terça-feira, agosto 22, 2006

22 comentários:

Aprendiz de Viajante disse...

O comentário que deixaste no meu blogue foi muito especial, verdadeiro...

Não tenho muito tempo para andar a comentar pelos blogues, viajo, vejo mas raramente escrevo alguma coisa., por isso, mesmo que eu não te diga nada, podes ter a certeza que te acompamharei daqui para a frente.

Um bjo

Aprendiz de Viajante disse...

Terra & Sal

Vejo pelo que publicas que revelas uma grande capacidade de observação e tens o poder da crítica, fico muito feliz pela análise que fazes do meu trabalho, embora exagerada...

Não pude deixar de te dizer algo... as tuas palavras tocaram-me!!!

Um bom fds para ti.

Terra e Sal disse...

Cara Wicca:

Os Açores pode orgulhar-se dos filhos que tem, de pessoas como tu...

Diariamente abres portas e janelas e arejadamente mostras o perfil, o carácter ímpar de uma terra que procura na harmonia e fraternidade, o amor que deve existir entre todos nós.

Não exagero nos meus comentários,nunca o faço, seja onde for, gosto de transmitir o que sinto, seja o bom ou o mau.

Procuro não ver só com os olhos,tento sempre ir mais longe quando olho,reparto com o coração aquilo que os olhos vêm.

Daí sentir que tens procurado e conseguido exaltar o que vês, e o que sentes quando vês.
É que só assim se consegue fazer entender aos outros o que lhes damos.

Vejo a beleza do que transmites...
Mas também vejo o amor, o carinho, o orgulho que uma filha tem e dedica, a um pai extremoso.

A beleza das imagens e as palavras simples mas doces e lindas que as acompanham, são um bocadinho dos Açores que orgulhosa e desinteressadamente repartes com cada um de nós.

Que não esmoreça nunca esse entusiasmo dentro de ti.
Que o mar, o céu e as estrelas te dêm sempre saúde e inspiração para continuares a tua obra.

Tudo de bom para ti e para os teus entes queridos.
Um bfs

Terra e Sal disse...

Caríssimo e Respeitável
Dr. Jaime Magalhães de Lima:

Foi minha intenção perante tantos e tantos conterrâneos desta sua e nossa linda e querida terra, começar a exaltar os nobres valores de homens bons e livres que a ilustraram...

Há outros, mas queria começar por si Caríssimo...
Azar meu, parece que comecei mal...

É que ninguém está interessado em falar de si, dos seus "pensamentos" do legado que nos deixou...

Parece-me que a memória apenas perdura nos cantos de algumas ruas, um busto na cidadee e muitos nomes de escolas...

É por isso que eu embirro sempre com isso dos nomes em ruas...
É que depois ninguém sabe quem foi...

Bem ali meti a casa que o viu nascer e tudo, mas nada, tudo “moita-carrasco”

Queria sair da monotonia, mas
acredite, Aveiro não se mexe, está doente, muito doente...
Parece mesmo que nos invadiu alguma peste...

Até fazemos feiras de bruxas, de rezas e exorcismos, mas continua tudo na mesma.
Ou será que a “direita” anda arredada por ver no Caríssimo dr., um tolstoiano?

Cá para mim o "pessoal" anda é pelos bares até de manhã e depois não tem pachola para isto...

Vou para a praia, para a nossa Caro Dr. Magalhães de Lima...

Ali em S. Jacinto, tem bandeira azul...
Se presisar de algo é só chamar...

Pé de Salsa disse...

Caríssimo Terra & Sal,

Realmente reparei que esta linda casa com azulejos históricos faz parte dos monumentos de Aveiro e pertenceu ao grandioso Dr. Jaime Magalhães de Lima...
Daí a adivinhar o que "pretendia" ao apresentá-la...sem uma dicazinha sequer...é muito difícil!
Agora sim. Com tanta mediocridade...desinteresse e inexperiência...restam-nos os grandes Homens do passado, mesmo que muito recente!
O Povo é soberano Terra & Sal. Resta-nos aguardar e aguentar!

Cumprimentos para si.

Migas (miguel araújo) disse...

Meu caro e ilustre Terra & Sal.
De fato se pretendeu enaltecer a obra e a vida de Jaime Magalhães Lima, devo reconhecer o meu lapso e pedir-lhe sinceramente as minhas maiores e sinceras desculpas.
É que por razões estritamente pessoais e familiares essa imagem traz-me outras realidades que não posso e não quero comentar.
Um forte abraço

Terra e Sal disse...

Olá Pé de Salsa:

Não tenho a sorte de fazer como o “Pé de Salsa”, que “implanta” uma, ou meia dúzia de fotografias, e toda a gente sente e compreende.
O desgraçado deste Blog. nasceu “tosco” não evoluiu, e “tosco” vai morrer um dia destes.

Efectivamente a casa, um palácio ao tempo, de que falamos foi onde nasceu uma das ilustres figuras de Aveiro, o Dr, Jaime Magalhães de Lima.
Era propriedade de seu pai, Sebastião Carvalho de Lima, um bem sucedido aveirense em terras do Brasil, que era casado com uma senhora da nossa vizinha freguesia de Eixo.
Foi construído entre 1857/1858

Os azulejos, uma preciosidade, como diz e bem, vieram do Porto, suponho que da fábrica de Massarelos, não consegui apurar.

Dado saber o seu interesse por estas coisas, saiba que foi a primeira casa (palácio) a ser revestida a azulejo, em Aveiro.

O Dr. Jaime Magalhães de Lima, foi um grande escritor, um monárquico convicto, ao contrário do seu irmão Sebastião Magalhães de Lima, um republicano.
Sabe-se que o assassinato do Rei D.Carlos, fez com que toda a sua vida se modificasse em comportamento.

Outra curiosidade é que o Dr. Jaime Magalhães de Lima, foi talvez o maior impulsionador da implantação do eucalipto em Portugal.

Já agora o eucalipto é oriundo da Austrália.
Saiba também que a Quinta de S. Francisco ali em Eixo, logo a seguir à Oliveirinha era pertença sua, estando agora na posse de Portucel.

Entre outras árvores que formam aquele belo bosque, tem à volta de cem tipos de eucaliptos.

Gostei de o ter por cá, como sempre.
Cumprimentos e boa semana.

Al Berto disse...

Viva:

Já que fala em Tolstoi pode-se dizer que Jaime de Magalhães Lima advoga na sua filosofia um retorno à simplicidade, ao ascetismo e à natureza.
A sua reflexão filosófica começa, em “As causas do Pessimismo”, por uma análise do espírito moderno, procurando diagnosticar as consequências adversas trazidas pelo Progresso.
Para ele às causas para o estado de angústia moderno, como a teoria evolucionista entretanto estudada, seria necessário acrescentar o exacerbamento do individualismo e o espírito de análise trazido pelo progresso intelectual:

Dizia ele: "actualmente, o homem é simultaneamente espectador e actor e aos tormentos da miséria junta os horrores do espectáculo da própria miséria. O espirito de analise aniquilou toda a espontaneidade, todo o impulso inconsciente.”

Também passei por aqui para lhe desejar um bom fim de semana.

Um abraço,

Terra e Sal disse...

Meu Caro Migas:

Respeito a “animosidade” que tem por aquela casa.
Ao tempo não era uma casa, era um palácio, ali albergou o Rei D. Manuel II, e muitos ministros e figuras de destaque, da vida pública.
Teve outras funções, algumas desgraçadamente, bem complicadas.

Mas à distância, devemos olhar para aquilo que fez história, e a história como sabemos só conta coisas boas, quando escrita por “nós”.
Como já disse ao “Pé de Salsa” ali nasceu o Dr. Jaime Magalhães de Lima, em 1859, um homem que, enriqueceu e enriquece ainda hoje, Aveiro.

Olhe, dava no futuro, se não pertencesse já ao passado, um bom presidente de Câmara... Para sua “felicidade”já que, cá para mim, e à minha “moda” ele era de “direita”
Um monárquico convicto foi dirigente local, do Partido Progressista, (imagine) até ao Regicídio em 1908.

Além dos livros era um apaixonado pela agricultura.
Foi amigo de Léon Tolstoi, Antero de Quental, D. João Evangelista Vidal, Acácio Rosa de Verdemilho, Alberto Souto, Jaime Duarte Silva e outros...

A sua melhor fotografia, dizem estar na posse da família de Acácio Rosa.
Trocou correspondência com Tolstoi, embora não exista da parte de J.M.L. qualquer comprovativo e por um motivo bem curioso.

É que situações “complicadas” vividas ali numa das Gafanhas, deu origem que a sua mulher, rasgasse ou queimasse toda a correspondência enviada de Tolstoi para ele.
Sabe-se que Tolstoi era seu confidente...
É por isso que eu não gosto de confidentes...
No espólio de Tolstoi elas existem, penso que estão agora nas mãos de um americano qualquer (tinha de ser)

Como disse a primeira casa em Aveiro revestida a azulejo foi aquela casa (Palacete do Carmo).
Já agora, a segunda foi a Igreja da Misericórdia ali ao lado da Câmara.
Depois foi sempre a aviar, e hoje até a minha o é.

Escreveu um sem números de livros:
”Dificuldadees étnicas”Rastos de sonhos””Do que o fogo não queima” “Eucaliptos e acácias” etc. etc.
E muitos escreveram a seu respeito.
Foi fundador e director do Jornal “Vitalidade” (semanário monárquico)

Mas eu aqui quero ser apenas uma espécie de “Caras” ou “Lux” e andar só à volta de cusquisses que sei lhe aguçam o “apetite”.
Nasceu em 1859 e morreu aos 77 anos, em 1936

Vou mudar o post., já que você e o Pé de Salsa “embirraram” com a casa...
Cá para mim, vocês sabem do “caso” da Gafanha
Um Abraço

o alquimista disse...

Olá amigo as palavras que me deixas-te são uma ponte de conhecimentos que pretendo partilhar contigo...assim o farei...

Abraço

Terra e Sal disse...

Meu Caro Mostardinha:

É um prazer recebê-lo aqui nesta “cabana de montanha” onde me refugio das intempéries sociais que grassam pela cidade.
Interessante o tema que apresentou sobre Magalhães de Lima e o seu contemporâneo e amigo, Tolstoi.

Deixemos por breve momentos, Tolstoi e Magalhães de Lima e as suas filosofias sobre as “Causas do Pessimismo” e voltemo-nos para as nossas...
Quem sabe se daqui a um século, não nos fará ter aí numa rua qualquer, o nome escarrapachado, por “filosofarmos” aqui na blogosfera...
É que, antes de entrarmos na universalidade filosófica do tema, humildemente ou não, rescrevamos à nossa maneira o assunto é que, o que se passou há cem anos, é passado, e nós vivemos o presente.

Debrucemo-nos sobre as nossas preocupações que não deixam de ser e mais que nunca as “Causas do nosso pessimismo”
Quem é livre pensa por si...
É certo que se baseia na base do legado e experiência dos outros.
Nós, os portugueses, somos culturalmente pessimistas e acima de tudo impacientes.
Temos de reconhecer que evoluímos e que crescemos.
É certo que muitas vezes o fizemos atabalhoadamente nestes últimos 32 anos, considerando a “Era pós 25 de Abril”.

Tivemos altos e baixos, e continuamos atrasadíssimos em relação àqueles países que estão hoje, e antes já estavam, na vanguarda, no topo do desenvolvimento.
Eles foram vencendo as etapas, uma de cada vez, e vão vencendo ainda por muitos mais anos, outras que vão surgir...
É que nós, em relação a eles, partimos muito atrasados para essa “corrida”...
Vivemos durante 500 anos à sombra do nosso Império, que abrangia áreas tão distintas como: Oriente, Brasil e África.
Tudo se foi...
E agora, após o 25 de Abril, retrocedemos até aos Descobrimentos, e cá para nós, penso que teoricamente nunca saímos de lá.

Perante esta triste realidade, sentimo-nos pequenos, procuramos justificações para o nosso atraso, escondemo-nos dos outros, e justificamo-nos uns aos outros, que somos pequeninos, que nos falta espaço...
Tudo isto é a “Causa do nosso pessimismo” e é uma falsa questão.
Outros países com metade do nosso espaço, mostram um desenvolvimento soberbo.
O que é a Holanda em “espaço” a Bélgica, a Suiça, a Dinamarca e muitos outros?

Continuamos atrasados porque valorizamos aqueles que nada fazem.
É que o trabalho para nós, mercê de uma cultura errada, não é ainda hoje, nem nunca foi no passado, muito prestigiante.
Está a ver, íamos por aqui e se tal fosse possível, daqui a bocadinho tínhamos esses “Gigantes do passado” a meter-se na nossa conversa...

Bem, mas deixemos isso e vamos ao Jaime Magalhães de Lima e Tolstoi, contemporâneos e amigos, cujos “pensamentos” e filosofias se entrelaçam e confundem.
Ambos viveram numa fase de intersecção de gerações de filosofias e estéticas.
A sua reflexão filosófica começa efectivamente, como diz o Mostardinha e bem, em “As causas do pessimismo”

Foi uma fase de viragem.
Uma análise à necessidade do retorno à simplicidade, ao ascetismo e à natureza.
Analisaram o espírito moderno, antecipando-se ao tempo e diagnosticaram as consequências adversas trazidas pelo Progresso...
Tendo como base, suponho, o fracasso da Revolução francesa.

Para ele J.M.L. (ou eles?) o homem era simultaneamente o autor e espectador e aos tormentos da miséria junta os horrores do espectáculo da própria miséria...
Todos estes pensamentos filosóficos causaram um afastamento da religiosidade de J.M.L, não sincera como se constatou mais tarde, sendo pois, apenas provisória.
Agora teríamos de falar do leigo que se tornou “franciscano”...
Importa é que saibamos que foi um grande escritor, ensaísta, e crítico, um franciscano pela natural humildade, e um tolstoiano por formação cultural e ética..

Não me querendo alongar, penso que Jaime Magalhães de Lima reconhecia nos autores russos um fundo de simpatia humana, e sobre Toltoi invoca a imagem que a sua conhecida biografia difundiu:
” A do Conde que trabalha como sapateiro, que abriu a sua propriedade a todos os pobres a quem prodigaliza com os seus bens, manifestando um estado de espírito onde se sobrepõe um desapego dos bens terrenos, o ardor em aliviar o sofrimento alheio, numa imperiosa necessidade de abnegação e sacrifício.

Muito mais e objectivamente poderíamos dizer.
Mas fiquei satisfeito pelo seu interesse neste homem que nos orgulhou no passado, e agora no presente.
Foi bom tê-lo por cá
Um abraço

Terra e Sal disse...

Alquimista, meu Amigo:.

É um prazer ter-te em minha casa.
As fontes são tuas porque a água sai do teu coração...

Eu sou apenas um viajante que caminha no labirinto de uma caverna escura, mas sabe que quando encontrar a luz, a saída está ali.

Quando sair e o Sol aquecer,sei que tenho de procurar a sombra debaixo de uma árvore, será uma acácia, de que gosto, e conheço.

A tua casa é um templo, em que procuras e consegues que seja justo e perfeito.
Vais construindo-o devagar, pausadamente, como se fizesses dele um ritual...

As pedras, uma a uma, vão sendo sobepostas, sem pressas, porque sabes que tens todo o tempo do mundo, e por isso mesmo os ângulos estão bem definidos e apresenta harmonia, paz, e amor no trabalho.

Quando lá entro sinto-me bem, penso que todos se sentem...
Todos são envolvidos, alguns mesmo sem se aperceberem...
Consegues ali, fazer uma cadeia de união, que envolve toda a gente, mesmo aqueles que lá não estão, estão lá também...

Podem estar espalhados pelo mundo, na fartura ou na miséria, mas sei que os sentes lá, e eles estão efectivamente lá, juntos de ti, junto de todos.

Pouco tenho para partilhar mas o que tenho, divido-o contigo.
Um abraço . . . . . . .

lo disse...

Olá Terra & Sal
é um prazer receber a tua visita,
em que as tuas palavras me deixaram sem jeito,obrg
por gostares da minha casa, tudo que eu posto como eu vi que entendestes é o que sai da minha alma é uma parte de mim.
meu querido amigo se me permites que te trate assim,tu serás sempre muito bem vindo na minha casa.
E para não perder o teu rasto vou te linkar no meu portal :)))
mas deixa me dizer que a tua casa
é muito agradavel de se entrar com fotos muito interessantes.
:))))))))))))
beijoooooooo

AC disse...

As coisas que recordam a propósito duma fotografia!
Aqui na aldeia, não se arranjam problemas destes. Tínhamos um edifício interessante, a escola pública, creio que arquitectura do estado novo e, para evitar polémicas futuras, deitou-se abaixo, tendo sido substituída por um lindo rectângulo de cimento.
Temos um edifício apalaçado, propriedade privada, a quem ninguém liga nenhuma e que há-de cair de maduro. Evitam-se assim polémicas futuras.
Cpts

Terra e Sal disse...

Obrigado Sensualidade:

O saber é feito dos conhecimentos que adquirimos.
Para isso temos de viajar e saber absorver o que nos é oferecido.
Andava por aí quando encontrei o teu recanto que é diferente...
Como diferentes são os lugares que cada um de nós ocupa na vida.

Repousei da austeridade que nos é imposta por convencionalismos que fazem a regra, e que tu, livre no pensar e estar, ultrapassas e desmascaras, quanta hipocrisia há nisso.
Consegues libertar o que é oprimido por preconceitos.
Ser-se livre é isso.
É não precisar de esconder, seja o que for.

A sensualidade é também uma manifestação de sensibilidade.
O corpo e a mente é sufocado por tabus que tu e à tua maneira, tentas libertar dentro de cada um.

Vou ser tua visita sempre que puder e de cada vez vou aprender a ver o que qualquer um pode fazer se olhar para dentro de si mesmo.

O mundo é feito de sensações.
Das más estamos todos cheios, é que todos os dias nos entram pela porta dentro
As boas ficam cá fora, estão escondidas, e temos de as procurar se as quisermos encontrar.

Retribuo com estima a tua amizade, que sinto e agradeço.

Um beijinho e tem uma boa semana.

.

Terra e Sal disse...

Meu Caro Abel Cunha:

Não se admire meu Caro de por aí deitarem um edifício público abaixo que marcou uma época e possivelmente muitas gerações que ali aprenderam as primeiras letras.
Nós por cá também temos indigentes que fazem por analogia a mesma coisa.

Um edifício antigo, para mais público, é sempre um marco histórico.
É uma fonte de recordações para muitas e muitas gerações.
É sempre uma recordação física e quando ali passamos faz-nos recordar, sentir e viver, bons e alguns, porque não, maus momentos...
Mas todos eles, agora à distância continuam a ser uma lição viva, que nos continua a estimular ou nos ajuda a corrigir o que de mal fizemos

Ele acima de tudo foi nosso, foi dos nossos amigos, foi de gerações...
Mas hoje, o materialismo a ganância a arbitrariedade são reis e senhores, em todo o lado, seja aí ou por aqui.
Por cá, a coberto da “noite” e no silêncio das trevas, também destroem edifícios únicos que marcaram épocas.
Quem não tem passado não tem alma, e pelo que se vê anda por aí muito desalmado...
E pior que isso é, ninguém lhes pôr mão para lhe dar ou enfiar um sacramento qualquer que os salve do esconjuração.

Cumprimentos para si

Aprendiz de Viajante disse...

terra & sal

Impossivel ficar indiferente ao que dizes, és diferente, VÊS mais longe...

Terra e Sal disse...

Amiga Wicca:

É sempre bom repartir com os outros sentimentos elevados, seja em relação ao mundo, ao homem ou à natureza.

O mérito está todo em ti ao dares o mote dos teus pensamentos para a mudança de comportamentos.
É que o mundo não muda com pregações, sabemos e está provado.
Procuremos é cada um de nós ser diferente...
Pelo bom exemplo de cada um, ele torna-se de certeza bem melhor
Mas tudo para te dizer que continuo a gostar do teu jardim que é uma “fábula” viva e linda.
Abraço

Migas (miguel araújo) disse...

Caro Terra&Sal
Não mude.
Não tem que o fazer pela minha "birra".
Aliás nada tem a haver com a excelente lição histórica que aqui nos traz, alguma conhecida por mim por alguns livros de Aveiro que possuo e outras extremamente curiosas que não conhecia de todo.
Foi execelente.
Mas o que me provoca algum desconforto, foi um passado mais recente.
Um Abraço

Terra e Sal disse...

Caro Migas:

Aquela casa não lhe traz boas recordações, seja pelo que for, não interessa.
Toda a gente tem coisas que são só nossas, e connosco devem permanecer...
Umas são boas, outras nem tanto assim.
São nossas, fazem parte do nosso espólio interior, da nossa alma, do nosso espírito, e por isso mesmo não devem ser profanadas por ninguém.

A casa vai desaparecer naturalmente e só ainda não foi, por inércia da minha parte.
Mas cada um de nós “per si” tem de dar a conhecer e dividir grandes ou pequenos conhecimentos que tem da história da cidade, e das suas gentes, nem que seja só em esboço.
Foi essa a minha intenção.

Tivemos figuras grandes, ouvimos falar delas, vemos nomes profusamente “distribuídos” por escolas, ruas e jardins em sua homenagem, e no fundo, não temos noção nenhuma da razão de tanto destaque, porque desconhecemos totalmente em que se distinguiram dos outros...
É que aqueles que deveriam ser os responsáveis pela sua divulgação não o fazem, porque ainda são mais ignorantes que nós.

Em contrapartida, essas entidades que têm uma grande responsabilidade para com os seus concidadãos, e que nem se apercebem disso, não se sentem como deveriam sentir vocacionadas para tanto...

Criam entretenimentos nocivos para todos, particularmente para a juventude...
Parece-me quererem manter a ignorância, ou endossarem a que têm, recriando modos de vivência afastados da cultura...
Vivemos assim, uma reciclagem dos famigerados tempos, que julgávamos estarem para todo o sempre excomungados.

Por isso pertence-nos a nós, por dever, mesmo na nossa pequenez, fazer o trabalho que pertencia em boa verdade a outros...

Um abraço Miguel

lo disse...

Olá meu amigo
obrg pelas palavras maravilhosas que me deixastes,bom eu pensei e decidi continuar embora ande um pouco cansada sem inspiração
mas o pouco de inspiração que tenho vou postando.
deixo te o meu
:)))))))))
beijoooooooo

lo disse...

Ah é verdade meu amigo
se és muito sencivel é melhor leres sentado. hihihih
brincadeira querido mesmo triste tou sempre assim,
bom a ti sei que sabes separar as coisas mas outros...
não sei não hihihih.
:))))))))))))
beijooooooooooo