terça-feira, junho 02, 2009

Excerto da intervenção de Nuno Marques Pereira do Partido Socialista:









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“O argumentário usado é, em alguns aspectos, falacioso por padecer de rigor e com uma tal carga demagógica que chega a causar espanto”, acusou o vereador socialista Nuno Marques Pereira durante a reunião pública realizada ontem à tarde.O autarca confrontou a maioria com uma série de investimentos que atribuiu em parte às boas influências do Governador Civil, Filipe Neto Brandão, e do deputado Afonso Candal, mas também de projectos herdados da gestão de Alberto Souto.“A Câmara e bem, apenas teve de aceitar”, vincou, enunciando o Polis Ria, a ligação ferroviária ao Porto de Aveiro, a plataforma logística de Cacia, o comboio de alta velocidade, o Museu de Aveiro, a Comarca do Baixo Vouga e o Tribunal Administrativo de Aveiro.Sobre a Unidade de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) em Eirol para lixos domésticos da ERSUC, também apresentada no rol das realizações da maioria, o PS entende que a Câmara “não zelou pelos interesses do município”.Entendem os socialistas que deveria ter existido “solidariedade regional” para a escolha do equipamento, já que Aveiro acolhe há 12 anos o aterro intermunicipal que serve vários concelhos.Para Nuno Marques Pereira, a UTMB “forçou” o Governo a inscrever o eixo rodoviário Aveiro/Águeda no plano rodoviário “não outra razão”.Nos recentes discursos da maioria “pairou sempre o anátema” dos anteriores mandatos de Alberto Souto (PS), exemplificando com a referência aos juros e amortizações da dívida que estariam a onerar as novas gerações. “Desde há 12 anos que usufruem de uma obra notável”, referiu o vereador, avançado com diversos exemplos.A propósito de responsabilidade política, citou Sá Carneiro, para quem nos primeiros seis meses de um mandato era “admissível” atribuir culpas aos governantes anteriores “mas daí para a frente quem está no Governo tem de assumir as responsabilidades”.Para Nuno Marques Pereira, não cumpriu o compromisso de resolver o problema financeiro como “agravou” as contas, sem acompanhar o empréstimo de 58 milhões de euros “com medidas concretas para combater o défice estrutural”.A maioria “foi uma desilusão” por não resolver outros problemas como a dívida para com o Beira-Mar, a reestruturação das empresas municipais ou a ausência de candidaturas para renovar o parque escolar.Maioria promete rebater argumentos O vice-presidente da Câmara, Carlos Santos, enquadrou as críticas do PS no âmbito da campanha eleitoral. “A maioria também terá os seus argumentos e na altura responderemos”, disse após a intervenção do eleito socialista. Esta intervenção fazia prever o silêncio do presidente do executivo mas Élio Maia acabaria por comentar as acusações. Aludiu, a propósito, ao seu discurso na recente visita presidencial de Cavaco Silva. “Tivemos sempre o cuidado de dizer que procuramos envolver todos os agentes e forças políticas em tudo aquilo que construímos em Aveiro”, ressalvou.·Acabaria, contudo, por sublinhar a acção da maioria em “retomar” projectos “parados há anos de mais”.“Não é por acaso que foi possível retomá-los e agora estão a andar”, disse pedindo o reconhecimento e empenho deste executivo.
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Fonte: “Notícias de Aveiro”

2 comentários:

Anónimo disse...

Li no D.A. de hoje a "boca" que o vereador Marques Pereira mandou por a Drª Regina, presidente da Mesa da Assembleia Municipal em Aveiro, aquando da visita do Presidente da República a Aveiro ter aproveitado para fazer propaganda eleitoral ao PSD, e claro, à sua própria pessoa, dado ser candidata ao parlamento europeu.
Não acha isso deselegante por tanta falta de "chá"?
Tal comportamento só por si, não era merecedor de um Post?

Anónimo disse...

Esta gentinha é escandalosa e sem um pingo de vergonha.

Tentam mandar areia para os olhos das pessoas, acusando outros e, dentro da sua "família", é só podridão.

Falam de valores, de "política de verdade" e não passam de uns oportunistas.

Estou a lembrar-me do caso BPN. Que pouca vergonha!!!

Leitor atento