de Magalhães Lima, ilustre personalidade que hoje dá nome precisamente ao Liceu onde estudei. Confesso que de José Estêvão pouco conheço.
Aproveitei a "deixa" e fiz uma curta pesquisa na internet:
Do texto que o Dicionário Histórico apresenta, resolvi extrair o excerto que se segue:
« Em 1837 concluiu o curso de Direito, e estava resolvido a deixar a carreira militar para ir exercer a advocacia na cidade do Porto, mas o pai contrariou-o nesse desejo, e fazendo-o eleger representante dos povos de Aveiro, no congresso constituinte que se ia reunir depois da revolução de Setembro, conduziu-o assim ao campo em que tanto se havia de assinalar. Foi na tribuna parlamentar, sustentando os princípios e as ideias liberais, ou defendendo a honra da pátria ultrajada por nações mais poderosas, que José Estevão ganhou os direitos à imortalidade e o nome de notável orador português. Entusiástico democrata acolheu com aplauso a revolução de Setembro de 1836, pronunciou o seu primeiro discurso parlamentar em 5 de Abril de 1837, que foi como uma profissão de fé politica, o seu programa de partidário ardente das ideias progressistas, que queria ver afirmadas na constituição que se estava discutindo, e foi decretada no anho seguinte.»
Aceite este meu humilde contributo com recurso -assumido- a esta enorme cábula dos nossos dias, a internet.
Aqui fica o endreço completo:
http://www.arqnet.pt/dicionario/estevaojose.html
Um abraço.
Minha Cara Wicca:
O mérito está todo em ti.
Consegues com duas palavras e uma ou outra imagem "celestial" transmitires o que gostavas que o mundo fosse.
..Simples, humilde, tolerante e bondoso...
Queres nos teus pensamentos que todos sintam como são ricos...
Mas infelizmente a maioria com a riqueza aos seus pés, sentem-se e são, pobres como "Jó"
Nem todos somos iguais, e muito menos capazes de sentir e ver as coisas com a alma e coração.
Não somos capazes de ver que a beleza está nas coisas mais simples, mais singelas, e que as coisas são aquilo que queremos, e não aquilo que nos dizem...
Fiquei contente por te interessares por este grande vulto da pátria, e particularmente de Aveiro.
Vou começar a desenvolver alguma coisa que sei sobre ele, a partir de amanhã.
Bjs.
Meu Caríssimo Abel Cunha:
Já fui a sua “casa” ver o que se passou.
Fico contente pelo desenlace feliz para todo o povo do concelho de Estarreja, particularmente de Canelas.
Uma qualquer infiltração num “lençol de água” atinge tudo e todos, pode demorar anos, mas chega a todo o lado.
Temos aqui uma freguesia bem próxima, que as águas dos poços depois de analisadas apresentam sinais de “metalização”
Supõe-se que se deve a fábricas que ficam distantes dezenas e dezenas de quilómetros.
Sobre o meu post,
O meu Amigo bem sabe que isto por aqui, é tudo ou pelo menos parece ser, muito tosco.
Por outro lado, como toda a gente hoje em dia faz testes de psicotécnicos, nem que seja para jogar futebol e para ganhar meia dúzia de milhares de contos por mês, porque é que eu por aqui, em que nem o “Mourinho”se safava, não hei-de fazer isso, apresentando uma casa para os meus amigos desenvolverem o tema?
Depois diz e bem, isto é uma forma de manter conversa, e olhe que volta e meia são mesmo boas conversas.
O “José Estêvão” é como diz, “um homem grande da pátria”
Mas temos que, dentro dos nossos conhecimentos os enaltecer.
É que são dos tais homens que viveram para o Ser e não como agora, a maioria, vive para o Ter.
Se viveram para o Ser são eternos, e ninguém os pode deixar “morrer”.
Nunca é demais exaltá-los, como grandes exemplos a seguir.
Agora que o Nuno do “Código de Vivência” deu umas dicas vou passar a desenvolver o pouco que sei dele.
Um abraço
Sim senhor... Amigo Nuno, gostei.
Humildemente confessa que se debruçou a dar uma vista de olhos pelo historial do nosso grande “José Estêvão”
Fico contente por isso e do mesmo modo felicito a humildade, sinónimo pelo menos para mim, de muita inteligência.
É que todos devíamos ser assim.
Mas não, somos assim:
Ouvimos desde crianças falar com todo o respeito e admiração de, José Estêvão, de Magalhães de Lima, José Luciano de Castro, Francisco Homem Cristo, Egas Moniz, Mário Sacramento, Manuel Firmino Almeida Maia, Alberto Souto (avô) e tantos e tantos outros grandes vultos da nossa história Aveirense.
Mas ninguém nos diz nem a maioria sabe dizer o mínimo daquilo em que se distinguiram.
Nem professores, nem mesmo os verdadeiros homens da cultura.
É um vazio total...
Nas escolas de cá, com os seus próprios nomes, nem os professores sabem, nada de nada.
Isto é um desinteresse “criminoso”.
Amanhã em homenagem a esse grande homem, com toda a humildade vamos desenvolver com as dicas que me deixou e com outras que tenho, o que sabemos sobre “José Estêvão”
Olhe tivesse você nascido em tempo devido, e teria sido um bom “patrono” para si.
Mas o que disermos fica só para nós, ok?
É.!
É que a grande maioria, que não eu, nem você, anda é lá pelo estádio com os carros encostados aos camarins, à espera das artistas para irem beber copos aos bares lá para as 4 da manhã.
Quero que saiba que gosto do seu modo de estar.
Um abraço Nuno.
“JOSÉ ESTEVÃO COELHO DE MAGALHÃES”
Filho de Luís Cipriano Coelho Magalhães e de Clara Miquelina de Azevedo Leitão.
Nasceu em Aveiro em 26 de Dezembro de 1809, aqui fazendo os seus primeiros estudos.
Matriculou-se em 1825 no primeiro ano de Direito, na Universidade de Coimbra.
Curso que interromperá ao sabor dos grandes acontecimentos políticos da época, e da sua intervenção directa nas lutas contra o absolutismo.
Em 1828 o “Vintismo” sofre o ultimo dos grandes golpes de estado, dirigido por D. Miguel aclamado rei absoluto em vários pontos do país.
Os baluartes do liberalismo ainda estrebucham, assistindo-se a levantamentos populares e militares no Porto, Aveiro, Coimbra, Algarve e Terceira (Açores).
José Estêvão com outros, como farão Garret e Herculano, alista-se no Terceiro Batalhão Académico.
As forças liberais acabarão vencidas devido à mediocridade dos seus chefes.
Sucedem-se as prisões e perseguições, que culminam na execução de nobres filhos de Aveiro, enforcados e decapitados no Porto.
As cabeças destes Mártires da Liberdade, vieram de seguida para Aveiro, onde os absolutistas as espetaram no alto de postes, colocados durante dias em vários pontos da cidade...
O abelisco que se levanta na praceta junto aos Arcos, frente à sede dos Galitos é uma homenagem de Aveiro a esses homens.
Aquelas cabeças foram depois religiosamente recolhidas, e estão no monumento que a cidade mandou erguer no Cemitério Central.
José Estêvão entretanto tinha fugido para a Galiza.e dali passa para a Inglaterra, onde os liberais portugueses procuram reorganizar-se.
Estas forças que retiram penosamente para a Galiza famintas e debaixo das piores intempéries são acompanhadas pelo velho Conselheiro Joaquim José de Queirós (morador em Verdemilho e avô de Eça de Queirós), o único elemento da Junta do Porto que recusou embarcar no vapor “Belfast”, preferindo acompanhar a pé as “mais de 12.000 almas” que marcharam para o exílio.
Em 1829 José Estêvão está com as forças que embarcaram para os Açores onde redige a “Chronica da Terceira”
Em 1831 assiste à tomada do Faial e, no ano seguinte, integra as tropas que desembarcaram no Continente, na praia da de Arenosa de Pampelido, tomando parte da sortida a Vila do Conde.
Participa depois activamente na sua defesa, dirigindo o reforço das fortificações da Serra do Pilar e destacando-se em combate, o que lhe valeu o grau de cavaleiro da Torre-e-Espada.
Pertencia então ao corpo de artilheiros académicos, onde tinha o posto de cabo, tendo recebido aquela alta condecoração por vontade expressa dos seus camaradas de armas, que se recusaram a sorteá-la entre si, conforme hábito e fora superiormente decidido.
O bom desempenho das suas funções militares levam o comandante a propor a sua passagem para o “exército de linha” o que vem acontecer em Abril de 1833, sendo integrado com o posto de Segundo Tenente.
Por se ter destacado corajosamente cobriu-se de glória noutras lutas militares e teve outros postos militares.
A guerra civil termina em 1834 com a vitória liberal.
José Estêvão regressa a Aveiro, donde segue para Coimbra, para continuar os estudos.
O soldo de Primeiro-Tenente servirá então para financiar a sua formatura bem como a de seu irmão António Augusto.
Acaba o curso de Direito em finais de 1836 e, no ano seguinte, é eleito deputado por Aveiro às Constituintes.
O homem que defendeu os seus ideais com as armas irá agora defendê-los com a palavra, quer no Parlamento quer na Imprensa, nomeadamente no jornal “O Tempo” que fundou em 1838, ou no jornal “Revolução de Septembro” também por ele fundado, em 1840, de parceria com o seu amigo, conterrâneo e companheiro de todos os momentos, Manuel José Mendes Leite.
Depois continuamos Amigo Nuno, para não ser muito fastidioso.
Isto é importante de mais para nos cansarmos e ficarmos desinteressados.
Sei que se interessa, e deve interessar-se sempre por estas coisas.
No fim com a devida vénia, citarei a fonte de pesquisa.
Um abraço
Parte II
JOSÉ ESTEVÃO
Ainda em 1840, José Estêvão concorre e ganha o concurso para leccionar a 10ª cadeira da Escola Politécnica - Economia Política, Direito Administrativo e Comercial”
O militar, político, parlamentar e jornalista é agora também professor do ensino superior.
As suas qualidades pessoais, a sua verticalidade moral e a sua benevolência estão bem patentes em alguns episódios da sua vida.
A generosidade de José Estêvão ia ao ponto de se envolver, sem conhecimento do interessado, na consecução de uma cargo rendoso para um conterrâneo em dificuldades, apesar de ser seu adversário político e não manter com ele quaisquer relações.
O seu espírito de tolerância e a fidelidade aos princípios que sempre o nortearam, levaram-no em 1843, a defender em tribunal o jornal miguelista “Portugal Velho” acusado de abuso de liberdade de imprensa.
A posição que desfrutava poderia tê-lo transformado num homem acomodado, passível de vender-se a interesses políticos ou económicos, que lhe assegurassem um futuro promissor e desafogado.
Na alma deste homem não cabiam interesses mesquinhos, nem ele se alienava, qual vendilhão do templo, aos interesses materiais, que jamais sobrepujaram as suas convicções morais e politicas.
A Constituição de 1838, que José Estêvão ajudara a elaborar, na sua qualidade de parlamentar constituinte, vai deixar de vigorar em 1842, na sequência do pronunciamento de Costa Cabral. Os barões do dinheiro venciam assim as forças da Revolução de Setembro de 1836, em cujas fileiras José Estêvão militava, e cujo ideário se identificava com a esquerda liberal ou a ala democrática do liberalismo português.
José Estêvão conspira e combate em todas as frentes, mesmo quando o seu jornal “Revolução de Septembro” tem de passar à clandestinidade, não deixando porém de se publicar e chagar a todos os pontos do país. E quando em 1844, a pressão da ditadura cabralista atenta contra as liberdades fundamentais, o capitão de artilharia José Estêvão abandona mais uma vez os confortos da vida, para pegar em armas com o Regimento de Cavalaria de Torres Vedras. Num dos seus discursos, e em resposta ao Ministro do Reino (Rodrigo da Fonseca Magalhães- sessão de cortes de 12/8/1840) José Estêvão já reconhecera com desassombro, em pleno Parlamento:
“ A resistência armada é, em certas ocasiões, não digo um direito, mas uma obrigação!”
Encurralado na praça de Almeida, demitido do posto de capitão e de lente da Escola Politécnica, o grande tribuno consegue romper o cerco e deslocar-se para Trás-os-Montes, onde tenta sublevar várias localidades. A notícia da rendição de Almeida, fá-lo fugir para Paris, onde se conservará cerca de dois anos, a viver no Nº 20 da rua Laffite. Em 16 de Abril daquele ano, Costa Cabral assinava uma portaria pondo-lhe a cabeça a prémio por um conto de reis...
Em 1846, na sequência da sublevação da Maria da Fonte, cai o ministério dos irmãos Cabrais.
José Estêvão regressa a Portugal, beneficiando da amnistia que o ministério Palmela decretara para os revolucionários de 1844. Em 5 de Outubro daquele ano aparece o programa setembrista redigido por José Estêvão, com o qual a esquerda liberal pretendia pôr cobro à situação político-militar resultante da ditadura cabralista e dos acontecimentos da Maria da Fonte.
Continua>>>>>>>> amanhã
Meu caro
Poderíamos de facto tecer aqui inúmeras considerações.
Eventualmente até a presença de alguém que não reconheça a dimensão de José Estêvão.
Para encurtar teclado, a opinião que tenho é:
1. Um dos mais, se não mesmo o mais, importante parlamentar e político do seu tempo, a nível nacional.
2. A nível local, a personalidade que mais projecção toruxe a Aveiro e que mais se preocupou com o seu desenvolvimento e o seu posicionamento regional e nacional.
Genericamente... porque a sua dimensão é de facto muito interessante de se ler e conhecer.
Um abraço
Parte III
JOSÉ ESTEVÃO
D.Maria II assusta-se com o evoluir dos acontecimentos e acaba por promover o golpe de Estado de 6 de Outubro, demitindo o gabinete Palmela substituindo-o pelo ministério de Saldanha, que se apressa a restabelecer a antiga lei eleitoral e a dissolver as Câmaras.
O País vai-se revoltando aqui e ali, do norte ao sul, enquanto José Estêvão, que tinha retomado a direcção do jornal “Revolução de Septembro”, se vê forçado a homiziar-se para escapar à prisão.
Conseguindo, sob disfarce, fugir de Lisboa, aparece-nos a trabalhar afanosamente na organização das forças revolucionárias, sucessivamente em Santarém, Caldas da Rainha, Alcobaça e Nazaré. Em Dezembro encontramo-lo envolvido na formação da Junta de Setúbal e, no ano seguinte, percorre o Alentejo na luta de guerrilha—a Patuleia alastrava por todo o território nacional.
A pacificação virá de seguida, imposta por forças espanholas, francesas e inglesas que a rainha chamara a Portugal. Em 24 de Junho de 1847 a Convenção de Gramido põe fim à guerra civil e José Estêvão, amnistiado, retoma o magistério da Escola Politécnica, mas fica proscrito do Parlamento na legislatura de 1848-50.
Em 1848, uma intervenção do Duque de Saldanha no Parlamento, afirmando ser necessário “esmagar com mão de ferro a hidra revolucionária”, deu lugar à chamada Conspiração das Hidras, onde pontificavam nomes como Oliveira Marreca, Rodrigues Sampaio e José Estêvão, que durante algum tempo, defenderam soluções republicanas para a política nacional. A repressão policial naõ se fez esperar, o que obrigou José Estêvão a passar uma vez mais à clandestinidade.
No ano seguinte regressa novamente à regência da sua cadeira na Escola Politécnica e, em 1851, a Regeneração trá-lo de volta ao Parlamento.
É neste período que se bate pela construção do Liceu de Aveiro e pela passagem, nesta cidade, do caminho-de-ferro Lisboa-Porto.
O novo edifício do Liceu de Aveiro, que José Estêvão exigia, em intervenções parlamentares, desde Julho de 1853, viria a ser inaugurado em 1860, enquanto a linha do caminho-de-ferro acabaria por passar em Aveiro, depois de várias peripécias, acusações e pressões, de diversa ordem, que pretendiam calar a voz do insigne Aveirense. Segundo Luís de Magalhães, filho e biógrafo do tribuno,
“Salamanca (José de Salamanca y Mayol “1811-1883”, financeiro espanhol fundador da Companhia Portuguesa dos Caminhos de Ferro) tentou suborná-lo para que não insistisse no traçado do caminho de ferro do Norte, que levava essa linha por Aveiro. Ouvi-o dizer muitas vezes, e ouvi, até, contar que o emissário do espanhol tivera de galgar rapidamente as escadas para não receber senão em palavras a recusa da sua afrontosa proposta.”
Talvez por tudo isto, respondendo a torpes insinuações, José Estêvão, em manifesto de 1861, dirigido aos Snrs. Elleitores do Círculo d’Aveiro, afirme a determinado passo:
“Quanto a melhoramentos locaes nada posso prometter, e não vos tenho feito mais do que aquillo a que tendes direito...Não lezei nenhuma província do reino para beneficiar a minha terra. O meu voto foi sempre promto a favor de todos os progressos, qualquer que fosse a localidade do paiz que os reclamasse.”
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Parte IV
JOSÉ ESTEVÃO
O exílio em Paris, que certamente permitiu a José Estêvão observar mais de perto a instabilidade europeia e a insatisfação francesa, quiçá o germinar dos acontecimentos de 1848, bem como uma natural inquietação perante a permanente fragilidade politica e social do seu país, onde a recuperação económica se mostrava inadiável e as reformas de fomento se impunham, devem ter empurrado o tribuno para os braços da Regeneração.
Esta fidelidade à ordem regeneradora, que aprioristicamente pode ser percebida como uma incoerência do seu percurso político, só será quebrada em 1860, aquando do gabinete presidido por Joaquim António de Aguiar, embora já se adivinhe em 1857, quando, na sessão parlamentar de 23 de Maio, ocupando a sua “antiga cadeira de deputado da extrema esquerda”, discursou sobre o “Contracto do Tabaco”.
O ilustre parlamentar parece sentir o peso de uma certa incompreensão, face às suas opções políticas, e é nesse sentido que interpretamos as suas sucessivas explicações e justificações, No entanto, não devemos esquecer que tanto os regeneradores como os históricos eram facções da mesma família política, o chamado partido Progressista, nascido da coligação de todas as forças liberais que se opunham ao cabralismo. Convém igualmente lembrar que, até ao último quartel do século XIX, não podemos falar de partidos no sentido moderno do termo. Os diferentes grupos políticos tinham uma débil organização e eram, frequentemente, muito indefinidos nos aspectos ideológicos e programáticos.
José Estêvão já em 1857 mostrava o seu descontentamento pelo crescente oportunismo político, e pelos trânsfugas que se iam vendendo ao ritmo das mordomia, privilegiando com as suas diabrites o ministro António José d’Ávila, que o gabinete progressista de Loulé fora recuperar das antigas hostes cartistas e cabralistas, Aliás, seriam gabinetes presididos pelo Marquês de Loulé, companheiro político do grande tribuno ao longo de quase todo o segundo quartel de Oitocentos, o alvo dos discursos mais famosos e vibrantes do estro estevaniano:
Referimo-nos aos discursos sobre as questões do:
“Charles et Georges * ” e das,
( *Barca negreira francesa, apresada em Moçambique com um carregamento de escravos; sob a ameaça de bombardeamento de Lisboa pela esquadra francesa ancorada no Tejo, o governo devolveu o navio e pagou a indemnização exigida)
Irmãs da Caridade**
(** Instituição religiosa feminina da Congregação de S. Vicente de Paula, vocacionada para a enfermagem.O governo autorizou a vinda para Portugal de algumas destas religiosas francesas, o que levantou grande celeuma)
O probo e distinto orador jamais se venderá, antes alardeara sempre uma grande independência intelectual, uma invulgar coerência cívica e política, que facilmente captamos nas suas mais importantes intervenções parlamentares. Em 1840 já se insurgia contra a promiscuidade política, contra o amálgama ordeiro, agrinaldando o discurso do “Porto Pireu” com algumas comparações de ironia demolidora:
“ o centro da câmara é um fidalgo d’aldeia, que se pretende aparentar com todos os titulares, por consanguinidade, por afinidade, e até por bastardia!”
Quando se afastou da Regeneração, enveredando, desiludido mas não vencido, por um certo isolacionismo político, José Estêvão parece ter sentido necessidade de se explicar perante o eleitorado.
Nada melhor que dar-lhe a palavra:
“ Era natural, se falássemos, que me perguntásseis a que partido eu pertenço. E talvez não, que os genealogistas políticos vão sendo raros, e os eleitores a quem me dirijo, presam mais actos de boa governação do que pergaminhos partidários.(...)
Eu pertenço ao partido histórico pela parte que tomei em todas as suas luctas parlamentares e armadas para sustentar as liberdades públicas.
Pertenço ao partido regenerador por lhe ter dado o fraco concurso do meu voto nos muitos commettimentos com que elle despersuadio o paiz d’uma politica de theorias e paixões para o occupar de melhoramentos reaes e civilizadores. Para o futuro pertencerei de certo ao partido que começa a formar-se (...)” ***
(*** In manifesto aos Snrs. Elleitores do Circulo d’Aveiro, Aveiro 21 de Abril de 1861, assinado por Jozé Estêvão.
Impresso no Porto, na Typ. Comercial, Rua de Bellmonte,19)
O tribuno casara-se em 1858 com D. Rita de Moura Miranda e, no ano seguinte, nascera-lhe o seu segundo filho, Luís de Magalhães, já que Coimbra, quando corria o ano de 1837, lhe tinha trazido um filho natural, baptizado de Mateus, fruto de amores de estudante. Em 1860 nasce-lhe a filha Joana, que viria a falecer logo em Abril do ano seguinte, quando o pai andava em campanha natural..
Continua>>>>>>>>>>>>amanhã
Imaginava...
Que o meu amigo sabia mesmo tudo (ou quase, pois muito deve estar ainda por descobrir)!
Agora...se aqui vai colocar os brilhantes e longos "Discursos" de tão preciosa personalidade...acho que o mês de Setembro não vai chegar. Também é tão pequenino, pois é?
Este foi um bom tema que nos trouxe para avivar memórias e/ou conhecimentos.
Entre outras frases das suas intervenções, lembro uma adaptável ao tempo presente e aos nossos políticos locais que nunca sabem de nada e passam a "batata quente" para o outro...:
"Tenho-me feito entender pelo Sr. ministro ou não? Recusa-se o Sr. ministro a responder?… Embora! Essa recusa também me serve mas quero que o seu silêncio seja bem visto e brade bem alto. Tenho concluído."
Vou acompanhar os seus ensinamentos caro Terra & Sal.
Tenha um bom dia.
"V" e última parte:
JOSÉ ESTEVÃO
O ano de 1861 é para José Estêvão um período de forte actividade política. Para além de trabalhar na organização de um novo partido, como se pode perceber pelo fragmento do manifesto eleitoral atrás transcrito, ganha as eleições em candidatura de oposição ao governo. Neste mesmo ano vende a “Revolução de Septembro”, passando a colaborar activamente, desde o seu primeiro número, no jornal “A Liberdade” ( Jornal que começa a publicar-se em 26 de Junho de 1861, sendo da autoria de José Estêvão, o artigo principal deste primeiro numero. O periódico foi fundado por Jacinto Augusto de Freitas Oliveira ) em Aveiro, perante a hostilidade de Manuel Firmino de Almeida Maia, proprietário do jornal “Campeão das Províncias” e seu ex-correligionário, funda, com um grupo de amigos, o periódico “Districto de Aveiro”.
No ano seguinte, para além de continuar a trabalhar nas habituais tarefas políticas, José Estêvão irá privilegiar a Confederação Maçónica Portuguesa, da qual acabava de ser eleito Grão-mestre.
Com tradições maçónicas na família, já que seu pai, Luís Cipriano, pertencera à loja que em 1823 funcionava em Aveiro, na Quinta dos Santos Mártires.
José Estêvão foi iniciado no exílio de Plymouth, em 1828, com o nome simbólico de Pórcio.
Tendo ascendido ao sétimo grau do Rito Francês (Soberano Príncipe Rosa Cruz) o tribuno aveirense foi Venerável da Loja 5 de Novembro, de Lisboa.
Entre 1861 e 1862 José Estêvão está ainda envolvido na fundação do Asilo de S, João em Lisboa, o que faz com meios financeiros da Maçonaria, bem como, em Aveiro, de um asilo para a infância desvalida.
Repentinamente, em 4 de Novembro de 1862, José Estêvão Coelho de Magalhães morre em Lisboa, quando nada o fazia prever.
Deixa sua esposa grávida do filho que virá a nascer postumamente e que virá a ser baptizado com o mesmo nome do pai.
O duque de Loulé, chefe do ministério histórico que governará o País de 1860 a 1865, envidava todas esforços através de amigos comuns no sentido de o trazer ao governo, pretendendo entregar-lhe a pasta do Reino.
“Privando com o poder, muitas vezes, e n’algumas o seu maior esteio no parlamento, nunca ambicionou o governo, não solicitou nem acceitou mercês ou condecorações.
O peito onde pulsava tão grande coração, só ornou com a Torre e Espada, ganha no campo de batalha, e com o collar da academia das sciencias, que lhe foi conferido pelo seu talento oratório.
Eram os tropheos que havia conquistado nos dois campos de lide em que tantas victórias alcançara, e os emblemas da sua profissão - as armas e as letras”
(In archivo Pittoresco...foi um semanário ilustrado, que se publicou em Lisboa, entre 1857 e 1868. Mateus Luís Coelho de Magalhães, filho natural de José Estêvão, chegou a colaborar neste periódico.)
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Concluída esta ultima parte sobre José Estêvão e embora pense que poucos tenham tido a pachola de a ter lido, quero que saibam que me senti bem a faze-lo.
Não tive a preocupação de estéticas nem de tão pouco de ser maçudo já que, o assunto é sério de mais para me preocupar com essas ninharias.
Se tiver conseguido que um só Aveirense, tenha aprendido mais alguma coisa sobre José Estêvão, já foi motivo justificativo e de felicidade para mim.
A minha fonte de pesquisa foi um livro publicado:
“Aveirenses Ilustres - retratos à minute”
Edição: X Encontro de Professores de História
Da Zona Centro - Aveiro, Maio, 1992
A autoria da narração histórica no todo, que aqui transcrevi, deve-se ao Senhor Professor de História, Manuel José Gonçalves de Carvalho, ao tempo, Professor de História da Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães de Lima, Aveiro...
A quem agradeço e presto a minha homenagem, pelo trabalho de mérito que desenvolveu à volta desta Grande Figura Aveirense que foi José Estêvão e que facultou a todos de uma maneira cómoda, conhecê-lo melhor.
Com os meus cumprimentos e agradecimentos, vai também a minha admiração e satisfação por saber que ainda temos professores assim...
Terra & Sal
Olá meu querido
fizeram me um desafio,ai eu quando
sou desafiada nao paro ...
vai lá e diz me tu se defeni bem a minha pessoa desejo te um bom domingo de muita paz
e deixo te o meu
:)))))))))
beijooooooo
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